Amosando publicacións coa etiqueta Praza da Porta Nova. Amosar todas as publicacións
Amosando publicacións coa etiqueta Praza da Porta Nova. Amosar todas as publicacións

venres, xuño 30, 2017

E dous ... Porta Nova versus plaza de España, ... Por Joam Tavia - A luita segue, há muito que transformar e mesmo subverter em Ferrol, na Galiza, no reino de Espanha e no mundo.


Por Joam Tavia [*]
30.06.2017

Hoje por motivos laborais, nom pudem estar na proposta sobre a restituiçom do topónimo original à Porta Nova. Todas as informaçons que me chegaram falavam da boíssima intervençom de Bruno (Fundaçom Artábria) do bom fazer de Ivan (BNG) e de que FeC depois dum início com dúvidas se somava ao si, como nom? também o das duas concelheiras que procedentes da lista do PSOE, formam parte do governo municipal e também agradeço o si de Esther Leira, companheira da CIG Admon, filóloga e concelheira agora nom adscrita. Foi umha derrota, (a favor 9, 11 contra e três abstençons) mas umha derrota com honor, como diriam os clássicos, e trabalho valente, responsável e sério.

Já está bem de tabús ferrolanos e deixar que os de sempre fachendeem de ferrolanismo barato. Nós nom somos ferrolanistas, somos galegos e galegas e por suposto que queremos muito a Ferrol, temos levado muitos paus e sofrido por esta comarca e o seu futuro. Cremos na sua gente, galegos e galegas de bem, gente trabalhadora que só aspira a ser dona se si, do seu pais e solidária com o mundo.

Quando cheguei do choio ainda pudem acompanhar ao irmao Pintos e escuitar com ele as intervençons na moçom de apoio e solidariedade com ele. Foi aprovada polo conjunto das forças de esquerda e nacionalistas. Lamento que para PP e C's, prime a vingança, como dixo Iván e solicitou com veemência, podiam ter votado a favor. Isso também ajudaria para vermo-nos  uns aos outros como rivais e nom como inimigos. O alcaide na sua interveçom mencionou-me dizendo que ele estava ali, junto a Xam e Pintos, é verdade. Há momentos de irmandade de classe nos que estamos juntos como os dedos arredor do punho. Para mim sempre foi um privilégio estar com os oprimidos e oprimidas frente aos poderosos. E agora que vou para velho nom vou mudar.

A luita segue, há muito que transformar e mesmo subverter em Ferrol, na Galiza, no reino de Espanha e no mundo. Recuperar  serviços para o público, dignificar, repartir e bem pagar o trabalho, distribuir a riqueza, fomentar a igualdade predicada polo feminismo, acobilhar aos e as desamparados, acolher à gente de outras culturas e países como irmaos, nom de religiom ou étnia  senom de pura humanidade. E nom esquecer nunca a busca da felicidade!

Há tanto que fazer e é tam curta a vida de um! Dixo Chaplin.

Verdade Moncho, hoje de cabodano, verdade Elena, Xan Quinhoá, Begonha , Martinho, John. Aqui estades na nossa memória, a eternidade dos ateus.

[*] Joam Tavia, Narón. Licenciado em História e membro da Fundaçom Artábria.

Enviado por:
Joam Tavia
-jtavia@gmail.com-
30 de junho de 2017 10:33

___________________

Avaliaçom da moçom municipal pola recuperaçom da ‘Porta Nova’ - Fundaçom Artábria


Avaliaçom da moçom municipal pola recuperaçom da ‘Porta Nova’


A Fundaçom Artábria quer por esta via apresentar umha pequena avaliaçom da iniciativa que levou hoje mesmo ao Pleno da Cámara Municipal de Ferrol, através do BNG, pola recuperaçom do nome da ‘Porta Nova’ em lugar do imposto em 1953 pola ditadura franquista.

Começamos por lembrar que o principal objetivo desta iniciativa, como tínhamos expressado, era socializar a necessidade de recuperarmos todos os sinais de identidade usurpados polo franquismo na nossa cidade.

Tendo em conta que a iniciativa foi apresentada “tecnicamente” por um só representante (o do BNG) e que o PSOE, o PP e Ciudadanos figérom “campanha” nos últimos dias contra a mesma, consideramos o resultado mais do que satisfatório, por vários motivos:

1. Conseguimos um importante incremento de apoios para o “SI”: Ferrol em Comum e a representante nom adscrita, mais o voto do BNG, somárom um total 9 votos afirmativos, contra os 11 contrários (PP-Ciudadanos) e as 3 abstençons (PSOE).

2. Esse resultado reflete bem o desenvolvimento de um debate social em que quigemos sublinhar o necessário exercício de dignidade democrática, recuperando o nosso património histórico-cultural contra as arbitrárias imposiçons da ditadura franquista.

3. A representante do grupo extremista ‘Ciudadanos’, acusando-nos sem nengum fundamento de fomentar “o ódio contra Espanha”, deu pé a que alguns “incontrolados” atacassem o mural comemorativo dos 100 anos das Irmandades da Fala. Desse modo, ficou à vista de todos e todas quem fomenta realmente o ódio.

4. Tal como indicou no seu discurso no Pleno o nosso representante, o companheiro Bruno Lopes Teixeiro, a Fundaçom Artábria move-se por sentimentos de amor à Galiza, à cultura e à língua deste país, nom por ódio contra nengum outro povo do mundo.

