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xoves, setembro 25, 2014

Assembleia Aberta: Que deve fazer a esquerda independentista na comarca de Trasancos, diante do processo eleitoral para as Eleiçons Municipais 2015 ? - Esta Sexta Feira, 26 de Setembro, às 18:30hs, na Fundaçom Artábria


A esquerda independentista ao redor de Nós-UP, lança a sua Assembleia Aberta, diante do processo eleitoral para as Eleiçons Municipais 2015: "Que deve fazer a esquerda independentista na comarca de Trasancos".

Assembleia Aberta

A Sexta Feira, 26 de Setembro, às 18:30hs, na Fundaçom Artábria, en Esteiro (Travessa de Batalhons nº 7 rés-do-chao).

Promove: Nós-Unidade Popular.
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domingo, maio 18, 2014

Defender a língua nom é delito! - NÓS-Unidade Popular exige a imediata absolviçom de tod@s @s processad@s por defender a nossa língua o 8F


Nos próximos dias 20, 22 e 23 de maio decorrerá em Compostela o julgamento contra  12 patriotas que, em fevereiro de 2009, junto a centenas de galegas e galegos, enfrentárom o desafio que ao nosso povo lançou a manifestaçom fascista convocada por Galicia Bilingüe em contra da nossa língua.

A nossa organizaçom estivo presente e participou nessa histórica jornada, na qual, se combateu com firmeza ao espanholismo mais reacionario e retrógrado ruas da capital da Galiza.

Naquela data, nom faltarom à convocatória destacados dirigentes do PP, como Alfonso Rueda ou Carlos Negreira, de UPyD, com Rosa Diez à cabeça, e membros de Falange que, dérom coberturà a inaceitável marcha que polas ruas compostelanas pretendeu transmitir a falsa ideia de umha suposta “imposiçom do galego”.

Para desenvolver aquela farsa, nom duvidárom em recorrer ao deslocamento de autocarros de diferentes pontos do Estado espanhol, como Salamanca ou Madrid, entre outros.

Após dous adiamentos, @s processad@s chegam a esta nova vista com petiçons de penas de prisom que somam 46 anos e umha multa de 34.000 euros. Entre eles e ellas, encontra-se o nosso companheiro Abraám Alonso Pinheiro, membro da Direçom Nacional da Unidade Popular.

Galicia Bilingüe, como umha associaçom interesseiramente magnificada e sobredimensionada polos media burgueses que apostam na definitiva eliminaçom da nossa língua e no menosprezo da nossa identidade nacional, cumpriu entom o seu papel e, posteriormente, praticamente desapareceu do mapa político e mediático da galiza.

Porém, NÓS-Unidade Popular, como organizaçom consciente e conseqüente com a defesa da nossa língua, nom esquece e mostrará todo o seu apoio nas concentraçons  previstas no tribunal do penal Nº 2 de Compostela, com a participaçom da nossa militáncia.

Portanto, a Unidade Popular, que viveu a sanha e brutalidade com que a polícia espanhola reprimiu as legítimas mostras de indignaçom perante aquela ofensa à nossa identidade, quer expressar a sua completa solidariedade e apoio com todas as pessoas julgadas.

Denunciamos a tentativa de criminalizar o movimento em defesa da nossa língua e apelamos à participaçom massiva nas concentraçons convocadas nos três dias de julgamento, a começar pola terça-feira, 20 de maio, às 9:00 horas, às portas dos tribunais de Fontinhas em Compostela.

Defender a língua nom é delito!

Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular

Galiza, 16 de maio de 2014
NÓS-Unidade Popular | Correio-e: nacional@nosgaliza.org | nosup.imprensa@gmail.com | Telefones: Porta-Vozes: 659 306 973 (Rebeca Bravo), Responsável Nacional de Imprensa: 616 868 589 (Carlos Morais) | Responsável Nacional de Organizaçom: 669 778 474 (Bruno Lopes Teixeiro) | Sede Nacional: Rua Costa do Vedor 47, rés-do-chao. Compostela. Galiza | web: www.nosgaliza.org | twitter: @nosgaliza .

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16 de maio de 2014 16:26

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luns, febreiro 17, 2014

NÓS-UP perante a "Operaçom Pokémon"


Nos últimos dias, após a suspensom parcial do segredo de sumário na trama mafiosa conhecida popularmente como “Operaçom Pokémon” os meios de comunicaçom vam desgranando detalhes e filtrando mais nomes de responsáveis políticos implicad@s na mesma.

Embora para NÓS-UP nom é umha surpresa pois a corrupçom e o nepotismo som intrínsecas à lógica da política burguesa, sim queremos manifestar:
1.- A já quase ninguém estranha comprovar periodicamente, que tal ou qual partido se financia irregularmente, porque o conhecimento da corrupçom como essência do sistema atual está socializado. Cousa diferente é que isto provoque um questionamento em chaves rupturistas e revolucionárias de umha pseudodemocracia representativa tam deficitária como a espanhola, em plena involuçom autoritária.

2.- NÓS-Unidade Popular nom é umha organizaçom subornável, somos umha organizaçom incorruptível de trabalhadores e trabalhadoras, ao exclusivo serviço dos interesses da nossa classe. O nosso projeto político nasceu com a firme determinaçom de ser os que outros deixárom de ser há muito tempo ou simplesmente nunca fôrom. Nom procuramos fazer carreira política nem enriquecer-nos. O nosso compromisso é com a Galiza e as suas maiorias sociais, nom com as empresas e o grande capital.

3.-A prática de receber presentes ou tratos de favor por cargos públicos, plasmada no sumário da “Operaçom Pokémon”, salpica em maior ou menor medida as diferentes organizaçons políticas com representaçom institucional. Estes casos contribuem a reforçar a reacionária teoria de que “todos som iguais”, “uns aproveitados, uns corruptos” que promove o sistema, para assim avançar na aplicaçom da doutrina do shock que desmobilize e paralise a luita obreira, nacional e popular.

4.- Devemos contribuir a que a “Operaçom Pokemón” seja umha expressom didática do esgotamento e da carência de ligitimidade popular do sistema da II Restauraçom Bourbónica. Nom há soluçons mágicas que poidam sair dumha urna. Por tanto a saída nom é nem deve ser eleitoral. Frente o corrupto regime bourbónico nom há mais alternativa que a ruptura democratica e um processo constituinte galego.

5.- Um outro sistema é possível. Um sistema baseado no protagonismo e no controlo popular da cousa pública, numha democracia participativa e socialista numha Galiza soberana e independente que, até onde podemos enxergar, nom forma parte de nengum dos programas dos partidos com representaçom no Parlamentinho.
6.- Apelamos pois, aos setores mais comprometidos com a defesa da nossa naçom e da nossa classe a reforçar o projeto independentista, socialista e nom patriarcal que NÓS-Unidade Popular representa.
 Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular
15 de fevereiro de 2014

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15 de fevereiro de 2014 19:24 Cco: artabra21@gmail.com

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xoves, febreiro 13, 2014

NÓS-UP perante os preocupantes novos dados da Operaçom Pokémon que salpicam o BNG

NÓS-UP perante os preocupantes novos dados da Operaçom Pokémon que salpicam o BNG 

A esquerda independentista e socialista galega manifesta a sua profunda preocupaçom perante a imputaçom de umha ex-vereadora do BNG de Compostela na Operaçom Pokémon, que revela os novos tomos do sumário.

Embora para NÓS-UP nom seja umha surpresa umha notícia que leva meses circulando entre o povo trabalhador da capital da Galiza, sim queremos transmitir que:

1º- Tal como temos denunciado e combatido naquela altura, os governos bipartidos PSOE-BNG nas grandes cidades galegas e na Junta de Galiza 2005-2009, fôrom umha nefasta experiência, pois implementárom similares políticas neoliberais às que antes e depois tem praticado e pratica o PP.

Mas nom só. Também incorporárom à lógica da política burguesa da corrupçom e do nepotismo a militantes de um movimento sociopolítico fundamental para a construçom de umha nova pátria alicerçada na soberania e a justiça social.

2º- A acusaçom que pesa sobre Socorro Garcia Conde de ter ter recebido presentes por parte da empresa Vendex, embora seja umha irregularidade menor se comparada com o resto dos argüidos, contribui para reforçar a reacionária teoria de que “todos som iguais”, promovida polo sistema, para assim avançar na aplicaçom da doutrina do shock que desmobilize e paralise a luita obreira, nacional e popular.

