domingo, marzo 31, 2013

Concentración por nova entrada ilegal de gaseiro na Ría - Vídeo e Fotos

Tags

Onte celebrouse unha nova concentración, ante a entra na Ría do "LNG Lagos", convocada polo Comité Cidadá de Emerxencia para a Ria de Ferrol. Este buque gaseiro fixo o 140, desde a entrada do Galicia Spirit en maio de 2007. O compañeiro Fernando Ocampo tomou a palabra, nesta ocasión para recordar que a planta está a funcionar pese ás sentencias reprobatorias que existen contra ela, a última ditada polo Tribunal Supremo.

Esta loita cidadá que non cesa, ten como obxectivo a defensa da vida e da Ria de Ferrol, seriamente ameazadas pola existencia desta planta regasificadora no medio dun asentamento tan densamente poboado. Unha planta que, como ven denunciando este Comité Cidadá, nestes momentos está a funcionar como mero almacén de gas para operacións especulativas no mercado gasista.



Vídeo: Ártabra 21.

Fotos: Susete'70.
__________

No nome de Elena Dumitro, ... Por Lupe Ces


Por Lupe Ces [*]
30.03.2013


Foi-me dificil atopar nos jornais, nas televisons, nas redes sociais... o seu nome. Ela , Elena Dumitro, fria, sem vida, depois de parir quatro para o mundo, desfazia-se em sangue e frio de baldosa, numha rua da Milagrosa, na cidade de Lugo. A vida roubada a golpe de machada. Ela, Elena Dumitro, dim que é a número 13. Com seguridade ergueu-se esse dia preocupada polo que comer, e querendo que todo fora bem. Nom sabia que ia pagar coa vida essa batalha. Dera moitas. Sabia como começavam e algo nela impedia-a calar e outorgar. Arriscava-se em cada umha delas, às vezes nom moi consciente, de até onde podia ou nom porfiar sem correr muito perigo. Esta última batalha perdeu-na definitivamente. As mans das vizinhas, arrastrando-a longe do campo de batalha nom conseguiram salva-la, tam só coloca-la no espaço público como umha combatente mais, umha combatente abatida.

Hai semanas aparecia nos médios de comunicaçom um inquérito onde se refletia que umha parte da povoaçom opina que a violência machista nom tem soluçom, que é algo inevitável, que sempre existiu. Também opina que as leis aprovadas resultam ineficaces para rematar coa violência machista. Hai algo de sabia intuiçom nestas opinións que vam em aumento, porque as leis, as políticas de igualdade, mesmo a mobilizaçom cidadá que segue a cada assassinato, nom fai albiscar o fim desta violência. Mais ao contrario, parece recrudescer e mostra-se imparável e cruel. É certo que na memória colectiva sempre existiu, mas as altas tasas de suicídio entre os agressores; o assassinato de filhas e filhos menores para infringir a morte em vida, e o incremento do número de moças assassinadas, falam dum fenómeno social com expresons novidosas que quando menos, precisa dum fondo análise ou doutras leituras para a sua comprensom e a sua erradicaçom.

Em todo caso, estamos ante umha batalha cruenta que gera sofrimento, destruçom, feridas e morte. Um guiom que se perpetua e se reproduze em múltiples escenários e na transversalidade social e generacional. Eu afirmo, como o afirmara já hai mais dumha década a feminista galega Begonha Caamanho, que é umha guerra.

Esta guerra, coma todas as guerras, mata. É umha guerra de dominaçom. É a guerra que o Patriarcado livra contra as mulheres do mundo. Umha guerra da que nom se dam partes nem nas grelhas informativas nem nas análises políticas. Esta é umha guerra nom reconhecida, oculta. Nom porque nom se nos informe das mais encarnecidas batalhas, aquelas que incluem soldado-suicida por exemplo, ou porque desde as organizaçons sociais e políticas nom se condenem os feitos e se reivindiquem medidas para luitar contra o que se considera umha “lacra”, senom porque ao nom reconhecer a existência desta guerra, como tal guerra, fai-se umha análise errada em quanto aos mecanismos e recursos que deveram por-se em marcha para conseguir a paz. Umha paz que traia a justiça e a liberdade para as mulheres.

O Patriarcado faz a guerra às mulheres do mundo cum exercito ingente de homens, algumhas mulheres e instituiçons e recursos. Trata-se dumha guerra de dominaçom moi prolongada no tempo. Leva vantaje na guerra psicológica e de propaganda, utilizando médios e centros criadores de opiom e ideológicos. Leva vantaje porque governos, instituiçons religiosas e educativas mostram essa dominaçom como natural ou de orde divina todos os dias. O Patriarcado tem vantaje também nos enfrontamentos corpo a corpo, pois estes campos de batalha som milhons em todo o planeta, mas ao entrarem no terreio do privado fam-se invisibeis, e as mulheres devem dar em solitário essa batalha fronte a um soldado bem armado ideologicamente e às vezes mesmo programado para matar.

As mulheres loitam, rebelam-se contra os péons do Patriarcado. Dam a batalha pola liberdade, contra a injustiça da opressom. A discriminaçom, a escravitude, a submissom, esmaga-as coma umha lousa nas cousas cotiás e nas extraordinárias, em cada minuto cos seus segundos das suas vidas. A sua resposta provoca a violência machista. A chama da liberdade que arde nelas provoca a reacçom da mente machista, do soldado do Patriarcado, para imponher a submissom. Mas essas batalhas dam-nas na mais absoluta soidade. Aí atuam o medo, o sentimento de culpa e a presom social que destroem a autoestima. O Patriarcado vence as mais das vezes nom só porque tem tecidas alianças cos poderosos cos que se retroalimenta para perpetuar-se, senom porque se enfronta a um exército de mulheres desorganizado e dividido em milhons de células de resistência, mas sem a suficiente conexom. Um exército que apenas conta com organizaçons próprias que conformam um inusual movimento social, o feminismo, moi atomizado, que nunca conseguiu a hegemonia social e que nestes momentos a nível planetário conta com poucas alianças e muitos inimigos. Inimigos com tanto poder que mesmo bombardeiam e destroem países inteiros e borram da categoria de cidadania ao 50% da populaçom, mediante leis sharias, leis de família e outras ordenaçons políticas e sociais tam gorentosas para o Patriarcado e tam uteis para o Império agonizante. Inimigos com tanta influência que logram centrar a esperanza dum mundo melhor na eleiçom dum Papa numha das instituiçons mais misogenas da história da Humanidade.

É preciso reformular a estratégia. Som tempos de cambio. Fala-se do fim dum ciclo histórico. Desde o feminismo temos que reflexionar sobre que papel nos toca jogar neste momento de cámbios. Que caminho tomar se queremos que o fim desta guerra chegue quanto antes, e sobre todo, que a sinatura da paz conleve a desapariçom do Patriarcado, que nom à desapariçom dos homens e mulheres que servem nas suas filas. Todo aponta a que essa nova estrategia aponta a dous frontes de luita: a guerra de propaganda ideológica, e a batalha pola deserçom massiva dos homens que servem ao Patriarcado.

Eis quatro puntadas para começar a tecer a peça:
  • Arrincar do discurso feminista a vitimizaçom. Som combatentes, luitadoras pola liberdade, nom som vítimas. Enfrontam-se ao opressor, desafiando a autoridade patriarcal, as normas do poder. Exercem a liberdade de amar, de desamar, de decidir, de opinar, do sem permisso ... som activistas da igualdade, mas som activistas sem consciência de se-lo e sem organizar.

  • Incluir aos homens no compromisso e no activismo feminista, impulsando desde as organizaçons e movimentos transformadores mistos a sua participaçom e visualizaçom nas políticas de igualdade e na elaboraçom de alternativas ao patriarcado. Impulsar a horizontalidade nesta luita, ampliar ao colectivo masculino a falta de hierarquias que sempre praticou o movimento feminista. Criar e fomentar liderazgos masculinos neste campo, impulsando o liderazgo feminino noutros campos de luita muito masculinizados.

  • Reformular o discurso feminista para romper a barreira que separa as activistas das até agora chamadas vítimas. Nem som vítimas, nem todas somos vítimas. Deveremos conformar umha grande irmandade em rebeldia. Criar redes e alianças que visibilizem as resistências. As pequenas e ailhadas, e as mais grandes e colectivas. Animar a que essa resistência nom se faga em ilhamento, senom unindo-se, organizando-se, participando, para estar mais seguras, para medrar, para aprender das resistências das outras.

  • Fortalecer o movimento feminista, impulsando alianças entre os distintos colectivos e participando com voz própria na construçom dos novos sujeitos políticos transformadores que estam a agromar tanto na Europa coma no norte de Africa. Feminismo é democracia, ou se preferimos, nom hai democracia sem o reconhecimento dos direitos do 50%.
[*] Lupe Ces Rioboo -Caranza Ferrol 1953, é mestra, activista social, integrante da Marcha Mundial das Mulleres e da Rede Social de Ferrol Terra. Forma parte do Colectivo Ártabra 21.