3º- Perante esta grave acusaçom NÓS-UP solicita ao BNG que depure das suas filas todos os cargos públicos, no ativo ou retirados da política institucional, assim como dirigentes e militantes que tenham cometido irregularidades na sua gestom e/ou estejam implicadas em casos de corrupçom.

Sem umha integral limpeza das suas fileiras, vai ser mui difícil avançar na imprescindível unidade de açom das forças patrióticas face umha acumulaçom de forças em prol da ruptura democrática e um processo constituinte galego como o que a esquerda independentista defende.

Direçom Nacional de NÓS-UP

Galiza, 13 de fevereiro de 2014

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13 de fevereiro de 2014 21:56 Cco: artabra21@gmail.com

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luns, febreiro 10, 2014

NÓS-UP é favorável a concorrer às eleiçons europeias com forças de libertaçom nacional dos povos e contra a UE dos mercados e dos Estados

Nos últimos nove meses -tal como já temos informado mediante vários comunicados-, NÓS-UP mantivo contatos permanentes e regulares com forças políticas galegas e de outros povos do Estado espanhol, visando configurar umha candidatura rupturista para as eleiçons europeias de 25 de maio.

A nossa opçom prioritária sempre foi configurar umha candidatura galega e de esquerda pola saída da UE, tal como foi transmitido em julho de 2013, descartando umha aliança eleitoral com forças de obediência espanhola.

Porém, as possibilidades da participaçom da esquerda independentista e socialista galega numha candidatura sob estes eixos sempre estivérom condicionadas pola negativa a integrar-nos numha formulaçom orgánica onde nom se visibilize a presença do projeto recovolucionário da esquerda independentista que NÓS-UP representa e ter como parceiros a ERC.

NÓS-Unidade Popular pode flexibilizar ao máximo o seu programa político mediante concessons favoráveis a atingir um pacto nacional.

Devemos procurar umha convergência de mínimos que permita estruturar umha candidatura em defesa da economia produtiva galega, contra os constantes ataques à nossa construçom naval, setor pesqueiro e agrário, assim como ao meio natural através da mineraçom selvagem. Devemos igualmente articular a resposta às políticas impostas por Bruxelas e Madrid em plena crise, que conduzem aos despejos, aos roubos dos banqueiros às/aos aforradores, ao corte de serviços sociais fundamentais como a saúde ou a educaçom, etc.

Mas NÓS-UP, tal como acordou na sua VII Assembleia Nacional de 30 de novembro, nom poderia concorrer com umha força que dá cobertura a um governo que aplica umha política neoliberal contrária à maioira social catalá, que dá cobertura à brutalidade da repressom policial dos Mossos de Esquadra e que mesmo pode incorporar-se ao governo presidido por Artur Mas.

Descartada a presença de ERC nas negociaçons e acordos em curso, manifestamos a nossa disponibilidade para fazer parte dumha candidatura com forças amigas dos povos oprimidos polo imperialismo espanhol.

NÓS-UP é pois favorável a que a esquerda independentista galega participe com voz própria numha candidatura sob um programa rupturista onde estejam presentes EHBildu e a CUP, aberta à incoporaçom de organizaçons de outras latitudes do Estado espanhol.

Assim o temos manifestado à CUP e a Sortu: é necessário vertebrar umha candidatura anticapitalista e feminista promovida polas organizaçons de libertaçom nacional da Galiza, Países Catalans e País Basco.

Fazemos entom um apelo à CUP e a Sortu para concorrermos conjuntamente às eleiçons europeias mediante um programa contra a Europa dos mercados e dos Estados. Um programa aberto à incorporaçom de todas aquelas forças politicas e movimentos sociais que coincidamos taticamente na necessidade de vertebrar eleitoralmente em cada um dos nossos povos a rebeldia frente o caduco regime espanhol.

Posteriormente ao multilateral acordo atingido, é necessário poder coordenar as diversas expressons do nacionalismo e do independentismo galego sob umha formulaçom integradora e um programa conjunto.

Direçom Nacional de NÓS-UP

Galiza, 10 de fevereiro de 2014

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10 de fevereiro de 2014 18:33

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luns, febreiro 03, 2014

A única forma de erradicar o virus da corrupçom é transformando o regime

A única forma de erradicar o virus da corrupçom é transformando o regime

As novas revelaçons mediáticas do sumário da Operaçom Pokémon e a sentença que prova a asignaçom a dedo do marido da Conselheira de Sanidade Rocio Mosqueira como chefe de cirugia do CHUS, constatam umha evidência: a corrupçom geralizada da casta política deste regime.

A podredume carateriza a imensa maioria dos cargos públicos dos dous principais partidos sistémicos -PP e PSOE, mas também salpica as outras forças com representaçom institucional.

A lógica do modelo da “democracia” espanhola imposta na Transiçom, como susbtituiçom e prolongamento do franquismo, gera umhas dinámicas que só podem ser combatidas e desmontadas com umha estratégia político-social tendente a sua substituiçom.

Estas operaçons judiciais nom pretendem nem podem erradicar a corrupçom que vincula interesses empresariais com gestiom política. Som simples remendos parciais que procuram fundamentalmente divulgar mensagens tendentes a reduzir o cada vez maior descrédito do regime entre umha imensa maioria do povo galego, mas paradoxalmente a difusom polos grandes meios de (des)informaçom de massas dos detalhes que involucram a alcaides do PP e do PSOE de Compostela, Ourense ou Lugo, também estám perfeitamente calculadas para contribuir ao descrédito do compromisso com a política, reforçando assim o desencanto entre o povo trabalhador para desmobilizá-lo e perpetuar o decrépito regime da II restauraçom bourbónica.

A privatizaçom geralizada do transporte, da água, da luz, dos estacionamentos, da prática totalidade dos espaços de gestom e competência municipal estám intrinsecamente vencelhados com a corrupçom dos que tenhem que decidir a que empresas ajudicam a gestom do que nunca deveu ter sido privatizado.

Por meio de comissons, de salários, de presentes, viagens, convites a jantares e ceias de cargos públicos e funcionários, de postos de trabalho para familiares e amizades, as empresas concessionárias logram estas ajudicaçons.

Portanto sem mudarmos de modelo nom é posível combater a lacra da corrupçom geralizada que como umha metástase se extende entre os “servidores públicos”, à margem da cor política.

José López Orozco, Francisco Rodríguez, Carlos Negreira, Ángel Currás, Paula Prado ou Rocio Mosquera som tam só a ponta do icebergue de umha prática que só se resolve aplicando bisturi.

NÓS-UP coincide com a solicitude das necessárias demissons e cessamentos destes delinquentes de luva branca, de exemplares julgamentos e condenas judiciais e políticas de todos os implicados. Som umha exigência política e um clamor social, mas estas medidas som completamente insuficientes.

Nom chega só com reclamar novas eleiçons, é necessário tombar o regime, construir umha nova Galiza fundada sobre outra ética política derivada de um modelo económico superador do capitalismo e do fetichismo do lucro e o dinheiro.

As coincidências discursivas do PP e do PSOE apelando à presunçom de inocência, mas também a morneza do BNG e de AGE combinando a reproduçom dos tópicos que exigem solicitudes de demissons com a boca pequena e o “restabelecimento da dignidade institucional”, reforçam a posiçom da esquerda independentista e socialista galega da urgente necessidade de avançarmos face umha Pátria nova, libertada das causas e das conseqüências desta abomináveis práticas.

Nom só há que enterrar esta partitocracia, é imprescindível denunciá-la na rua pois sabemos que nom se vam ir voluntariamente, polo que a única alternativa é botá-los.

Direçom Nacional de NÓS-UP

Galiza, 2 de fevereiro de 2014

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2 de fevereiro de 2014 20:41
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domingo, novembro 24, 2013

25 de Novembro: Dia contra o Terrorismo Machista, dia contra os insultos do PP de Rey Varela

Nestes últimos dias vemos florescer nas redes sociais e imprensa vária, as diferentes iniciativas de entidades, associaçons e partidos políticos perante a efeméride do 25 de Novembro.

Somos conscientes de como nesta última década o sistema fijo bem o seu trabalho pondo freno à luita feminista, e neste caso nom nos referimos às inumeráveis reformas, propostas e leis contra os direitos das mulheres; senom mais bem ao contrário, a como o capitalismo fazia suas inumeráveis luitas sociais incluida esta data tam significativa no calendário lilás.