Blogue persoal: Caranza free opiniom
____________

venres, marzo 29, 2013

Galiza Ano Cero, unha televisión diferente para o país


"Xuntas. Sen ánimo de lucro. En código aberto e baixo licenzas libres. Dende abaixo á esquerda. Outra televisión". Con este lema preséntase Galiza Ano Cero, un "proxecto de activismo audiovisual", en palabras dun dos seus voceiros, que botará andar nuns quince días na web co seu primeiro programa de debate político e coa súa primeira entrevista. Será a estrea dunha novidosa canle de televisión nacida dun grupo dunhas quince persoas que se abre desde xa á participación de todo aquel que queira colaborar.
Galiza Ano Cero botará andar nuns quince días co seu primeiro debate e entrevista colgada na Rede
Constituídos arredor dunha asociación cultural recentemente creada, este grupo de xente viu neste proxecto algo "máis necesario que nunca". "Hai un secuestro integral da democracia e dos espazos de comunicación democrática", unha eiva e unha necesidade que comprobaron logo de promover nun local da Coruña unha serie de coloquios políticos con motivo das pasadas eleccións autonómicas e que acadaron moito máis éxito do previsto, tanto polo público presente nos faladoiros como polo seguimento que obtiveron a través da súa difusión na internet.

"Naquel momento decidimos probar cun foro de debate situado radicalmente á esquerda, coa intención de abrir unha canle de debate nun momento crítico tanto para a cidadanía como para a esquerda", explican. Aquela experiencia funcionou moi ben, malia todos os atrancos atopados, e foi o que lles animou a dar un paso máis que se traducirá nesta canle de contidos audiovisuais periódicos que prevé colgar cada quince días debates e entrevistas. Será, aproximadamente, a partir de dentro de dúas semanas.
O inicio da canle coincidirá co comezo da campaña de 'crowdfunding' na busca de apoios
Será tamén daquela cando se abra unha campaña de crowdfunding coa que se intentarán conseguir os fondos suficientes para continuar cunha aventura que, como mínimo, prevé emitir periodicamente ata o verán. Se todo vai ben, Galiza Ano Cero ficará. Para conseguilo, ademais das achegas, agardan tamén contar "coa colaboración de toda persoa que queira participar, tanto para difundir os seus contidos como para achegar man de obra". De feito, e pouco despois de colgar o seu primeiro trailer, foron xa varias as persoas que se puxeron en contacto co grupo para axudar. A outra forma de apoiar: asociándose a Galiza Ano Cero a través dunha cota mensual.

"O proxecto non ten ánimo de lucro, nin en principio nin ao final, pero iso non significa que non teñamos o propósito de remunerar o traballo de quen colabore con nós", explica un dos voceiros, que aclara que o proxecto "non é profesional", pero que si conta con xornalistas e xente mundo audiovisual. A partir de agora, Galiza Ano Cero está aberto a todo o mundo e pon á disposición daquel que queira difundir os seus proxectos unha serie de ferramentas, como a web, o equipo humano, as cámaras ou o espazo físico.
O proxecto pretende ser unha ferramenta ao servizo de quen queira difundir os seus contidos audiovisuais
"A xente ten unha visión política da vida e entendemos que é necesario ter unha ferramenta como esta; este é o principio, pero a idea é que se vaia construíndo con todas as mans que se animen a facelo. Non temos intención ningunha de patrimonializalo", explican, tras aclarar que a canle "nada ten que ver coa política partidaria ou profesional", senón, precisamente, con toda a política e activismo social que fica fóra dese espazo pechado. "Entre os nosos obxectivos está que isto acabe sendo  unha canle de crowdfunding en si mesmo, un espazo onde a xente poida producir e difundir os seus contidos audiovisuais", recordan. "Será a xente quen decida se quere ou non que o proxecto continúe", rematan.

Por Miguel Pardo - @DePunteirolo

Fonte: http://praza.com/movementos-sociais/3984/galiza-ano-cero-unha-television-diferente-para-o-pais/

________________

Relacionado

Conta no facebook:
https://gl-es.facebook.com/galizaanocero

"Non ocultamos que, para montar #outraTV en Galiza, ollamos no espello de diferentes experiencias de outras latitudes que de algunha forma, son xa parte do substrato #GalizaAnoCero. Mentres vamos cociñando novas pilulas #GAC vos deixamos algún documento que nos parece de interese ao fio da relación entre transformación, antagonismo e televisión.. camiñar preguntando, que din no Zapatismo.. hoxe, o exemplo do movemento de Telestreets italianas".

http://www.globalproject.info/



________________

xoves, marzo 28, 2013

Eles ou nós, ... Por José María Villot

Por José María Villot [*]
28.03.2013

Eles teñen o poder político e o económico. Engaden os seus púlpitos, organizacións, cátedras ou medios de comunicación "todo vale" desde onde predican o que non exercitan.

Están en todas partes: en Europa e Wall Street; aparecen baixo o expediente dos "ERE" ou no caso Gürtel.

Viven en Valencia, Compostela, Sepúlveda, Nova York...

Son incombustíbeis. Permanecen no machito, desde Isabel, Fernando e a Inquisición. Xa figuraban naquel libro secreto "que debías comprar no estranxeiro, por certo" sobre "as cen familias que mandaban en España". Pasamos do "baixo palio" de Franco ao "todo vale de Aznar" inaugurando a burbulla urbanística e aí seguimos.

Segue a mesma casta. Na banca, as empresas nacionalizadas; os xefes das grandes empresas construtoras que xa facían os seus negocios con Franco. Medraron coa pesca, o ladrillo e a minería bendicidos polos políticos e agrupados baixo sonoros nomes e apelidos.

Teñen tamén a súa cota parte nos poderes do Estado: só hai que buscar na lista de "beneficiados" (polos soldos obscenos de cobran) no Consello de Contas, o propio Consello de Estado ou entre os altos cargos da xudicatura.

Aquí "tivemos" nesa lista de protexidos a Barrié, Fernández-Sousa, Villar Mir por citar un trío dabondo coñecido.

Son unha casta. Son os que deciden o prezo do petróleo; as cotas pesqueiras, os prezos do leite. O longo das saias e a gravidade dos pecados capitais ... doutros.

Son os que crearon e usan os paraísos fiscais e gobernan para si mesmos a costa dunha maioría á que se lle rebaixan os salarios e os dereitos.

A aristocracia e os villanos "cidadáns que vivían en vilas"; os de arriba e os de abaixo.

E necesitan man de obra barata, clientes para os bonos-lixo e xentes acovardadas co máis aló para quitarlles a vida na súa "acá" cotián.

Están entre a aristocracia do diñeiro, a empresa, a política, a opinión, a curia ... ou facéndoa a ola a Corinna, a raíña das comisións e os tratos. Ou son os trucos?

Son moitos, pero menos, moito menos que nós. Teñen o poder que lles dá a nosa suor e o noso esforzo. Teñen a complicidade de quen pediron o noso aval para representarnos, defendernos, axudarnos a cambio ¡como non! das taxas e impostos que dan "boa vida" á súa vida. Así que xa o saben: ou eles ou nós.

Publicados no xornal comarcal Diario de Ferrol, baixo a sección "Balcon do Pobo".

[*] José María Villot y Villot, xornalista e escritor, foi Director do Centro Territorial de Televisión Española en Galicia entre o 1 de xaneiro de 1988 e o 30 de Abril de 1989. Director das Xornadas de Análise con motivo do 50 aniversario da TVE e o 20 aniversario da TVG celebradas n'A Coruña en Outubro de 2006.

_____________

Paco (o papa), ... Por Amadeo Varela

Por Amadeo Varela [*]
28.03.2013

A rápida elección dun novo papa encheu de ledicia aos fieis católicos; e ao mesmo tempo serviu para esquecer a polémica que suscitou a dimisión do anterior, da que seguramente nunca se saberán os verdadeiros motivos. Como sempre, axiña comezou a propaganda das moitas virtudes do novo Pontífice que, pouco máis ou menos, serán como as dos anteriores, todos sen dúbida moi virtuosos.

Saliéntase o seu achegamento aos pobres, o que non significa distanciamento dos ricos; gábase a súa austeridade, que seguramente non implica a austeridade do seu entorno; e xa se supón que nos grandes temas pendentes do catolicismo nada se fará.

E non se trata agora da Inquisición, senón dos anticonceptivos, da homosexualidade, do aborto ou do celibato dos curas. E nada da posibilidade do acceso das mulleres ao sacerdocio. Interésanlles máis como criadas. Sendo así, de pouco serve a súa sinxeleza e humildade, aínda que nos permitan chamarlle o papa “Paco”.

Publicado no "Diario de Ferrol"

[*] Amadeo Varela Rodríguez -Ferrol 1936, foi traballador de BAZAN, é o autor de "Recordos do vello Racing" publicado no 2000, "Bazan e Ferrol - Unha simbioses perfecta?" (a historia dunha época, "... detrás de cada barco que nace, hai moitas horas de esforzo. Nesa tarefa, miles de traballadores foron gastando a súa saúde e a súa vida".) publicado no 2003 e coautor de "Retallos da Memoria II" ("Memorias de neno" sobre a súa vida de pequeno nunha familia republicana perseguida), publicado no 2009. Autor de numerosas cartas e artigos na prensa local. Autor de sitios na rede sobre Ferrol. Cofundador da Asociación San Fernando para defender o Patrimonio Histórico do barrio ferrolán de Recimil contra a súa pretendida demolición, membro do Colectivo Recimil co que promoveu a Plataforma Ártabra 21 e a Plataforma en Defensa dos Espazos Públicos. Na actualidade forma parte do Colectivo Ártabra 21.
__________________

Un novo buque gaseiro, o "LNG Lagos", cargado con miles de toneladas de GNL/LNG anuncia a súa entrada na Ría de Ferrol, para este Sábado 30 de Marzo - O Comité Cidadán de Emerxencia convoca unha acción de protesta e denuncia, na Praza Amada Garcia diante do Edificio da Xunta

Tags

O "LNG LAGOS", un antigo buque gaseiro, de máis de 37 anos, de grande porte, cargado con miles de toneladas de GNL/LNG para a ilegal e perigosa Reganosa, ten anunciado a súa entrada na Ría de Ferrol, para este Sábado 30 de Marzo de 2013. Esta entrada dun buque cargado con gas natural licuado para Reganosa, supon xa a 140, desde que o fixera o LNG "Galicia Spirit" en Maio de 2007.

Diante do aumento da ameaza contra a seguridade e a vida, que supón a entrada do buque gaseiro, xunto á propia instalación da Planta de Gas en Mugardos, o Comité Cidadán de Emerxencia convoca unha acción de protesta e denuncia, consitente nunha Concentración Sonora, o mesmo Sábado, ás 7 da Tarde, mais desta volta a Concentración terá lugar, en Ferrol,  na Praza Amada García, diante do Edificio Administrativo da Xunta de Galicia.

10 razóns para preguntar-se ... Por que Reganosa ten que saír da nosa Ría e das nosas Vidas ?.

CONCENTRACIÓN EN FERROL,
PRAZA AMADA GARCIA
DIANTE DO EDIFICIO ADMINISTRATIVO DA XUNTA DE GALICIA,
ÁS 7 DA TARDE, DO SÁBADO 30 DE MARZO.



Características do buque:
Nome.- LNG Lagos, Bandeira .- Bermuda, Ano Construcion.- 1976, Eslora.-274.42 m, Manga.- 42, m, Calado.- 11.80 m, Puntal.- 26.14 m, Capacidade.- 122.000 m3 de GN .


  • POLA DEFENSA DA VIDA, A NOSA SEGURIDADE E A RÍA !!
  • CESE DA ACTIVIDADE E DESMANTELAMENTO DE REGANOSA !!
  • PLANTA DE GAS FORA DA RÍA !!
Para apoiar e colaborar co Comité Cidadán:

Comité Cidadán de Emerxencia para a Ría de Ferrol
comitecidadan@gmail.com

www.comitecidadan.org



Enviado por:

Comité Cidadán de Emerxencia
-comitecidadan@gmail.com-
24 de fevereiro de 2013 18:47
---

APOIO ECONÓMICO

O Comité Cidadán de Emerxencia, necesita apoio económico, para que poida desenvolver a súa actividade
CONTA DO COMITÉ CIDADÁN DE EMERXENCIA
Para axudas económicas pode-se ingresar na conta corrente aberta no Banco Santander ao nome de:
Luz Marina Torrente e outros
Para ingresar desde unha oficina bancaria desde dentro do Estado:
00493315772894017995
Para ingresar desde unha oficina bancaria desde fóra do Estado:
ES 71 00493315772894017995
______________________

Marcha no comezo do Foro Social Mundial en Tunisia - Vídeo


Reportaxe en imaxes do primeiro día do Foro Social Mundial en Tunisia, o 26 de marzo de 2013. O Foro Social Mundial reúne-se coa Revolución da primavera.

O primeiro día do Foro Social Mundial comeza cunha forte e multicultural manifestación, que implica todo tipo de persoas, de personalidades da sociedade civil, as representantes mundiais de todo tipo de movimento social, persoas do común de todo o mundo. As imaxes mostran o mitin de apertura e entrevistas dalgunha personalidade da sociedade civil do mundo árabe e persoas clave da revolución tunisina. Saida Garrach avogada e feminista tunesina, Haucine Abassi secretaro xeral da Tunisian General Union of Workers, Sergio Bassoli CGIL international department, Samir Amin, Brasilian Indigenous, Tom Goldtooth director executivo da Indigenous Environmental Network headquartered at Bemidji, Minnesota. Realizado por Antonio Pacor e Manuel Bellino.


http://youtu.be/Bq8Oja5aUaE

A web galega do altermundismo:
http://www.altermundo.org/

A web do evento:
http://www.fsm2013.org/es
__________________

Grupo Parlamentario da Esquerda Plural: As nosas enmendas á Lei antidesafiuzamentoss


Onte martes (26.03.2013) o Grupo Parlamentario da Esquerda Plural (IU-ICV-CHA) presentamos seis enmendas á iniciativa lexislativa popular (ILP) da dación en pago impulsada pola Plataforma de Afectados pola Hipoteca (PAH). Propoñemos, entre outras cousas, que a mera existencia de cláusulas abusivas nun contrato hipotecario sexa razón suficiente para que o seu titular poida opoñerse á execución hipotecaria, ademais de reclamar ao Goberno que cre unha Oficina de Atención ás persoas afectadas por cláusulas abusivas.

Da mesma xeito que fai uns días trasladamos as propostas da PAH en forma de enmenda ao Real Decreto de medidas urxentes ante os desafiuzamentos aprobado polo Goberno, nesta ocasión as nosas enmendas de adición á ILP pretenden adaptar a normativa hipotecaria vixente á sentenza do Tribunal de Xustiza da Unión Europea (TJUE), que fai uns días sentenciou que a lexislación española é contraria á directiva comunitaria de protección ao consumidor.

Para liquidar este feito, desde IU-ICV-CHA propoñemos que, "caso de execución do inmóbel da persoa hipotecada, admítase o rexeitamento da afectada fundamentado coa existencia de cláusulas abusivas no préstamo hipotecario", dando potestade ao secretario xudicial para convocar ás partes e "acordar a paralización do desafiuzamentos ou determinar a cantidade pola cal deberase continuar coa execución".

Por outra banda, a Esquerda Plural, coordinada neste asunto por Joan Coscubiela, propón a creación dunha Oficina de Atención ás Persoas Afectadas polas Cláusulas Abusivas que preste asesoramento aos cidadáns e emita ditames sobre o carácter abusivo ou non das cláusulas incluídas nos contratos hipotecarios. Esta oficina debería funcionar en coordinación entre o Goberno e as Comunidades Autónomas.

Así mesmo, se insta ao Goberno a modificar o IRPF para evitar que as operacións de dación en pago ou quitas de débeda poidan ser consideradas ganancias patrimoniais e estean, xa que logo, suxeitas a retencións tributarias.

Tamén cremos que os limiares fixados para acollerse ao Código de Boas Prácticas son excesivamente restritivos, polo que suscitan que se modifiquen para suprimir os condicionantes persoais ou familiares actualmente vixentes, e para elevar o teito de prezo máximo das vivendas susceptibles de acollerse ao mesmo. Así, ao noso xuízo só debería terse en conta si hai unha situación de insolvencia sobrevida, si trátase do domicilio habitual e si non se está en posesión doutros bens.

Na mesma liña, vemos necesario que a mediación e o arbitraxe xudicial sexa un paso "obrigatorio" e previo a calquera execución, e que durante o tempo que duren ditos procedementos suspéndanse tanto o desafiuzamento como a acumulación de intereses de calquera tipo. Así mesmo, defendemos que sexan os debedores os que poidan elixir libremente a que opción das recolleitas no Código "reestruturación da débeda, quita ou dación en pago" acóllense, en lugar de que sexa o banco o que o decida.

Con respecto ao Fondo Social de Vivenda, a Esquerda Plural insiste na súa petición de constituír un parque público co stock de vivenda que as entidades financeiras nacionalizadas traspasaron á SAREB (o "banco malo") e que "reúnan condicións de habitabilidad", así como as que sexan propiedade do Fondo de Reestruturación Ordenada Bancaria (FROB).

Así mesmo, deberían incluírse neste fondo todas as vivendas baleiras que sexan propiedade de administracións e empresas públicas a calquera nivel.

Todas elas deberían estar a disposición dos afectados polas hipotecas por un período mínimo de cinco anos e contar cun prezo máximo protexido e adaptado á capacidade económica dos arrendatarios, de maneira que "en ningún caso sexa superior ao 30% dos ingresos mensuais do arrendatario individual, nin ao 20% dos ingresos do núcleo familiar".

En casos de insolvencia total ou ingresos persoal ou familiares inferiores a 450 euros mensuais, a renda mensual deberá ser cuberta polo fondo de aluguer social que corresponda.

Publicado no blogue do deputado de Chunta Aragonesista (CHA) pola Esquerda de Aragón no Congreso, Chesús Yuste.