Assim nestes dias devemos sofrer a deturpaçom dumha jornada nom só de visibilizaçom do cúmio do machismo, as mulheres assassinadas, senom que temos que ouvir e agüentar a popularizaçom dumha data tam preta em quase toda umha festividade.

Eis como o Partido Popular de Ferrol, por trás do rosto disfarçado de igualdade de Verónica Casal, anunciava há dous dias a sua intençom de “celebrar” o seu particular “Dia contra a Violéncia de Género” (assim denominam as institucionalidades), umha jornada na que repartirám bolachas nas praças do bairro da Madalena sob a legenda “Eu son doce non son violento”.

- De que lhes servem estas “campanhas” às mulheres de Ferrol que diáriamente padecem agressons nas suas casas?

- E às mulheres que tenhem que aguentar qualquer tipo de agressom pola rua?

- Que beneficio tirarám as mulheres que tenham que abandonar seu trabalho ou casa por mor do medo ao seu acosador?

- Qual é a mensagem para as jovens ferrolanas quando se atopar de fronte com o machismo?

Sem algumha dúvida podemos e devemos denunciar esta política inmoladora para com as mulheres, podemos e devemos fazer ver ao PP que a sua ideia de luitar contra o Terrorismo Machista é nom só despectiva com os milheiros de galegas que anualmente denúnciam agressons físicas por parte dos seus companheiros, senom que é umha campanha humilhante para todas as mulheres conscientes do sistema patriarcal no que vivimos.

Assim pois, de NÓS-Unidade Popular queremos denunciar a hipocrisia de um governo municipal que durante os restantes 364 dias do ano alimenta a segregaçom genérica, apoia o integrismo católico mais ráncio e obvia a problemática real das mulheres trabalhadoras galegas. Realidade que abonda só com ver a quem som destinadas as partidas culturais, associacionais, etc.

Nom esqueçamos que Jose Manuel Rey Varela e Verónica Casal fam parte do partido governante na Galiza e no Estado espanhol que da única política de igualdade que entende é a dos recortes: em direitos médicos, em direitos laborais e em direitos sobre as nossas próprias decisons, como se queremos ou nom ser maes.

Sobram pois os motivos para que as  mulheres nos organizemos e tomemos nas nossas maos as rendas do nosso futuro, pois só desde a unidade e a luita organizada poderemos fazer fronte a este sistema patriarcal que ameaça as nossas liberdades. Por isso desde NÓS-Unidade Popular encorajamos às mulheres trabalhadoras da Comarca de Trasancos a secundar os atos convocados polo feminismo galego nestas datas, com destaque para a concentraçom convocada pola Secretaria confederal da Mulher da CIG, que será na segunda-feira 25 às 12h diante do prédio da Junta da Galiza

Avante a luita feminista!

Direçom Comarcal de NÓS-Unidade Popular em Trasancos
23 de novembro de 2013
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NÓS-Unidade Popular
Assembleia Comarcal de Trasancos
Sede Comarcal: Rua Sam Luis, nº9, rés-do-chao. Ferrol
web: http://nosgaliza.org/prova2/category/comarcas/trasancos/
Twitter: @nosgaliza Facebook /NÓS-Unidade Popular
Telefone: 669 778 474 (Bruno Lopes Teixeiro)

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23 de novembro de 2013 16:50

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luns, novembro 04, 2013

NÓS-Unidade Popular contra a restriçom do direito do povo de Ferrol a aceder às instalaçons e plenos municipais


A paranoia repressiva que guia a política municipal do PP em Ferrol deu mais um passo, depois de ter limitado e estabelecido barreiras físicas e controlos policiais às portas da sede do concelho, reduzindo a 10 do número de vizinhos e vizinhas com direito a acederem livremente aos plenos.

Esta medida, acompanhada da distribuiçom doutros “passes” ao espaço reservado ao público no Salom de Plenos entre os grupos municipais e a imprensa, num total de 70 pessoas, dá mostra do modelo de funcionamento antidemocrático da direita espanhola governante na nossa cidade.

Os protestos, cada vez mais constantes e fundamentados da vizinhança de um dos concelhos mais empobrecidos e com menos emprego e serviços sociais da Galiza e mesmo da Península Ibérica, som vistos polo PP como umha ameaça ao seu poder absoluto, como responsável que é polas políticas que aprofundam esse empobrecimento e desemprego crescentes em Ferrol.

Em lugar de escuitar as justas reivindicaçons de vizinhas e vizinhos, o PP tenta converter a casa do concelho no seu castelo, onde se barricar e evitar ter que ouvir e ver o estado de opiniom social perante as suas políticas neoliberais e antipopulares.

A sua defesa dos privilégios de umha minoria frente aos direitos sociais e laborais da grande maioria passa neste momento por incrementar a pressom repressiva contra quem se nega a sofrer passivamente as agressons do grande capital e dos seus representantes institucionais.

NÓS-Unidade Popular considera as novas medidas restritivas do acesso às instalaçons públicas municipais mais umha mostra da farsa democrática a que assistimos, que deve ser desmontada com a derrota nom só do PP, mas do regime que ele tam bem representa: capitalista, espanhol, repressivo e patriarcal.

A esquerda independentista quer manifestar o seu apoio a todos os coletivos populares que na nossa cidade e na nossa comarca levantam a voz e se organizam para fazer frente à crise e aos seus responsáveis. Nem as normas repressivas nem o recurso à polícia por parte de José Manuel Rei e os seus devem deter a necessária revolta popular, que sem dúvida continuará a crescer até a derrota do injusto sistema atual em Ferrol e no resto da Galiza.

NÓS-Unidade Popular fai um apelo para a extensom da luita social e política, unitária e de massas, pola instauraçom do socialismo num Estado galego republicano, democrático e nom patriarcal.

Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular em Trasancos.

Ferrol, 3 de novembro de 2013

Enviado por:
nosup-trasancos@nosgaliza.org
-nosup-trasancos@nosgaliza.org-
4 de novembro de 2013 16:30

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sábado, outubro 12, 2013

Reforma das pensons: PP governa para os ricos e empobrece mais à Galiza e as classes populares - Nós-UP dilvulga publicamente os documentos a debate da VII Assembleia Nacional, antes da sua Assembleia nacional do 30 de Novembro

Reforma das pensons: PP governa para os ricos e empobrece mais à Galiza e as classes populares

O passado 27 de setembro o governo espanhol de Rajói aprovava umha nova volta de porca na reforma das pensons em base ao informe apresentado pola “comissom de expertos” conformada basicamente por altos cargos de bancos e empresas de seguros.

Para NÓS-Unidade Popular esta reforma supom um novo ataque ao povo trabalhador galego, especialmente aos setores mais empobrecidos e agredidos polas consequências da crise capitalista e polos cortes em todos os ámbitos, impostos polos governos do PP e do PSOE tanto a nível estatal como na Junta da Galiza.

As e os mais de 740.000 pensionistas que há no nosso país recebem de média pensons de 721 euros ao mês frente aos 858 euros de média estatal, e atualmente som o suporte de milhares de famílias castigadas polo desemprego e os cortes sociais. Segundo os dados do IGE, só na Comunidade Autónoma Galega há hoje 374.938 lares que vivem dos ingressos por prestaçons (sendo as pensons umha parte essencial), 32,25% das famílias galegas.

É um ataque porque se soma à reforma de 2011, aprovada polo PSOE, que se vendia como soluçom a longo praço e que só dous anos depois é aperfeiçoada polo PP. Cumpre lembrar que a dura reforma de Zapatero conlevou, entre outras medidas, a elevaçom progressiva da idade de jubilaçom até os 67 anos e o incremento do período de quotizaçom preciso para poder cobrar a pensom mínima até os 15 anos. Mas também previa já a incorporaçom do “factor de sustentabilidade” agora aprovado para conseguir rebaixar as pensons com o falso pretexto de garanti-las no futuro.

É um ataque porque a introduçom deste “factor de sustentabilidade” (que na reforma do PSOE se adiava até 2027) no cálculo das pensons baseado em dous componentes: o FEI e o FRA.

O FEI (Factor de Equidade Intergeneracional) aplicará-se desde 2019 aos e às novas pensionistas e reduzirá a quantia das pensons conforme avance a esperança de vida teórica calculada.