Enviado por:
Grupo de apoio á Esquerda Plural
28 de março de 2013 19:22

http://oncediputados.blogspot.com.es/

___________________

mércores, marzo 27, 2013

Esquerda partidaria en Galiza. Un escenario aberto , ... Por David Rodríguez

Por David Rodríguez [*]
27.03.2013


Na camapaña das eleccións autonómicas de 2012 Xosé Manuel Beiras, o histórico dirixente do nacionalismo galego, citaba unha e outra vez ao Castelao da Fronte Popular para xustificar a coalición que Anova —organización nacionalista de esquerdas formada polos exBNG Encontro Irmandiño e outras forzas como a independentista e comunista FPG ou Movemento pola Base— viña de selar coas franquicias galegas de Izquierda Unida e Equo así como co pequeno grupo Espazo Ecosocialista. Aludía Beiras, fronte aqueles que consideraban a aposta pola transversalidade identitaria unha deriva perigosa, á situación de excepcionalidade provocada polo novo fascismo financeiro que, a diferenza do dos anos trinta, non precisa de desfiles de masas e histrións con casaco militar para manter aos pobos subxugados senón que lle basta o control da moeda e o movemento irrestricto de capitais.

200.000 votos e a posibilidade futura de desputar ao PSdG-PSOE  o posto de principal partido da oposición parecen un  bo indicativo de que a aposta, por máis arriscada que parecese nos círculos políticos nacionalistas, foi moi ben comprendida e refrendada eleitoralmente por unha cidadanía agredida que decidiu premiar a unión de forzas ante o que consideraba un inimigo común.

E porén, non está nada claro cal pode ser a continuidade desta coalición. Se o sentido común chamaría a reeditala (se é ampliada mellor que mellor) a outras escalas territoriais como poida ser a municipal, o certo é que Anova, que celebrará a súa primeira Asemblea Nacional en xuño, aínda non se posicionou claramente, alén dalgunha que outra declaración individual, sobre o futuro da mesma. Así, a día de hoxe, pode dicirse que dentro de Anova coexisten, de maneira máis ou menos explícita, dúas visións sobre este asunto. A de aqueles que apostan por seguir explorando a vía da cooperación con forzas da esquerda estatal sempre que, desde esta, se recoñeza a realidade nacional do pobo galego e o seu carácter de suxeto político (ao cal no axudaron, certamente, as recentes declaracións de Cayo Lara nas que consideraba que na cuestión do dereito a decidir catalán tamén se debía escoitar o que ten que dicir "o resto de España") e os que seguen cun ollo posto no BNG, que celebrou a súa Asamblea Nacional  este 17 de marzo cunha renovación importante da súa executiva e coa emerxencia na mesma dalgunhas caras que poden tender pontes de diálogo con Anova.

No Parlamento galego os nove deputados da Alternativa Galega de Esquerdas están a traballar coma un grupo cohesionado e a súa presenza no mesmo supuxo a entrada dunha corrente de vento fresco que forzou ao BNG a adoptar algunhas maneiras menos domesticadas das que viña utilizando  nesa institución. Pero mentres isto sucede n'O Hórreo a recomposición de todo o mapa da esquerda partidaria galega fai que o futuro das distintas organizacións e as súas estratexias estean no aire.

Polo que respecta a Anova estase vivindo no seu interior a pugna non só pola política de alianzas senón tamén a pugna polo modelo de organización que se quere para o futuro. Así, se moitos dos militantes máis activos apostan por un modelo de partido-movemento, cunha maior participación das bases, menos rixidez xerárquica, liderados compartidos, vontade de experimentación política e relevo xeracional; outra parte da organización móstrase máis cauta á hora de probar novas fórmulas organizativas e máis en liña coas vellas formas da política partidaria institucionalizada. O posicionamiento público de Xosé Manuel Beiras, por paradoxal e incluso incoherente que resulte nunha organización que fai bandeira do horizontalismo, será decisivo á hora de aclarar se Anova será ese partido da esquerda soberanista para os próximos 25 anos que o propio Beiras dixo desexar ou se esta non pasará de ser un estadio pasaxeiro para un regreso, coma fillo pródigo, á nave nodriza do BNG, xa sexa mantendo esa marca ou con outra que no futuro se poida acuñar.

Esquerda Unida, que celebrará Asamblea Nacional en abril, xa fixo pública a vontade da súa dirección de profundizar a relación con Anova arredor da coalición AGE, algo lóxico nun partido que até este momento apenas tiña presenza institucional en Galiza. Porén, entre os retos desta organización para que AGE poida ser un proxecto con futuro está conformarse como partido nacional galego, acadando unha autonomía orgánica que hoxe aínda non ten a respecto da estrutura federal de Izquierda Unida e asumindo sen medias tintas o dereito de autodeterminación dos pobos.

En canto ao BNG é obvio que a aparición de AGE está a condicionar toda a súa acción. Desde a postulación de Xavier Vencepersoa moi crítica, por exemplo, co proceso de fusión das caixas de aforros que o BNG avalou no seu momento— ao cargo de Portavoz Nacional, á reconsideración, polo menos retórica, da súa relación con movimientos sociais coma o 15M, até o de agora considerados polo Bloque pouco menos que coma metástasis españolistas e falsamente revolucionarios;  a asunción de certos prantexamentos que enarbolaba o Encontro Irmandiño cando aínda estaba integrado no BNG son indicativos de que, aínda que sexa de maneira implícita, estanse a recoñecer algúns erros. Pero ao tempo que isto sucede, a posible entrada no BNG dalgunhas forzas minoritarias independentistas coma Nós-UP  e parte do que foi Causa Galiza, ambas moi críticas con calquera tipo de colaboración con EU, parecen presaxiar o posible enroque do BNG nun soberanismo ensimismado —que xa está a provocar friccións entre aqueles que desde dentro do BNG observan esta estratexia coma o camiño máis corto á irrelevancia política—  e pouco proclive a unha política de alianzas amplas co resto da esquerda.

Tempo pois de impass o que se respira na esquerda partidaria galega nunha conxuntura política na que a excepcionalidade que Beiras describía na campaña electoral de 2012 non só segue vixente senón que probablemente se agudizará conforme o estado de putrefacción do réximen da segunda restauración borbónica siga avanzando e as exixencias da Troika continúen esganando aos pobos de Europa.

Nota.-Este artigo é a versión en galego dun artigo escrito a requerimento do xornal Diagonal e publicado na súa edición en papel da segunda quincena deste mes.

O Funambulista Coxo

Publicado o 27 de Marzo de 2013 no blogue ofunambulistacoxo.blogspot.com.

---

[*] David Rodríguez Rodríguez (Vigo, 1975) mantén o blogue http://ofunambulistacoxo.blogspot.com desde o ano 2005. É autor das obras de teatro radiofónico O Bambán e Nunca me esquecerei de ti (gañadora e finalista respectivamente do I e IV Premio de Teatro Radiofónico do Diario Cultural). Escribiu o poemario Lapidarias. Os versos escuros e participou no libro colectivo Non conciliados. Argumentos para a resistencia cultural.

Ártabra 21: David Rodríguez: Palabras para a guerra en curso - Retomando a Palabra (Libro) - Descarga:
______________

Outro interesante artigo relacionado:

Ártabra 21: As falsas polarizacións, ... Por David Rodríguez
__________________

Procesión da Cofradía do Flotel - Apesares da forte chuvia, o Naval saíu polas rúas de Ferrol en demanda de carga de traballo


Apesares da forte chuvia a "procesión" da 'Cofradía do Flotel' saíu, este 26 de Marzo de 2013, polas rúas de Ferrol. Muit@s operari@s do naval ferrolán enarborando buzos de traballo, reclamaron, un día máis, carga de traballo para os estaleiros da Ría. Un trono que representaba o buque flotel, supostamente encargado pola empresa petroleira mexicana Pemex.

Máis de 2.000 traballadoras e traballadoras foron despedidos das factorías, de Ferrol e Fene, nos últimos meses. A falta de previsión de carga de traballo, fai aparecer a sombra do desemprego masivo no naval ferrolán, a redución salarial e pode que un expediente de regulación de emprego forme parte das previsións da dirección da SEPI. As traballadoras e traballadores de Navantia seguen en loita, con moita 'Carga de Dignidade', esixindo carga de traballo.

Máis fotos na galería publicada no Diario de Ferrol.
___________

Trinta comercios locais, do concello de Pontevedra, asinaron o seu compromiso coa lingua

Tags
O Pazo de Mugartegui acolleu a sinatura pública de trinta comercios locais do seu compromiso coa lingua. É unha iniciativa incluída dentro programa Proba en Galego, unha campaña da Concellaría de Normalización Lingüística para dinamizar o uso do galego na pequena empresa e no comercio locais, un labor contínuo deste departamento dende o ano 2006.

Os obxectivos da campaña Proba en Galego son:
  • Dinamizar o uso do galego como lingua normal de comunicación no comercio e na pequena empresa
  • Implicar as persoas que traballan no sector do comercio e da pequena empresa na mellora do uso do galego coa clientela e coas empresas provedoras
  • Ofrecer espazos de reflexión e traballo para mellorar a calidade da lingua e a seguridade no seu uso no sector
  • Estimular a clientela falante de galego para que manteña a súa lingua nas relacións comerciais
  • Animar a clientela que non fala galego habitualmente a que probe a facelo
  • Facer visible o uso da lingua galega nas relacións comerciais que se establecen na cidade
  • Darlles continuidade ás campañas específicas para incrementar o uso do galego no comercio local e na pequena empresa
No acto as empresas asinaron o seguinte compromiso:

O comercio ao que represento: ......................................................... asinará no Concello de Pontevedra o documento de compromisos coa lingua galega que forma parte da campaña “Proba en galego”. Este requisito formal, que terá lugar o día 26 de marzo, ás 21 horas, dará acceso á participación na 1ª fase da campaña de publicidade. Para acceder ás seguintes fases a empresa manterá ao longo do ano 2013 os compromisos que se especifican a continuación.

Comprométome a que:

1ª fase:
  1. O galego será a lingua empregada nos avisos, por megafonía ou escritos, e carteis temporais que precise o negocio a partir da data de sinatura deste documento.
  2. No comercio comezaremos a atención á clientela en galego, para poñer en práctica a oferta positiva á que fai referencia o Plan Xeral de Normalización da Lingua Galega.
  3. Participaremos na campaña de publicidade, cun paquete de insercións publicitarias co texto íntegra e exclusivamente en galego. Os espazos publicitarios levarán a sinatura final “Proba en Galego”.
2ª fase :
  1. Manteremos os compromisos da primeira fase.
  2. Realizaremos en lingua galega, como mínimo durante o ano que dura a campaña, o resto da publicidade do comercio.
  3. Solicitarémoslle á xestoría que asesora o comercio ao que represento o uso da lingua galega na nosa relación comercial.
3ª fase:
  1. Utilizaremos a lingua galega nas relacións profesionais do comercio coas empresas provedoras e auxiliares.
  2. Demandaremos de todas as administracións públicas documentos e atención en lingua galega, para todos os trámites administrativos que teñan que ver co comercio ao que represento.
Durante todas as fases da campaña:
  1. O persoal que traballa no comercio levará un cartón de cortesía coa imaxe da campaña “Proba en galego”, que servirá de presentación e de convite a utilizar o galego.
  2. Participaremos no blog “Proba en galego”, específico para esta campaña; escribindo un pequeno texto relacionado coa campaña ou co uso do galego no comercio polo menos unha vez ao mes.
  3. Presentaremos a documentación que se especifica para avaliar o seguimento da campaña e o cumprimento dos compromisos: unha pequena compilación, en papel ou en formato electrónico, de fotografías e/ou mostras dos documentos empregados para cumprir os compromisos.
  4. De non poder demostrar o cumprimento destes compromisos, a empresa asumirá o pagamento da metade do importe da publicidade que a empresa aproveitou.
As empresas que asinaron este compromiso son:
•  Autocares Vda. de Cándido
• A Formiga no Carreiro
• Bolboretas de Papel
• Cafetería Tamanaco
• Centro de ensino ENOT
• Cervexaría O Gato Cheshire
• Cervexería O Grifón
• Corner Sports Bar
• Dicenfot  Fotografía
• Disney Pontevedra
• Droguería Moderna
• Entretementos Play
• Ernesto Filgueira
• Estouche Ben!. Centro de Terapias
• Flanagan, Cocktails & Gin
• Joyamar
• Juancartepiedra 
• Libraría Paz
• Lourdes Sampedro, Lencería.
• Olbe Téxtil
• Peral Moda.
• Portal 48, Espazo para a Creación
• Quercus, Armarios e Vestidores
• Rei Zentolo
• Restaurante O Eirado da Leña
• Saraiva, Centro de Día
• Ultramarinos O Cisne
• Viñoteca Bagos

Pontevedra, 26 de Marzo de 2013

http://www.pontevedra.eu/
_________________

martes, marzo 26, 2013

As traballadoras e traballadores de FIMO Ferrol levan sete meses sen cobrar - FIMO pertence á Cámara de Comercio e ao Concello de Ferrol - Acción de protesta diante do Pazo Municipal


As traballadoras e traballadores solicitaran a principios do pasado outubro unha xuntanza co grupo de goberno do Concello ferrolano, pero esta non se levou a cabo pola falta de vontade política. O Concello non fixo efectiva a aportación económica deste ano , pese a ostentar o 45% do conxunto de accionistas, fronte ao 55% que ten a Cámara de Comercio, que xa leva 2 anos sin aportar nin un euro.

Denuncian a privatización de feiras, que serían rentables para poder paliar a actual situación que padecen, pero parece que prefiren darlle as ganancias a empresarios amigos.

Ademais das débedas cos traballadores/as en activo, FIMO ten que facer fronte ás tres sentenzas xudiciais perdidas a favor de tres dos cinco despedidos da entidade.

Enviado por:
suso
-susopazos@yahoo.es-
26 de março de 2013 15:21
http://ferrolsuso.blogspot.com/
_____________

As falsas polarizacións, ... Por David Rodríguez

" ... non hai mudanza sen sociedade civil organizada e coñecedora da súa forza, é dicir, sen suxeito político consciente e articulado ... "

De entre as trifulcas máis recorrentes no seo do bizantinismo interno da esquerda política ningunha é tan aborrecida e habitual como aquela que establece a polarización ideolóxica dentro da organización entre unha pola gradualista socialdemócrata e outra vangardista revolucionaria. Estas foron, co permiso dos libertarios, as dúas grandes estratexias históricas da esquerda, polo menos en Europa, para transformar politicamente a realidade.

A estratexia vangardista revolucionaria triunfou, á hora de tomar o poder e dirixir o Estado, na revolución do 1917; pero a incapacidade de levar á práctica as promesas dun mundo mellor chegaría ao paroxismo co colapso da URSS en 1989. Por outra banda, a imposibilidade de que a revolución se propagase tamén por Europa occidental demostrou, xa naquel incipiente século XX, que a experiencia rusa sería máis unha excepción ca unha norma.

A estratexia socialdemócrata conseguiu os seus propios triunfos, sobre todo despois da segunda guerra mundial e en boa medida pola existencia como ameaza xeopolítica e polo de atracción utópico para as clases traballadoras occidentais da Unión Soviética, pero este triunfo provocou a condición de posibilidade da súa propia derrota futura: a integración material e ideolóxica das clases traballadoras no capitalismo. Derrota hoxe incuestionable cando asistimos ao espectáculo patético que ofrecen uns partidos socialdemócratas impotentes para evitar o desmantelamento do estado do benestar.

E é que como dicía o historiador Josep Fontana nunha entrevista recente:
"Rematou unha época, a da vella política máis ou menos socialdemócrata, nas que as cousas se negociaban. É difícil darse de conta de ata que punto, durante 200 anos houbo efectivamente uns medos que xustificaron que quen tiñan os recursos nas súas mans aceptasen negociar. Eran uns medos irracionais. Pero eran medos. Agora, a exixencia á xente para que baixe os seus soldos estase a converter nunha cousa sistemática. Rematou negociar. Decidiron que as cousas teñen que mudar e que imos a un proceso de crecemento da desigualdade".
Pero se esas categorías que hoxe polarizan absurdamente ás esquerdas políticas non son máis ca falsas polarizacións produto da incapacidade da propia esquerda para pensarse de xeito crítico a si mesma, cales son as categorías que deberían actuar coma verdadeiros estremos polarizantes na vida interna das organizacións? Na miña opinión a polarización real no seo da esquerda política radica nestas dúas contraposicións:

A primeira, a que se dá entre os que saben que non hai mudanza sen sociedade civil organizada e coñecedora da súa forza, é dicir, sen suxeito político consciente e articulado, e os que pensan que, sexa na modalidade reformista socialdemócrata ou sexa na modalidade vangardista revolucionaria, é posible seguir a exercer de representantes sen representados. De vangarda sen masas. De partido sen movemento.

A segunda das contraposicións é aquela que se dá entre os que apostan pola democracia radical no seo das organizacións e os que seguen a concebir estas coma coutos pechados, a modo de altos mandos militares, nos que pairan pequenos grupos dirixentes e fontaneiros de medio pelo. Nesta cuestión é especialmente absurda a contraposición entre reformistas e revolucionarios se tanto dentro dos herdeiros dunha tradición como nos da outra é posible atopar inimigos da democracia radical, dos liderados compartidos, da toma de decisións colectivas, da socialización da información e da apertura total á participación social.

O Funambulista Coxo

Publicado o 24 de Marzo de 2013 no blogue ofunambulistacoxo.blogspot.com.