O FRA (Factor de Revalorizaçom Anual) elimina o critério da revalorizaçom das pensons atendendo ao IPC, e estabelece desde 2014 um mísero incremento anual do 0,25% que significa na prática a perda continuada de poder aquisitivo e mais empobrecimento para as pessoas que vivem de umha pensom. Na teoria o incremento poderia ser maior quando houver umha melhor situaçom económica, mas estabelecendo um limite do IPC+0,25%.

É um ataque porque pretende aforrar em oito anos (2014-2022) 33.000 milhons de euros da Segurança Social. Isto nom é aforrar senom que, mais umha vez, é roubar e empobrecer as e os trabalhadores enquanto os diferentes governos salvam bancos e ajudam as grandes empresas com dinheiro público. Aliás, e dependendo da evoluiçom económica, diferentes economistas defendem, baseando-se nos dados de inflaçom previstos polo BCE, que o corte em pensons pode atingir os 77.000 milhons de euros. As perdas podem ser de entre um 20% e um 30% do poder aquisitivo, uns 1.500 euros anuais por pessoa.

O presunto perigo de insustentabilidade do sistema público de pensons, mil e umha vezes repetido desde muito antes da atual crise para preparar o terreno para este assalto às pensons, é umha enorme falácia. O aumento da esperança de vida e a queda no número de trabalhadoras e trabalhadores ativos, nom conleva necessariamente estas medidas. Há outras formas de assegurar as pensons públicas, que som um direito básico e irrenunciável:
-  O sistema público de pensons pode-se financiar mediante impostos e em relaçom com umha reforma fiscal fortemente redistributiva, que ataque a fraude (80.000 milhons de euros/ano) e os privilégios fiscais da burguesia (SICAVs, etc.).

- O Estado espanhol pode dedicar mais recursos públicos às pensons. A dia de hoje, e segundo dados oficiais de Eurostat, continua a gastar menos que a média europeia neste apartado, e muito menos ainda que outros estados como o francês ou o austríaco.

- Umha política económica que rompa com os dogmas neoliberais e se centre na criaçom de emprego de qualidade também ajudará a garantir as pensons. É tempo de falarmos claramente de nacionalizar setores estratégicos e estabelecermos medidas de reparto do emprego.
Nom devemos aceitar como verdades as suas mentiras. As suas medidas de cortes sociais e precarizaçom laboral som ideológicas e som decissons políticas, nom venhem determinadas por necessidades económicas ineludíveis. Há alternativas.

Mas para atingi-las e concretizá-las necessitamos mais organizaçom e mais luita obreira e popular. Há que superar a resignaçom e o fatalismo. Criar um movimento de massas forte que poda impor um programa alternativo ao que ditam os partidos do regime espanhol ao serviço da oligarquia e do imperialismo. Luitar pola soberania nacional para construir umha República Galega ao serviço do povo trabalhador. Sem soberania e sem romper com o corrupto regime espanhol e a UE nom há saída.

Direçom Nacional de NÓS-UP

Galiza, 10 de outubro de 2013


Divulgamos documentos a debate da VII Assembleia Nacional


NÓS-Unidade Popular disponibiliza as teses que o conjunto da militáncia está utilizando e debatendo nas Assembleias Comarcais, e que posteriormente serám submetidas a debate e aprovaçom na Assembleia Nacional de 30 de novembro.

Por primeira vez desde a nossa conformaçom em junho de 2001 divulgamos previamente a sua aprovaçom a linha política da esquerda independentista, com o intuito de recolher achegas e opinions de simpatizantes, base social e de todas aquelas pessoas interessadas em contribuir com as suas sugestons e críticas.

Disponibilizamos o correio eletrónico nacional@nosgaliza.org onde se poderám enviar até 11 de novembro propostas que contribuam a completar e aperfeiçoar o documento que definirá a linha de NÓS-UP para os vindouros dous anos.

Podes descarregas as teses da VII Assembleia Nacional nesta ligaçom, em formato pdf: [Documentos]

NÓS-Unidade Popular

Correio-e: nacional@nosgaliza.org | nosup.imprensa@gmail.com | Telefones: Porta-Vozes: 659 306 973 (Rebeca Bravo) Responsável Nacional de Imprensa: 616 868 589 (Carlos Morais) Responsável Nacional de Organizaçom: 669 778 474 (Bruno Lopes Teixeiro) | Sede Nacional: Rua Costa do Vedor 47, rés-do-chao. Compostela. Galiza web: www.nosgaliza.org | twitter: @nosgaliza

Enviado por:
NÓS-Unidade Popular NÓS-UP
-nosup.imprensa@gmail.com-
11 de outubro de 2013 01:5
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luns, setembro 16, 2013

NÓS-Unidade Popular defende um verdadeiro saneamento das águas de Ferrol, por isso se opom ao “tanque de tempestades”

A anunciada construçom do chamado “tanque de tempestades”, que supostamente deveria contribuir para a regeneraçom e reutilizaçom das águas pluviais e doutro tipo nom consideradas como residuais, nasce deformada por um péssimo planeamento que pode piorar as cousas, em lugar de vir melhorá-las.

Diferentes setores sociais, ambientalistas e vicinais tenhem anunciado o seu rejeitamento ao plano da direita governante. NÓS-Unidade Popular quer somar a sua voz à desses setores, com um claro rejeitamento do “tanque de tempestades” tal e como ele está previsto, por motivos ambientais e económicos.

Do ponto de vista ambiental, todo indica que a falta de separaçom em origem vai levar à mistura de todo o tipo de águas no interior do tanque, que deveria recolher unicamente as diretamente reutilizáveis. Nos termos atuais do projeto, o tanque poderá chegar a constituir mais um foco de poluiçom aquífera, que em ocasions despejará as águas residuais diretamente à ria.

De facto, se a diferenciaçom entre águas pluviais, industriais e domésticas nom for feita em origem, o tanque perderá a sua funçom originária. Mais umha vez, assistimos, portanto, à deturpaçom de um objetivo justo, marcado inclusive por normas europeias que vam ser manipuladas para evitar abordar de maneira integral um assunto tam importante para a saúde pública e para o aproveitamento racional da ria, como é a qualidade das nossas águas.

Todos os dados apontam para que a atuaçom trapalheira e precipitada do governo municipal do PP vai converter-se no enésimo projeto inútil que, após gastar importantes somas de dinheiro público, terá que ser descartado no futuro, quando se deva realizar um verdadeiro saneamento das águas de Ferrol. Ou isso, ou forçar umha depuraçom massiva e cara de um grande volume de águas, devido à indistinçom prevista no projeto atual.

Chegamos assim ao ponto de vista económico do projeto, que suporá uns 2 milhons de euros de investimento. A isso há que somar outras quantidades, como o 1,6 milhons de euros já investidos na separaçom de águas do rio do Tronco em 2011, para agora voltar a misturá-las no anunciado tanque.

Porém, o malgasto nom vai acabar aí. O projeto está ligado com as políticas municipais do PP, sempre comprometidas com a entrega de serviços públicos ao setor privado. Neste caso, a privatizaçom do serviço encarecerá a fatura, polo saneamento massivo de águas que deveriam ter sido separadas em funçom da sua natureza, como já indicamos.

Esse futuro é tam próximo como 2015, quando a nova normativa europeia será de aplicaçom e obrigará a umha reutilizaçom das águas que o atual projeto do governo de José Manuel Rei nom vai permitir.

Por último, haverá que indicar a pouco adequada localizaçom anunciada para o tanque: o parque público Pablo Iglésias, em Esteiro.

Por todo o anterior, NÓS-Unidade Popular reclama a suspensom do projeto de “tanque de tempestades” tal como está programado, substituindo-o por um estudo rigoroso e integral que conduza a um plano de tratamento das águas para o conjunto de concelhos que rodeiam a ria de Ferrol.

Adiantamos que a esquerda independentista parte para isso de um fator fundamental que garanta o domínio público de um bem público: A municipalizaçom do serviço, evitando que, mais umha vez, fique em maos privadas que converterám o lucro económico em critério central na gestom das águas da nossa comarca e do nosso concelho.

Um caro e deficiente saneamento das águas é umha fatura que o povo de Ferrol e dos restantes concelhos da comarca nom podem assumir.