Ártabra 21: David Rodríguez: Palabras para a guerra en curso - Retomando a Palabra (Libro) - Descarga: David Rodríguez Rodríguez (Vigo, 1975) mantén o blogue http://ofunambulistacoxo.blogspot.com desde o ano 2005. É autor das obras de teatro radiofónico O Bambán e Nunca me esquecerei de ti (gañadora e finalista respectivamente do I e IV Premio de Teatro Radiofónico do Diario Cultural). Escribiu o poemario Lapidarias. Os versos escuros e participou no libro colectivo Non conciliados. Argumentos para a resistencia cultural.
______________

O escrache é ilegal, violento e eu non querería sufrilo, vale, e que? , ... Por Isaac Rosa

Por Isaac Rosa [*]
26.03.2013

O escrache é ilegal, é violento, e eu non querería que ninguén mo fixese a min na miña casa. Tres obviedades que non merecen que lles dediquemos nin un minuto, e con todo levamos varios días entrando ao trapo de quen queren levar o debate ao seu calello sen saída para tourearnos con facilidade.

Non merecen un minuto, así que lle dedicarei medio: o escrache é ilegal e violento como o é calquera acción de protesta que se salga do formato "manifestación autorizada e que se disolve á súa hora": é ilegal e violento como ilegal e violento era acampar en Sol, rodear o Congreso, parar desafiuzamentos, ocupar bancos ou montar piquetes na folga.

De modo que, ante a repetida acusación de ilegalidade e violencia, antes que seguirlles o xogo e entrar a discutir si é máis violento poñer pegatinas ou botar pola forza a unha familia da súa casa, ou si é máis ilegal un escrache que un desafiuzamento baseado nunha lei abusiva, habería que contestar: "si, o escrache é ilegal e é violento, e que?"

O terceiro argumento co que acurralan aos prol-escrache é tamén tramposo: gustaríache que cho fixesen a ti? Cada vez que un político ou un tertuliano móstrase comprensivo cos escraches, lánzanlle o mesmo dardo: gustaríache que os antiabortistas plantásense ante a túa casa con megáfonos e cacerolas e perseguísenche pola rúa? Aquí tamén, no canto de perder o tempo en desmontar ese tipo de comparacións, habería que contestar: "non, non me gustaría, e que?"

En realidade os activistas, os desafiuzados e quen loitan con eles, non teñen este tipo de dúbidas: eles sempre contestaron "e que?" Aínda que ás veces entren ao trapo, non perden moito tempo en discutir con quen sempre levan as de gañar pois xogan con cartas marcadas. Simplemente actúan.

Somos outros os tiquismiquis, os que á frase "eu comprendo os escraches" engadimos sempre algunha coletilla: "sempre que sexan pacíficos", "sempre que respecten o domicilio privado", "sempre que teñan coidado cos fillos", "sempre que non molesten aos veciños"... Somos outros, quen nunca habemos ter medo de que nos boten de casa e por iso instintivamente empatizamos máis co malestar do deputado sitiado que co sufrimento da familia desafiuzada. Somos outros, quen non fomos aínda moi golpeados pola violencia económica e por iso espántanos calquera cousa que alguén etiquete de violento.

Pero gústenos ou non, fai tempo que nesta partida alguén deu un puñetazo sobre a mesa, cambiou as regras e rompeu a baralla. E non foi a PAH. Ao contrario, os antidesafiuzamentos non empezaron polos escraches, senón que antes de chegar ata aquí subiron todos os chanzos previos: confianza no sistema (que os deixou tirados), denuncias nos xulgados (pero a lei hipotecaria os desamparaba xudicialmente), peticións aos gobernantes (oídos xordos), manifestacións (ignoradas ou reprimidas), paralización de desafiuzamentos (recibindo a cambio máis policía), recollida de firmas e presentación dunha ILP (que o PP resistiuse a admitir a trámite, e pensa rexeitar), e agora, logo de consumir todos os cartuchos anteriores, o escrache.
Son eles, quen responden "e que?", os que agora se arriscan a sufrir un escrache moito máis potente: o tridente político, policial e mediático que nos próximos días acosará á PAH, a criminalizará e manipulará, e non cesará ata ver a Ada Colau entrar esposada na Audiencia Nacional.

Publicado en ZonaCrítica de eldiario.es.

[*]Isaac Rosa Camacho -Sevilla, 1974, é escritor e activista de esquerdas. Anque naceu en Sevilla, viveu en Extremadura e agora reside en Madrid. Publicou as novelas "La malamemoria" (1999), posteriormente reelaborada en "¡Otra maldita novela sobre la guerra civil!" (2007), "El vano ayer" (2004) e "El país del miedo" (2008). Con "El vano ayer" obtivo o Premio Rómulo Gallegos (2005), o Premio Ojo Crítico e o Premio Andalucía de la Crítica, e foi levada ao cine por Andrés Linares co título de "La vida en Rojo". A súa última novela, "El país del miedo", recibiu o Premio Fundación José Manuel Lara á mellor novela de 2008. Isaac Rosa. Tivo o honor de remplazar a Javier Ortiz na columna que publicaba no xornal "Público" logo do seu pasamento. Agora colabora co xornal dixital eldiario.es. Outras obras: "Adiós muchachos" (1998, teatro), "El ruido del mundo" (1998, novela), "Kosovo. La coartada humanitaria" (2001, ensaio), ...
________________

O Foro Social Mundial deste ano realizarase desde o 26 e até o 30 de marzo na capital tunisiana, onde naceu a chamada Primavera Árabe. Paralelamente tamén se realizará a terceira edición do Foro Mundial de Medios Libres

Un outro mundo non só é posíbel senón que é necesario

Hoxe comeza o Foro Social Mundial en Tunez. O FSM, xunto ao movimento 15M, é o encontro mundial que inspira ao movimento social desta comarca que tece a Rede Social de Ferrol Terra, cos seus tres alicerces básicos: o Encontro Social, o Foro Social e a Rede de Apoio Mutuo de Ferrol Terra.

Desde hai ano e medio, desde setembro de 2011, que foi cando realizamos a primeira edición do Foro Social de Ferrol Terra, comezamos unha andaina de organización da sociedade civil no ámbito comarcal. Inspirando-nos na Carta de Principios do FSM, comezamos a organización en rede do movimento social que compartilla no fundamental conceptos, prácticas e principios  que fomos tecendo e asimilando na construción da rede. A práctica e demanda da democracia participativa; a defensa da democracia radical; o exercicio da toma de decisións de forma colectiva; a horizontalidade e as asembleas e espazos abertos; o compartillar e socializar a información; as políticas en defensa da liberdade, de transparencia, e das de colaboración e cooperación; a promoción da economía social e o cooperativismo; as relacións solidarias e o compartir recursos e coñecementos; o apoio mutuo; a defensa do medio natural e a soberanía alimentaria; a defensa dos espazos públicos para uso e goce da cidadanía; o dereito a unha vivenda digna e a defensa da sanidade, ensino e servizos públicos; o construtivismo social e o que se chama construción do Socialismo do Século 21, en toda a súa diversidade, son as bases sociais e políticas, nas que se asenta a rede social na que participa o Colectivo Ártabra 21.


O Foro Social Mundial deste ano realizarase desde o 26 e até o 30 de marzo na capital tunisiana, onde naceu a chamada Primavera Árabe. Paralelamente tamén se realizará a terceira edición do Foro Mundial de Medios Libres

Máis de 30 mil persoas pertencentes a unhas 4.600 organizacións sociais, políticas e alternativas, de polo menos 127 países, estarán presentes desde este martes (26.03.2013) na inauguración do Foro Social Mundial (FSM) Túnez 2013, o maior expoñente actual dos movementos que impulsan un desenvolvemento alternativo á globalización dominante no mundo, baixo un lema común: "Outro Mundo é posible".

A enviada especial de teleSUR ao evento, Esther Yañez, confirmou que se esperan máis de 30 mil persoas de pouco máis dun centenar de países, quen participarán en máis de mil talleres sobre cambio climático, economía, política e primaveras árabes, entre outros temas de índole social.

A xornalista destacou, a través da conta na rede social Twitter (@EstherteleSUR), que ás 16:00hs locais (15:00 GMT) darase inicio ao Foro cunha gran marcha de apertura desde a chamada Praza 14 de Xaneiro da cidade capital.

Así mesmo adiantou que a primeira actividade que se emprenderá este martes será a Asemblea de Mulleres, no Campus Universitario do Manar.

O evento estenderase até o venres 30 de marzo e preséntase como unha iniciativa para tratar temas como os dereitos das mulleres, a mocidade e a cultura, a importancia da Primavera Árabe na conxuntura actual, ademais das consecuencias e posibles solucións da crise económica global e a ecolóxica.

A páxina web do evento precisa que, ademais de realizarse onde naceu a Primavera Árabe, o FSM deste ano será significativo porque se discutirá en detalle o seu futuro como encontro de multitudes.

@s organizadores da cita recoñecen que outras mobilizacións sociais, como o Movimento Ocupemos, teñen agora un papel trascendente. Para eles, ese feito implica a necesidade evolucionar e integrarse a outras iniciativas mundiais que perseguen o mesmo obxectivo.

Simultáneo ao FSM, realizarase a terceira edición do Foro Mundial de Medios Libres, onde centos de representantes de medios participarán en talleres e debates, coa finalidade de crear un área de medios libres, cunha participación preponderante dos medios comunitarios e alternativos sen fins de lucro.