Em conclusom: É preciso dizer nom ao atual projeto de “tanque de tormentas” e exigir aos governantes que abordem um verdadeiro saneamento das águas, com critérios de interesse público nos aspetos ambiental e económico.

Assembleia Comarcal de Trasancos de NÓS-Unidade Popular

Ferrol, Galiza, 11 de setembro de 2013


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Nós-UP-Trasancos
-nosup-trasancos@nosgaliza.org-
13 de setembro de 2013 11:22
Para: nosup-trasancos@nosgaliza.org

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venres, agosto 16, 2013

NÓS-UP reclama ao PP que deixe de ameaçar a ria de Ferrol: Nom à gasolineira flutuante! - Sob o bunkering na ria de Ferrol

As diversas instituiçons em cujas maos se encontra a soberania da Galiza, todas elas alheias ao controlo do nosso povo, nom deixam de ameaçar as condiçons de vida da maioria dos galegos e das galegas.

Com o PP à frente de todas elas, as ameaças multiplicam-se, como vimos comprovando em Ferrol e no resto da comarca de Trasancos nos últimos anos, em forma de desemprego, de precariedade e de deterioraçom do meio natural.

NÓS-Unidade Popular quer denunciar a mais recente e séria ameaça anunciada polo Ministério espanhol do Ambiente, que deu o seu aval às chamadas “gasolineiras flutuantes” ou bunkering no interior da ria de Ferrol. À gravidade objetiva do caso do ponto de vista ambiental e económico, acrescenta-se que, ao mesmo tempo, o próprio governo espanhol desenvolve umha campanha de agitaçom e sançons contra as gasolineiras flutuantes que funcionam em águas de Gibraltar. O motivo alegado polo ministro espanhol Arias Cañete é precisamente a defesa do meio e a segurança no mar, assim como os prejuízos que suponhem para as atividades pesqueiras na zona.

Agora sabemos que o Conselho da Autoridade Portuária, representada pola Junta da Galiza e a Cámara de Ferrol), bem como o próprio Ministério espanhol do Ambiente, todos eles organismos e instituiçons em maos do PP, aprovárom umha proposta similar no caso da ria de Ferrol, no que parece umha burla aos galegos e galegas, umha vez que tais atividades nom se realizam em nengum outro porto do Estado espanhol polo seu risco ambiental e económico.

Os perigos que o governo espanhol deteta na baía de Algeciras, em águas de Gibraltar, nom parecem existir quando se trata da ria de Ferrol. A Galiza está habituada a esse tipo de desprezos e discriminaçons por parte das instituiçons espanholas, que aprova para as nossas costas projetos descartados noutros territórios do Estado.

Estamos, pois, diante de mais um exemplo de como a nossa falta de soberania determina que os diferentes governos espanhóis e as suas instituiçons subalternas, como a Junta da Galiza, podam prejudicar os interesses da nossa maioria social e dos nossos recursos naturais e económicos.

NÓS-Unidade Popular quer manifestar o seu rejeitamento ao projeto, por ameaçar a natureza e o meio de vida ligado aos recursos marisqueiros e pesqueiros na ria de Ferrol, e também a hipocrisia com que o Governo espanhol do PP é capaz de aprovar em águas galegas umha atividade que condena e combate em águas gibraltarenhas.

A esquerda independentista fai um apelo ao tecido social e popular da comarca de Trasancos e de todo o noroeste da Galiza para se opor ao projeto de gasolineira flutuante nas nossa águas. Ao mesmo tempo, convidamos a refletir sobre a necessidade de defendermos e conquistarmos a nossa soberania nacional plena, a nossa independência, como única garantia para a defesa conseqüente dos interesses do conjunto do povo trabalhador galego.

Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular

Ferrol, 15 de agosto de 2013

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15 de agosto de 2013 21:36

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martes, agosto 13, 2013

As Festas de Ferrol voltam a ser as Festas do PP: Organizaçom obscura, com conteúdos alheios à cultura galega e à participaçom da vizinhança


NÓS-Unidade Popular quer mostrar o seu rejeitamento à programaçom e ao processo de organizaçom das Festas de Verao protagonizado polo governo do PP.

 Como cada ano, o governo municipal em maos do PP volta a aproveitar as Festas de Verao para pagar música comercial espanhola e esquecer a existência de um tecido cultural e musical ferrolano e galego que precisa do apoio de todas e todos.

Como sempre, as instituiçons públicas voltam a demonstrar que estám de costas viradas à identidade e à produçom cultural do País, preferindo promover a alienaçom cultural inoculada por via televisiva e radiofónica comercial.

Marta Sánchez, Javier Gurruchaga ou Francisco talvez sejam os três nomes que melhor representam essa aposta polos conteúdos espanhóis de 3ª fila, mas é umha longa lista de músicos importados que levam os escassos recursos económicos públicos dos ferrolanos e das ferrolanas, enquanto os grupos e artistas de Ferrol e da Galiza ficam esquecidos.

Nada diferente do que constitui a visom cultural da dirigência política ferrolana dominante ao longo de todo o ano: pailanismo orientado para a cultura comercial espanhola mais mediática e alienante, exclusom quase completa da presença da cultural galega e em galego, e propostas fechadas à participaçom da vizinhança na elaboraçom dos programas culturais e de festas.

A todo o anterior devem somar-se as suspeitas de irregularidade no processo de contrataçom de conteúdos para as festas. A empresa adjudicatária “Jarabe Comunicación”, que repete neste ano, constituiu-se em 2012 um dia antes de que a junta do governo local aprovasse os pregos de condiçons para a contrataçom das festas. A mesma empresa teria apresentado um dossier falso sobre a experiência da empresa na organizaçom de eventos deste tipo. “Jarabe Comunicación” receberá 630.000 euros para organizar as festas deste ano e de 2014, assim como as de Natal.

Assistimos, portanto, novamente, a umha exibiçom da forma de governo que o Partido Popular representa: privatizaçom de serviços, malgasto, obscurantismo e espanholizaçom forçada dos conteúdos culturais.

Só quando o povo poda governar diretamente, sem intermediários do espanholismo e da direita reacionária, poderá Ferrol contar com as festas participativas, democráticas e galegas que merece.

Assembleia Comarcal de Trasancos de NÓS-Unidade Popular

Ferrol, 11 de agosto de 2013

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12 de agosto de 2013 19:09

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luns, agosto 05, 2013

Confirma-se o aprofundamento da crise laboral em Ferrol e comarca: ninguém assume as responsabilidades

NÓS-Unidade Popular vem por este meio denunciar publicamente a “normalidade” com que as instituiçons, partidos e meios de comunicaçom do sistema tratam a situaçom laboral e económica das terras do noroeste galego, com destaque para os concelhos que rodeiam a ria de Ferrol.

No caso de Ferrol, acabamos de saber que o desemprego ultrapassa já um terço da sua populaçom ativa, confirmando-se como a cidade galega com maior índice de desemprego, acima inclusive da elevada média espanhola.

Como era previsível, o abandono institucional espanhol do setor da construçom naval de Trasancos reflete-se diretamente nessa paisagem de desolaçom laboral, provocando o desastre especialmente no setor serviços, tal como tenhem advertido as organizaçons sindicais e políticas da esquerda, incluída NÓS-Unidade Popular.

Desde o fim de 2009, em que tínhamo 12,6% de desemprego, a percentagem quase triplicou até atingir os 33,3%, sem que as contrarreformas laborais tenham servido para deter o incremento constante, enquanto sim possibilitárom a precarizaçom das condiçons dos setores de trabalhadores e trabalhadoras que ainda conseguem trabalhar.

Entretanto, os expedientes de regulaçom de emprego (ERE) sucedem-se nas comarcas do noroeste da Galiza, situando-se nestes momentos em quase meio milhar (411) as trabalhadoras e trabalhadores atingidos por essa modalidade de destruiçom de emprego facilitada polas leis laborais aprovadas primeiro polo PSOE e depois polo PP.

A insuportável situaçom de empobrecimento constante, de precarizaçom e destruiçom de emprego tem responsáveis claros e diretos: os governos espanhol, autonómico e locais, maioritariamente em maos do PP, que colaboram junto às burguesias empresarial e financeira para a deterioraçom da situaçom socioeconómica, sem que a resposta social esteja a conseguir enfrentar essas responsabilidades.