Así mesmo, outro foro paralelo será o Campamento da Mocidade, que congregará a persoas con idades comprendidas entre 18 e 30 anos, e ofrecerá un espazo para deportes, bailes, competencias gastronómicas e debates..

Francia e Túnez encabezan a lista de participantes, posto que cada un estará representado por uns 300 grupos. Brasil, Bélgica, Italia e Marruecos tamén terán unha importante presenza cunhas 50 organizacións cada un.

teleSUR-PL-Euroexpress/MARL

A web galega do altermundismo:

http://www.altermundo.org/
_______

NÓS-UP apela à rebeliom contra o roubo das preferentes. Assinalemos os culpáveis e os seus cúmplices. Impidamos o saqueio ao povo!

Tags
NÓS-Unidade Popular manifesta o seu total rejeitamento à decisom do Governo espanhol e do FROB de impor umha quitaçom de 43% sobre as participaçons preferentes e subordinadas com as que Novagalicia Banco defraudou milhares de famílias galegas das classes populares. Um verdadeiro roubo do aforro galego (uns 1.700 milhons de euros) para satisfazer as necessidades da oligarquia financeira.

Da mesma maneira, queremos expressar o nosso apoio às pessoas afetadas e à luita que estám a desenvolver para recuperar o seu dinheiro. Encorajamo-las a seguirem a luita contra esta injustiça até conseguir a devoluçom de 100% das suas poupanças. Animamo-las a seguirem denunciando e assinalando os culpáveis e os seus cúmplices do PP, a todos os que legitimam e permitem que o aforro galego vaia ser roubado para salvar os oligarcas da Banca europeia.

O Partido Popular está a ser retratado na sua essência antipopular. A sua defesa dos interesses dos banqueiros e o abandono à sua sorte de milhares de compatriotas está a ser justamente assinalada polas plataformas de afetados/as com as suas açons na rua e também nos plenos municipais de diversos concelhos ou noutras instituiçons. Alegramo-nos de que o PP e os seus representantes sintam a pressom do povo e tenham que fugir e ocultar-se para evitar a ira popular.

Som mais de 64.000 as famílias que ao logo de todo o País fôrom enganadas, milhares de pessoas convertidas contra a sua vontade em investidoras durante a última década. As antigas caixas (Caixa Galicia e Caixanova), apoiadas numhas normas feitas para o seu exclusivo benefício polos governos espanhóis, nom duvidárom à hora de especular com o dinheiro de famílias trabalhadoras e agora, mais umha vez, pretendem que sejam os recursos do povo os que paguem as suas dívidas e a sua crise. Nom podemos permiti-lo!

NÓS-Unidade Popular exige a devoluçom íntegra do dinheiro às pessoas vítimas dos enganos. Tampouco aceitamos que umha parte do mesmo seja “devolvido” em forma de açons de Novagalicia Banco. Reiteramos que estas pessoas nom pretendiam fazer inversons financeiras, simplesmente assegurar o poupado durante anos de trabalho.

Tal como assinalamos no Programa Tático para a Rebeliom Popular (PTRP) consideramos que é mais necessária que nunca a criaçom de um Banco Nacional Galego que, garantindo a segurança da poupança das e dos seus clientes, sirva à economia produtiva real, alheio à economia especulativa e às práticas de usura inerentes à banca privada capitalista. Um Banco Nacional Galego que empreste créditos com juros meramente testemunhais ao conjunto d@s assalariad@s.

As contradiçons entre os interesses das classes populares galegas e os da oligarquia que sustém o regime espanhol som a cada vez mais evidentes. O povo galego carece de poder para fazer frente às políticas que a Uniom Europeia e o Estado espanhol ditam em contra dos nossos interesses. A soberania nacional, um poder ao serviço do povo galego e das suas necessidades, é absolutamente imprescindível para poder levar avante políticas alternativas.

É necessária umha autêntica rebeliom popular, a organizaçom e a acumulaçom de forças rebeldes que permitam mudar a correlaçom de forças e superar a realidade de miséria à que nos condena o regime capitalista espanhol.

Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular

Compostela, 25 de março de 2013

Correio-e: nacional@nosgaliza.org | nosup.imprensa@gmail.com | Telefones: Porta-Vozes: 651 089 971 (Alberte Moço) 659 306 973 (Rebeca Bravo) | Responsável Nacional de Imprensa: 616 868 589 (Carlos Morais) | Responsável Nacional de Organizaçom: 669 778 474 (Bruno Lopes Teixeiro) | Sede Nacional: Rua Costa do Vedor 47, rés-do-chao. Compostela. Galiza | web: www.nosgaliza.org | twitter: @nosgaliza


Enviado por:
NÓS-Unidade Popular NÓS-UP
-nosup.imprensa@gmail.com-
26 de março de 2013 16:28

______________

Mobilizacións contra un despedimento dunha traballadora do servizo de limpeza do Complexo Hopitalario do SERGAS na Área Sanitaria de Ferrol


Desde hai semanas veñen-se producindo concentracións contra o despedimento dunha traballadora de FERROSER, contrata que ten adxudicado o servizo de limpeza do Complexo Hopitalario Universitario de Ferrol -CHUF (nova denominación do CH Arquitecto Marcide - Nova Santos - H. Naval). Este mércores 27 de marzo, ás 12:30hs, está convocada unha nova concentración, co respaldo de forma unitaria do Comité de Empresa, a Xunta de Persoal e as centrais sindicais (CIG, COG, UGT e USTG).  Todas as convocatorias teñen lugar na entrada principal do Hospital Arquitecto Marcide, cunha moi importante participación de traballadoras e traballadores que se opoñen a un despido arbitrario e amosan a súa solidariedade coa compañeira despedida.

Enviado por:
CIG Saúde Ferrol
-cigsaudeferrol@gmail.com-
26 de março de 2013 13:52

http://www.cig-saude.org/ferrol/

__________

De fondo Reganosa: Malos tempos para os ciclos combinados

Tags

Presentamos un artigo, enviado por Ferrol-Cape, sobre un dos aspectos do modelo enerxético implantado no, polo de agora, Reino de España. Unha das xustificacións da existencia "estrátéxica" de Reganosa, eran os ciclos combinados construídos n'As Pontes e Sábón, e o aínda "pendente" de construción en Meirama. Mais o ciclos combinados, que son as centrais nas que máis custo ten a xeración de enerxía, polo elevado prezo do gas natural licuado, están na actualidade paralizados ou a moi baixo rendemento, ao igual que a Planta de Gas localizada en Mugardos. Desde Ártabra 21 consideramos importante transcribir este artigo polo seu interese, dentro da loita que libramos contra a instalación de Reganosa no corazón da nosa Ría.


España importa xa enerxía de Portugal porque é máis barata
Os novos impostos soben o prezo dos megavatios producidos

Botando unha ollada ao saldo de intercambios internacionais de enerxía eléctrica dos últimos cinco anos, dispoñíbeis na web de Rede Eléctrica de España (REE), resulta que España é exportadora neta de luz a Portugal, Marrocos e Andorra, e importadora de Francia (salvo no 2010). Como acabará o 2013 é unha incógnita, pero, de momento, nos dous primeiros meses deste ano, a tendencia cambiou. En xaneiro e febreiro, por razóns 'conxunturais', segundo Rede Eléctrica, España comprou a Portugal máis electricidade da que lle vendeu. É dicir, o saldo foi importador. Fontes de REE apresuráronse a explicar que se trata dunha situación temporal que non ten por que consolidarse ao longo do ano, provocada por un exceso de produción de enerxía renovábel no país veciño. Esas tecnoloxías abaratan o prezo do megavatio que circula polo tendido eléctrico. Pero iso mesmo ocorreu aquí, en España, tamén en xaneiro e febreiro. Así que esa soa explicación non serve.

Outras fontes do sector enerxético engaden a clave que faltaba para acabar de entender ese fenómeno. Indican que producir enerxía en España desde xaneiro é máis caro que en Portugal e, xa que logo, resulta máis rendíbel importala que xerala. Isto é así porque a chegada do ano novo coincidiu coa entrada en vigor de novos impostos eléctricos. Un deles penaliza aos centros produtores cun 7 % sobre a facturación anual e outros gravan o uso de combustíbeis para o seu uso industrial e até o almacenamento de residuos nucleares. No país veciño non se aplican eses novos gravames.

O director de Política Enerxética da Asociación Empresarial Eólica (AEE), Heikki Willstedt, explica que até xaneiro "ambos mercados ían ao unísono, estaban ao mesmo nivel, até en España era máis barata a enerxía". Até a chegada dos novos impostos. Heikki augura que o aumento da dependencia enerxética do exterior non será cousa só de dous meses e que se repetirá o resto do ano. Outras fontes son máis cautas e apuntan a que hai que ver como evoluciona o mercado eléctrico nos próximos meses para confirmar o saldo importador con Portugal.