Ao panorama sociolaboral atual há que acrescentar a corrupçom generalizada do regime e das suas instituiçons e partidos, sem que ninguém assuma a mais mínima responsabilidade pola roubalheira e o nepotismo imperantes.

Se bem os diferentes conflitos laborais greves, com destaque para a última de caráter comarcal, mostram um descontentamento social crescente, achamos necessário que o movimento popular trabalhe coletiva e unitariamente na continuidade e incremento das respostas em forma de luita diversificada e constante, ultrapassando as estreitas margens de resposta fixadas polas burocracias sindicais dirigentes, especialmente em sindicatos como UGT e CCOO.

O objetivo imediato deve ser a queda desses governos, mas afirmando o horizonte de derrota e superaçom do sistema, através da ruptura democrática com Espanha e o exercício da soberania da Galiza com a própria classe trabalhadora como protagonista de um processo que conduza à conquista da independência nacional e o socialismo.

Nessas coordenadas, a esquerda independentista representada por NÓS-Unidade Popular reitera a sua disponibilidade para juntar forças com outros setores do movimento popular, no exercício da responsabilidade e o compromisso com os interesses da grande maioria do nosso povo.

Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular

Ferrol, 1 de agosto de 2013

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1 de agosto de 2013 14:09

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mércores, xullo 17, 2013

NÓS-UP apela inundar Galiza e as redes sociais de bandeiras galegas


Às portas de um novo Dia da Pátria, de umha jornada festiva e reivindicativa em que afirmamos a nossa condiçom de galegas e galegos, habitantes de umha naçom chamada Galiza, é necessário exprimirmos publicamente que queremos ser livres e nom estamos dispostas a desaparecer sob a assimilaçom espanhola.

Como forma de visibilizar essa vontade de ser, NÓS-Unidade Popular apela o nosso povo a pendurar nos vindouros dias no exterior das vivendas e edificaçons a bandeira da Galiza. O nosso emblema nacional deve converter numha sinfonia tricolor as ruas e praças das cidades e povos, as estradas e caminhos galegos.

Penduremos em muros, varandas, janelas, chimenés, fachadas de casas e vivendas, a bandeira azul, branca e vermelha da nossa única Pátria: Galiza.

Em simultáneo, fazemos um segundo apelo com similar objetivo, mas esta vez no espaço virtual: que cada galega, cada galego, publique a sua foto mostrando umha bandeira da Galiza, como afirmaçom pública da nossa nacionalidade.

Direçom Nacional de NÓS-UP
17 de julho de 2013

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17 de julho de 2013 17:33
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mércores, maio 08, 2013

NÓS-Unidade Popular apoia a convocatória de greve no ensino galego

NÓS-Unidade Popular apoia a convocatória de greve no ensino galego

A esquerda independentista quer manifestar publicamente a sua adesom à convocatória de greve realizada polo conjunto da comunidade educativa galega contra as políticas reacionárias da administraçom espanhola, plasmadas na chamada Lei Wert (LOMCE).

A LOMCE, longe de qualquer objetivo ligado à melhoria da qualidad que proclama, é um burdo instrumento extremista, que tenta usurpar as escassas margens de manobra cedidas às administraçons autonómicas como parte de um processo de re-centralizaçom espanholista.

Como segundo grande objetivo, a LOMCE enquadra a ofensiva privatizadora, sexista, segregadora e reacionária. É por isso inimiga do direito a um ensino universal público e gratuito.

A Galiza, naçom oprimida por Espanha, tem especial interesse na construçom de um sistema de ensino ao serviço da maioria social e inserido no país, que contribua para a sua construçom nacional galega e crie consciência e competência lingüística em galego.

É por todo isso imprescindível dar a batalha nas ruas e centros de ensino e de trabalho, junto a docentes, alunado, maes e pais contra a direita reacionária e espanholista que o PP representa.

Temos que tomar a LOMCE e os governos do PP!

Avante a Greve no ensino, um passo mais no caminho da Greve Geral de 48 horas!

Pola ruptura democrática, a independência e o socialismo!

Direçom Nacional de NÓS-Unidade popular

8 de maio de 2013

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8 de maio de 2013 16:34

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martes, abril 02, 2013

Basta de impunidade! As relaçons comprovadas entre Feijó e o narco Marcial Dorado exigem demissom imediata do presidente da Junta

A saída à luz pública das fotografias que confirmam as relaçons estáveis existentes entre diferentes dirigentes, cargos públicos e estruturas do Partido Popular com capos do narcotráfico na Galiza deve ser avaliada como um facto da máxima gravidade que exige mais que umha ridícula conferência de imprensa como a que ontem protagonizou Núñez Feijó.

NÓS-Unidade Popular e o conjunto da esquerda independentista galega leva anos denunciando a existência de umha corrupçom generalizada que vai além das doaçons, comissons e outras “colaboraçons” por parte do empresariado aos grandes partidos, com destaque para o Partido Popular.

A antiga amizade entre o máximo representante do PP na Galiza, atual presidente da Junta, e um dos capos da máfia galega fica provada, somando-se a outros factos igualmente graves, como as fotos do presidente espanhol Mariano Rajoi num barco propriedade de um dos principais clans mafiosos do nosso país, realizadas no ano 2009 e nunca explicadas polo seu protagonista.

Longe de se produzir umha investigaçom a fundo desses dous factos e doutros conhecidos em diferentes níveis e estruturas da atividade política-institucional por parte do PP, relacionado com redes de contrabandistas e narcos, a impunidade parece garantida, o que permite que o próprio Feijó inche o peito e diga que vai manter a sua atividade “sem medo”.

A demissom de Núñez Feijó deveria ser imediata e ir acompanhada da investigaçom pendente das atividades de um partido totalmente apodrecido por umhas finanças obscuras e uns tesoureiros corruptos desde a etapa de Manuel Fraga até a atual. As várias ocasions em que se constatou a atividade irregular do aparelho financeiro do PP, desde o Caso Naseiro em 1990 até o atual Caso Bárcenas, nom servírom para deter essas atividades económicas ilegais. O possível apoio económico de máfias de diverso tipo, como as da droga na Galiza, supom um nível superior no nível de possível corrupçom e deveria levar a umha perseguiçom real das atividades de financiamento do principal partido institucional.

NÓS-UP considera escandalosa a impunidade que os corruptos venhem exibindo na Galiza e no Estado espanhol, maior quanto mais graves som os factos que lhes som atribuídos. Tendo em conta a implacável repressom que sofrem coletivos populares de todo o tipo como conseqüência das cada vez mais difíceis condiçons económicas que o nosso povo padece, consideramos esse tratamento diferenciado por parte da Justiça a prova irrefutável do caráter degenerado da pseudo-democracia espanhola e bourbónica atual.

Nom pode entender-se que a cascata de casos de corrupçom que afetam as cúpulas políticas na Galiza e no Estado espanhol continuem sem provocar nengumha demissom, sendo o exemplo de Núñez Feijó o mais recente exemplo da impunidade que carateriza as obscuras atividades do Partido Popular.

Só a pressom popular em defesa da ruptura democrática, contra a corrupçom e pola soberania nacional galega permitirá combater o esquema corrupto enquistado nas entranhas do atual sistema capitalista espanhol.

Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular

Galiza, 2 de abril de 2013

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2 de abril de 2013 12:37

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martes, marzo 26, 2013

NÓS-UP apela à rebeliom contra o roubo das preferentes. Assinalemos os culpáveis e os seus cúmplices. Impidamos o saqueio ao povo!

NÓS-Unidade Popular manifesta o seu total rejeitamento à decisom do Governo espanhol e do FROB de impor umha quitaçom de 43% sobre as participaçons preferentes e subordinadas com as que Novagalicia Banco defraudou milhares de famílias galegas das classes populares. Um verdadeiro roubo do aforro galego (uns 1.700 milhons de euros) para satisfazer as necessidades da oligarquia financeira.

Da mesma maneira, queremos expressar o nosso apoio às pessoas afetadas e à luita que estám a desenvolver para recuperar o seu dinheiro. Encorajamo-las a seguirem a luita contra esta injustiça até conseguir a devoluçom de 100% das suas poupanças. Animamo-las a seguirem denunciando e assinalando os culpáveis e os seus cúmplices do PP, a todos os que legitimam e permitem que o aforro galego vaia ser roubado para salvar os oligarcas da Banca europeia.