Pero a como van os megavatios nun e outro país? En xaneiro, o prezo medio en España foi de 50,50 euros por megavatio hora e de 48,53 en Portugal. Ao mes seguinte, foron 45,04 en España e 43,74 euros en Portugal. A falta de que acabe marzo, baste poñer como exemplo os prezos alcanzados o pasado día 20: España, 40,20 euros; Portugal, 36,17.

'Caput' a ciclos combinados

Si o mercado nacional de enerxía deixou de ser competitivo, que ocorrerá? Pecharanse centrais? Posiblemente esta sexa a puntilla que faltaba para acabar coas centrais de ciclo combinado (funcionan con gas natural e vapor de auga). Estas instalacións son as que xeran a enerxía máis cara (polo custo do combustible, que está polas nubes) e, xa que logo, son as últimas en poder competir no mercado. A elevada xeración eólica e hidráulica -as renovábeis teñen prioridade no mercado- xa afecta negativamente a estas centrais e só un repunte milagroso da demanda podería facer necesarios os ciclos combinados.

Artigo de F. Fernández | 25.03.2013 | públicado no xornal "La Voz de Galicia".

Foto: Proceso de construción da planta de ciclo combinado d'As Pontes en decembro de 2006.

Enviado por:
Ferrol CAPE
-ferrol.cape@gmail.com-
26 de março de 2013 10:23

http://www.f-cape.org/

_____________

Enlace relacionado nos Arquivos Ártabros:

O asunto das Centrais Térmicas de Ciclo Combinado na Galiza - Informe do Colectivo Ártabra 21 para o Comité Cidadán de Emerxencia -17.03.2010.

http://arquivosartabros.blogspot.com.es/2010/03/o-asunto-das-centrais-termicas-de-ciclo.html

___________________

domingo, marzo 24, 2013

Acción Directa retira "máis de 300 kg de residuos retirados da praia de Cariño"


Este sábado, o noso colectivo limpou a praia de Cariño (Próxima ao Porto Exterior), esta limpeza enmarcase dentro dunha campaña a nivel global organizada por “Surfrider Foundation”, coñecida tamén como Iniciativas Océano.

Nas tarefas de limpeza retiramos máis de 300 kg de residuos, na súa maioría plásticos, e cantidade de madeiros. Tamén limpamos a canalización do regato que desemboca na praia, este estaba totalmente obturado, o cal facía que a auga erosionase nun punto concreto, dando lugar á derruba da canalización, a mesma foi subvencionada con fondos da UE e atopase nun pésimo estado de consevación.

O obxectivo principal desta campaña é de concienciar á opinión pública sobre as verteduras e residuos que rematan nos océanos. Para facernos una idea, na actualidade, cada segundo rematan no mar 206 kg de refugallos flotantes, que veñen sendo unha das principais causas de mortandade de moitas especies marinas. 

Na mesma campaña, @s compañeir@s do "Océano Surf Club" de Ferrol acometeron a limpeza da praia de Doniños.

Premer para ver a galería fotográfica

Convidamos a toda a cidadanía a participar con nós na recuperación dos espazos públicos.

No blogue do colectivo atopase información adicional:
http://recuperaciondeespazospublicos.blogspot.com.es/

e-mail: recuperacióndeespazospúblicos@gmail.com

Teléfonos: 620 312 992 - 637 567 497

O noso blogue: http://recuperaciondeespazospublicos.blogspot.com.es/   é un Diario que recolle a nosa traxectoria, serve de difusión de próximas accións.
_____________

martes, marzo 19, 2013

Apuntamento sobre a XIV A.N. do BNG, ... Por David Rodríguez


Onte (17.03.2013) celebrouse a XIV Asamblea Nacional do BNG na que unha palabra foi a grande protagonista do día: soberanía. E porén, se o discurso do recén electo Portavoz Nacional é indicativo do proxecto que se pretende poñer a andar un ten a impresión de que, malia ser a palabra soberanía citada unha e outra vez, o problema real da soberanía non se debateu a fondo preferíndose camiñar, en todo momento, pola afirmación independendista a respecto de Madrid (ante a cal quen isto escribe non ten o maior reparo, distinto será calibrar se iso é, como dicía Vence citando a Lenin, ir un pasiño por diante do pobo ou ir a un ano luz do mesmo) ao tempo que se era máis ambiguo a respecto do que o propio Vence chamou o eixe: Bruxelas-Frankfurt-Berlín. E é que malia recoñecerse que "en realidade España desapareceu coa peseta" e que "están agora entregando servilmente a capacidade de decisión a institucións para-democráticas da Eurozona" a única proposta estratéxica que se albisca na folla de rota do BNG é a confrontación Galiza-España (entendidas ambas realidades coma dous todos indivisos) deixando a cuestión europea, polo menos nese discurso do Portavoz Nacional, no limbo da indefinición cando non presentándoa, implicitamente, como a terra prometida á que están conseguindo acceder outros procesos independentistas coma o catalán, o vasco ou o escocés (nacións todas elas nas que, a diferenza da nosa, si hai burguesías autóctonas ás que o espírito neoliberal da eurozona lles puidese interesar moito). Vence relatou no seu discurso unha listaxe de agresións centralistas. Pero se un as analiza ben, pode ver que, salvo pequenas excepcións, só nas que teñen que ver co aparato institucional e coa esfera cultural non está detrás o diktat da Troika. Un aparato institucional e cultural, o da Transición, que preparou ao Estado para a financiarización, para o ingreso na UE e para a asunción de Maastricht e Lisboa, e que, agora que o sistema financeiro quebrou, entrou en crise tamén en España e está a servir para agredir, ademais de ás clases populares galegas, tamén ás clases populares españolas.

Xusto porque neste momento a política económica xa non depende desa España que morreu coa peseta algúns pensamos que é necesaria unha estratexia política para outros niveis que sobardan o estado- nación (e non creo que isto sexa troskismo enaxenado nin toninegrismo flower power como ironizou Vence). Poderase debatir se o que compre é formular directamente a saída da eurozona con todos os males e apocalipsis que disque provocaría ou artellar unha política de alianzas para tratar de reformala. Unha eurozona, por certo, na cal o eixo esquerda-dereita tamén está fortemente imbricado no eixo centro-periferia e na que o Estado Español no seu conxunto -coma Portugal ou Grecia- é periferia; aparecendo os seu movementos emancipadores, polo tanto, máis coma potenciais aliados nesta conxuntura que coma inimigos a batir.

O que desde logo entendo que non se pode é eludir o tema dicindo que iniciar un proceso como o que está a iniciar Escocia ou Catalunya xa chega para acadar a arelada soberanía, porque a teimuda realidade estanos a dicir que iso non é certo.

Na mesma Asamblea de onte, un dos momentos máis emotivos foi o da intervención de Joana Mortágua, delegada do Bloco de Esquerdas. Polo que puiden seguir nos medios e redes sociais -non sei se antes ou despois da convidada falar- a militancia do BNG comezou a entoar o Grândola Vila Morena. Algo que debeu resultar ben emocionante. Pero para min o verdadeiramente significativo de todo o acontecido nesta intervención da dirixente do Bloco de Esquerdas foi a súa afirmación de que "Portugal é hoje um país colonizado. Nós não temos apenas uma dívida que pagar mais temos um regente, um colonizador que nos diz quando pagar essa dívida (...) e portanto o povo portugués tambem luta hoje pela sua soberania". Isto é, veu dicir Mortágua, Portugal é hoxe unha nación que, malia contar formalmente cun aparato de Estado (o mesmo ca Chipre, Grecia, España e Italia) está a ver como as súas elites desangran o país (tal como fai, por certo, CIU en Catalunya co apoio de ERC) e a comprobar que tampouco é soberana no económico; o cal, estaremos de acordo, é a cerna de calquera caste de soberanía.

Persoalmente penso que o estado das autonomías colapsou. Comprendo logo que o soberanismo (termo que prefiro con moito a nacionalismo) sexa o camiño a seguir. Pero porque entendo que o colapso é do Estado Español en conxunto considero que hai marxe de manobra para establecer alianzas coa esquerda española tanto na procura dun proceso constituínte que inclúa o dereito a decidir das nacións sen estado e que deixe aberta a forma final que democraticamente tomará ese estado (é dicir, que recupere o que era o proxecto da ruptura democrática previo á Transición), como na procura de crear un gran polo europeo antineoliberal e soberanista que ou ben reforme a eurozona -se é que esa proeza é posible- ou ben devolva aos pobos a capacidade de decisión sobre as cuestións económicas.

O Funambulista Coxo

Publicado o 18 de Marzo de 2013 no blogue ofunambulistacoxo.blogspot.com


Ártabra 21: David Rodríguez: Palabras para a guerra en curso - Retomando a Palabra (Libro) - Descarga: David Rodríguez Rodríguez (Vigo, 1975) mantén o blogue http://ofunambulistacoxo.blogspot.com desde o ano 2005. É autor das obras de teatro radiofónico O Bambán e Nunca me esquecerei de ti (gañadora e finalista respectivamente do I e IV Premio de Teatro Radiofónico do Diario Cultural). Escribiu o poemario Lapidarias. Os versos escuros e participou no libro colectivo Non conciliados. Argumentos para a resistencia cultural.

_______________