O Partido Popular está a ser retratado na sua essência antipopular. A sua defesa dos interesses dos banqueiros e o abandono à sua sorte de milhares de compatriotas está a ser justamente assinalada polas plataformas de afetados/as com as suas açons na rua e também nos plenos municipais de diversos concelhos ou noutras instituiçons. Alegramo-nos de que o PP e os seus representantes sintam a pressom do povo e tenham que fugir e ocultar-se para evitar a ira popular.

Som mais de 64.000 as famílias que ao logo de todo o País fôrom enganadas, milhares de pessoas convertidas contra a sua vontade em investidoras durante a última década. As antigas caixas (Caixa Galicia e Caixanova), apoiadas numhas normas feitas para o seu exclusivo benefício polos governos espanhóis, nom duvidárom à hora de especular com o dinheiro de famílias trabalhadoras e agora, mais umha vez, pretendem que sejam os recursos do povo os que paguem as suas dívidas e a sua crise. Nom podemos permiti-lo!

NÓS-Unidade Popular exige a devoluçom íntegra do dinheiro às pessoas vítimas dos enganos. Tampouco aceitamos que umha parte do mesmo seja “devolvido” em forma de açons de Novagalicia Banco. Reiteramos que estas pessoas nom pretendiam fazer inversons financeiras, simplesmente assegurar o poupado durante anos de trabalho.

Tal como assinalamos no Programa Tático para a Rebeliom Popular (PTRP) consideramos que é mais necessária que nunca a criaçom de um Banco Nacional Galego que, garantindo a segurança da poupança das e dos seus clientes, sirva à economia produtiva real, alheio à economia especulativa e às práticas de usura inerentes à banca privada capitalista. Um Banco Nacional Galego que empreste créditos com juros meramente testemunhais ao conjunto d@s assalariad@s.

As contradiçons entre os interesses das classes populares galegas e os da oligarquia que sustém o regime espanhol som a cada vez mais evidentes. O povo galego carece de poder para fazer frente às políticas que a Uniom Europeia e o Estado espanhol ditam em contra dos nossos interesses. A soberania nacional, um poder ao serviço do povo galego e das suas necessidades, é absolutamente imprescindível para poder levar avante políticas alternativas.

É necessária umha autêntica rebeliom popular, a organizaçom e a acumulaçom de forças rebeldes que permitam mudar a correlaçom de forças e superar a realidade de miséria à que nos condena o regime capitalista espanhol.

Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular

Compostela, 25 de março de 2013

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26 de março de 2013 16:28

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xoves, marzo 07, 2013

#10M: Contra o desemprego e a miséria, pola soberania nacional, Greve Geral de 48 horas


A burguesia continua imparável a sua ofensiva contra a imensa maioria social que conformamos o povo trabalhador galego.

Os governos do PP de Madrid e da Junta da Galiza continuam a aplicar as fracassadas receitas económicas neoliberais, que só provocam mais desemprego, mais precariedade, mais emigraçom juvenil, mais privatizaçons e deterioraçom dos serviços públicos, pensons miseráveis e, em definitivo, mais empobrecimento e perda de direitos. Hoje está mais vigente que nunca a palavra de ordem: Espanha é a nossa ruina.

Simultaneamente a esta ofensiva contra o mundo do Trabalho, a burguesia é cada vez mais rica. Que a fortuna do magnate Amáncio Ortega se tenha convertido na terceira do planeta em 2012 exemplifica perfeitamente o que está a acontecer.

Sob a justificaçom da crise económica, o bloco de classes dominante tenta impor um modelo de capitalismo ainda mais injusto e repressor, para assim perpetuar a sua dominaçom e os seus obscenos privilégios.

Os partidos sistémicos, a partir dos parlamentos de Madrid e de Compostela, tam só executam as diretrizes do Capital. Em troca, esta cleptocrática casta política obtém salários astronómicos e plena impunidade para saquear as instituiçons públicas mediante redes delitivas de corrupçom generalizada.

Nom só estamos governad@s por partidos ao serviço da burguesia e, portanto, defensores dumha ordem socioeconómica injusta, estamos também governad@s por partidos de natureza corrupta.

Neste último ano, a classe obreira galega e o conjunto das camadas populares tenhem avançado na sua capacidade de luita contra as políticas neoliberais do PP. A greve geral de 14 de novembro é um exemplo do caminho a seguir: unidade e luita contra o Capital.

Porém, ainda é insuficiente. Cumpre aprofundar na luita organizada e unitária contra a ditadura da democracia burguesa. Há que radicalizar as luitas, estar permanentemente mobilizad@s nas ruas, abandonarmos as superstiçons sobre umha possível mudança de políticas com base em estratégias exclusivamente eleitorais.

É claro que, para poder mudar de políticas socioeconómicas, a Galiza tem que recuperar a soberania conculcada por Espanha. Sem capacidade de decidirmos por nós mesmas, nom é possível aplicarmos políticas de esquerda e populares.

A classe obreira galega deve assumir um rol protagónico na contribuiçom ativa para a construçom de um amplo e plural movimento de massas, de inequívoco caráter soberanista e de esquerda anticapitalista e feminista.

Perante a multicrise que hoje vive o Estado espanhol, temos que contribuir para a convergência das luitas em defesa da vivenda, contra as preferentes, polo emprego, contra os salários de miséria, a falta de futuro da juventude… com a reivindicaçom da demissom de Feijó e Rajói, pola ruptura democrática e um processo constituinte galego. Devem fundir-se num mesmo programa as reivindicaçons laborais, as sociais e as políticas.

Hoje, mais do que nunca, é necessário avançar face a Rebeliom Popular. A greve geral de 48 horas é a ferramenta mais adequada para provocar a queda de Feijó e Rajói e avançar para um governo obreiro e popular, patriótico e feminista.

Que os ricos paguem a crise!

A luita obreira é o único caminho!

Viva Galiza ceive, socialista e feminista!

Galiza, 10 de março de 2013

Enviado por:
NÓS-Unidade Popular NÓS-UP
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7 de março de 2013 10:08

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xoves, febreiro 21, 2013

NÓS-UP participa na campanha pola “plena soberania nacional galega” e pola “ruptura democrática”


Na manhá de hoje foi apresentada em Compostela, sob a legenda ”Polo direito ao trabalho, à igualdade, aos serviços públicos e à plena soberania nacional galega. Por um processo constituinte e de ruptura democrática. Chega já de corrupçom e de destruiçom social e cultural”, a campanha que diversas organizaçons políticas, juvenis e sindicais desenvolverám nos próximos dias.

A iniciativa, da qual NÓS-Unidade Popular é umha das organizaçons convocantes, contará com duas jornadas mobilizadoras que tenhem como eixo reivindicativo “um processo constituinte e de ruptura democrática” que permita avançar para a “plena soberania nacional galega”, rompendo com o corrupto regime bourbónico. Da mesma maneira, também se tenciona contestar na rua a “destruiçom social e cultural”, assim como denunciar a vaga de corrupçom.

A primeira das jornadas será nesta sexta-feira, 22 de fevereiro, na qual há convocadas concentraçons nas principais cidades  da Galiza:

Ferrol às 20hs diante da sede do Partido Popular

Vigo às 19hs na Farola de Urzáiz

Ponte Vedra às 20.30hs Praça da Peregrina (26 de fevereiro)

Lugo às 20hs diante da sede do Partido Popular

Corunha às 20hs na Subdelegaçom de Governo espanhol

Compostela às 20hs diante da sede do Partido Popular

Ourense às

A atividade central será umha manifestaçom nacional no próximo dia 3 de março, que marchará polas ruas de Compostela, com saída às 12hs da Alameda.

Polo direito ao trabalho, à igualdade, aos serviços públicos e à plena soberania nacional galega

Por um processo constituinte e de ruptura democrática

Chega já de corrupçom e de destruiçom social e cultural

Herdeiras e herdeiros da esperança de Celso Emilio, erguemos a voz num tempo obscuro para convocar a sociedade galega, essa imensa maioria social trabalhadora, a umha resposta de dignidade e de luita para enfrentar o tempo da devastaçom social e cultural, política e económica, que estám a provocar as políticas do capitalismo ultraliberal no nosso país, Galiza.

Esta convocatória quer assinalar como responsáveis os governos fantoches que atendem submissos às imposiçons dos mercados capitalistas e dos especuladores, grandes empresários e defraudadores em prejuízo do acervo de direitos económicos, sociais e culturais, e das liberdades políticas que precisamos as galegas e galegos para podermos exercer a nossa condiçom de cidadania social. Ese complexo de direitos e liberdades constitui os alicerces do outro país que arelamos, livre do complexo de violências estruturais que em todos os ámbitos da vida social ferem as condiçons materiais de vida da imensa maioria trabalhadora do País.

O regime político da II Restauraçom esmorece, provocando umha violenta destruiçom social, económica e cultural sobre o nosso povo, cuja maioria trabalhadora contempla a destruiçom de emprego e o crescimento do desemprego, dessa Galiza que já tem mais de 350.000 pessoas sem trabalho e que contempla como a juventude tem como único futuro emigrar; a voadura dos setores produtivos estratégicos do País, do naval ao agropecuário, passando polo estrangulamento da investigaçom e do desenvolvimento;  a privatizaçom e o espólio do aforro galego que se quer entregar ao grande capital financeiro; a degradaçom e a privatizaçom dos serviços públicos educativos, sanitários, sociais e mesmo da justiça; o roubo e o escándalo dumha corrupçom funcional às relaçons sociais de produçom capitalistas; ou o emprego do governo autonómico para destruir a nossa língua e cultura; ou o incremento continuado da repressom policial, judicial e carcerária, como estamos a ver, contra aqueles movimentos sociais, sindicais e políticos que rejeitam este regime. E, como corolário dessas agressons, o medo, a pobreza, a precariedade social, a dor, a angústia e inclusive os suicídios. Denunciamos un regime político e de acumulaçom de capital que amortalha vidas, esperanças e mesmo cadáveres para entesourar moedas, cobiça e egoísmos.

Um regime em que os setores mais conservadores ganham tempo numha das suas batalhas mais mediáticas: a eliminaçom de direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Este ataque contra o direito a decidir sobre a reproduçom nom é acidental e está marcada pola ofensiva contra os direitos conquistados polas mulheres nos últimos anos. Ao questionar a sabedoria das mulheres para decidirem sobre seus corpos e criminalizar aquelas que nom querem ser maes, as posiçons antiabortistas reforçam o seu papel como maes e esposas no ámbito doméstico.

Estamos diante de um modelo político e social que mete água por todos os lados e do qual nada se pode esperar, porque foi protegido de qualquer tipo de mudança e rejeita mesmo discutir. A sua legitimidade do ponto de vista político está cada dia mais deteriorada e só lhes fica o recurso permanente à repressom para enfrentar as legítimas demandas do povo.

Só nos deixam um caminho para as transformaçons que as pessoas precisamos: A MUDANÇA DE SISTEMA.

Os senhores de negro, com a cumplicidade do grande capital, imponhem o seqüestro dos direitos fundamentais do nosso povo: económicos, sociais, lingüísticos e nacionais; utilizando a Constituiçom de 1978 como útil ferramenta ao serviço dos interesses de umha poderosa minoria oligárquica empenhada, em nome da ilegítima dívida e da “unidade de mercado”, na precarizaçom e espanholizaçom definitivas da Galiza.

Encontramo-nos num momento decisivo para configurar o futuro: o velho está a morrer e ainda nom surgiu o novo. Todos os dias afrontamos umha luita decisiva entre o poder económico de banqueiros, especuladores e grandes empresários que contam com a cumplicidade dos partidos do regime e nós, a maioria do povo trabalhador, para defender umhas condiçons de vida dignas. Essa luita requer da soma de forças e esforços partilhados para construir um futuro distinto e melhor para o nosso povo; povo que se achega a essa luita necessária com os “poderes da fouce i-os poderes da frol/ os poderes do trabalho, do pranto e do pam”, a luita germinal que aventurou o verso de Lorenzo Varela.

Fazemos um chamado ancorado na razom emancipatória à cidadania consciente deste país e ao conjunto das forzas sociais e políticas e ao sindicalismo de classe do País, a essa imensa maioria que vive do seu trabalho, para se mobilizar numha primeira açom pública que afirme a determinaçom e a vontade de produzir de modo compartido um novo quadro político, social e cultural, que sirva a toda a sociedade galega e permita o despregamento de todas as capacidades e potências que possuímos e que se acham, na atualidade, lastradas por um regime político e social esgotado e que nom dá garantido condiçons de vida digna à maioria da sociedade, condenando à pobreza mais de meio milhons de galegas e galegos.

Hoje em dia, cumpre articular umha aliança para produzir um novo processo que permita recuperar os nossos direitos políticos, económicos, sociais, lingüísticos e culturais como povo, de modo que nom tenhamos que emigrar para ganhar a vida, que nom seja possível sofrer um despejo, que as mulheres e homens que vivem e trabalham na Galiza, com independência da sua situaçom administrativa, tenham acesso livre aos serviços públicos da nossa sociedade. Nom haverá direitos, liberdades e soberania nacional galega se nom ultrapassarmos os estreitos e antidemocráticos muros deste regime e damos carta de natureza às práticas da democracia participativa e direta. Quando se afasta o povo, o vazio ocupam-no os interesses do capital. Quando o comum enche as ruas, ganha o interesse geral e o bem público.

Para sermos mais e maioria na tarefa de construir umha Galiza soberana de iguais em liberdade, convocamos quantas pessoas e entidades acreditam na urgência e na importáncia de articular um espazo plural e partilhado de açom política e luita social que resgate os poderes públicos do seqüestro que sofrem polo capitalismo da globalizaçom ultraliberal e permita o exercício da dignidade, da justiça e da plena soberania nacional ao povo galego.

Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular

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21 de fevereiro de 2013 17:15

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xoves, decembro 20, 2012

NÓS-Unidade Popular propom intervençom pública urgente contra a deterioraçom do pavimento em Ferrol



As constantes denúncias de pessoas que sofrem os efeitos do buracos que se espalham polas ruas, estradas e passeios do concelho de Ferrol nom fam reagir um Governo municipal paralisado polo afám de falsa austeridade concretizada num generalizado corte de serviços e gasto público.

O lamentável estado físico do concelho reflete um problema mais de fundo, resultante das políticas dos diferentes governos municipais, agravada polo atual, e caraterizada polas privatizaçons e polo total desprezo por qualquer atençom aos serviços básicos e às obrigaçons dos poderes públicos para garantizá-los.

Enquanto a equipa de José Manuel Rei nom é capaz nem de garantir umhas mínimas condiçons de segurança para viandantes e veículos que circulam polo nosso concelho devido à progressiva deterioraçom e abandono do pavimento, centenas de milhares de euros estám a ser malgastados no financiamento de atividades privadas, como temos visto nos últimos meses.

É o caso, por exemplo, dos quase 230.000 euros entregados ao Racing de Ferrol, empresa privada em maos de amigos dos nossos governantes, ou dos 700.000 euros anunciados para a interminável remodelaçom da Porta Nova, onde o próprio PP desfijo parte das obras previamente realizadas por outros governos de maneira caprichosa e com cargo às contas públicas das ferrolanas e dos ferrolanos.

Entretanto, o PP volta a agitar o espantalho privado como suposto salvador da insustentável situaçom da manutençom física do concelho. Mais umha vez, assistimos à renúncia d eum poder público a assumir as responsabilidades, preferindo cedê-las ao lucro privado mediante adjudicaçons que sem dúvida ajudarám a manter bem untadas as contas do próprio PP e dos seus dirigentes.

A incompetência e o abandono nom podem ser mais a escusa para abrir as portas a novas privatizaçons de serviços.

NÓS-Unidade Popular reclama a reparaçom imediata do pavimento das ruas de Ferrol mediante o envolvimento direto do concelho e do pessoal diretamente ao seu serviço, procedendo à contrataçom pública no caso ser necessário completar as dotaçons atuais na área de reparaçons e manutençom.

Manter cuidado e em boas condiçons os espaços do nosso concelho som um investimento necessário que só vai redundar num benefício social. A falácia da austeridade nom deve continuar a servir de coartada para o abandono, as privatizaçons e a precariedade que, também em Ferrol, nom deixam de aumentar.

Ferrol, 18 de dezembro de 2012

Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular
http://nosgaliza.org/

Enviado por:
nosup-trasancos@nosgaliza.org
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18 de dezembro de 2012 13:41

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