5. Aceitamos com total desportividade o resultado da votaçom de hoje, o que nom impedirá que continuemos socialmente a trabalhar para tornar maioritária esta proposta. Tanto nas instituiçons como nas ruas, continuaremos a exigir a recuperaçom plena dos direitos lingüísticos, culturais e nacionais da Galiza, assi como a total deslegitimaçom da ditadura franquista e dos seus herdeiros políticos.

Finalmente, agradecemos o apoio do BNG, de FeC e de Ester Leira à nossa moçom municipal.

A luita por um Ferrol digno, galego e antifascista continua.

Ferrol, 29 de junho de 2017


Intervençom do nosso companheiro Bruno Lopes Teixeiro no Pleno Municipal e duas imagens de hemeroteca ao respeito do nome da atual Praça de Espanha.

Bom dia,

Concelheiras, concelheiros, alcalde de Ferrol

Desde a passada segunda-feira, conseguimos, com a apresentaçom desta moçom, que o que alguns consideram um tema “nom prioritário” se debata na rua, nos centros de trabalho, nos bares, nas redes sociais, nos meios de comunicaçom e nos gabinetes políticos.

Chegamos aqui com umha boa parte das cartas em cima da mesa, tal e como nos figérom saber os distintos partidos representados neste pleno municipal através dos meios de comunicaçom.

O Partido Popular manifestou em boca da sua porta-voz Martina Aneiros que gostaria de que no pleno se tratassem assuntos mais relevantes para a cidade que este. É bem curioso que a porta-voz popular declare isto referindo-se à modificaçom do nome dumha praça, quando apenas há um mês se somava ao pelotom de fusilamento do alcalde Jorge Suárez, pola falsa polémica criada a partir da petiçom dumha rua para o vizinho de Las Rozas assassinado em Londres polo terrorismo yihadista. Terrorismo financiado polos regimes feudais da Arábia Saudita e Qatar, os mesmos com os quais o atual regime espanhol mantém magníficas relaçons.

Terá, entom, que explicar-nos a senhora Martina Aneiros qual é o critério para escolher o que é relevante ou nom o é. Nom questionamos a valentia de Inácio Echevarria, como tampouco questionamos a valentia de todas e todos aqueles ferrolanos assassinados polo franquismo, esse franquismo que o Partido Popular se nega umha e outra vez a condenar. Pois bem, foi precisamente a ditadura franquista a que decidiu de maneira arbitrária suprimir o nome tradicional da Porta Nova.Diga-nos, Senhora Aneiros, seria mais relevante umha moçom solicitando umha medalha para a Virgem de Chamorro, tal e como propujo o seu partido político em Ponte Vedra?

A nomenclatura das cidades é competência do pleno municipal, e é aqui onde deve debater-se.

É certo que há muitas questons urgentes na nossa cidade, umha cidade que se desangra demograficamente, que tem umhas percentagens brutais de desemprego... mas estas questons nom vam melhorar porque se mantenha o nome ilegítimo da Praça de Espanha.

Nom sabemos que votara hoje o PSOE, mas as palavras da Senhora Sestayo à imprensa adiantam-nos a pouca disponibilidade para levar avante esta proposta democrática, antifascista e galega, que entre outros honra a todos e todas as socialistas assassinados na nossa cidade polo criminal regime franquista.

Confiamos em que pola memória de Xaime Quintanilha, López Bouça, Maria Abelha, Milagros Nidáguila ou Matías Usero, votem a favor de esta iniciativa.

Senhora Masafret, fala você de provocaçom. Você?!? Temos que lembrar-lhe qual foi a sua primeira proposta neste Concelho? Equivoca- se ao afirmar que temos fobia a todo o que leve a palavra Espanha. Se o problema é que querem umha Praça de Espanha, proponham outra localizaçom. O que nós solicitamos hoje aqui é que nom esteja na Porta Nova, usurpando o nome que o nosso povo deu a esse lugar.

E nom, senhora Masafret, nom queremos voltar ao século XIX, talvez o seu partido sim gostasse de voltar aos Séculos Obscuros e acabar dumha vez com qualquer vestígio do galego.Às seis da tarde do dia 14 de setembro de 1953, o general golpista Francisco Franco Baamonde inaugurava a “Plaza de España” na sua cidade natal, com a presença, entre outros, de vários ministros, o alcalde franquista José Manuel Alcántara Rocafort e outras forças vivas chegadas de diferentes pontos da Galiza e do Estado espanhol, num ato de exaltaçom do regime. Assim o recolhem as crónicas da época, que podem ser consultadas nas hemerotecas.

Ainda nos dias de hoje, e incumprindo aliás a Lei de Memória Histórica, numha das esquinas da praça esta presente umha placa que lembra este facto com a legenda “Bajo la égida de nuestro caudillo se inauguró la obra de esta plaza del nuevo Ferrol”.

Desta maneira, um governo ilegítimo saído dum golpe militar que assassinou entre 1936 e 1939 mais de 3.000 galegas e galegos (cumpre lembrar que na Galiza nom houvo frente bélica) substituía um topónimo com 142 anos de história.

Até 1953, a mal chamada ainda hoje “Praça de Espanha” era conhecida popularmente como Porta Nova, desde que em 1811 se acrescentava umha nova entrada de acesso à cidade departamental na muralha defensiva.

Esta Porta Nova comunicava diretamente o bairro da Madalena com a Estrada de Castela.

Como afirmamos, foi um governo ilegítimo de um regime ilegítimo que realizou essa substituiçom arbitrária. Ainda assim, há ainda vizinhos e vizinhas de certa idade que na nossa cidade lembram perfeitamente o nome originário da praça, junto às expressons “de portas afora” ou “de portas adentro”.Queremos lembrar também que outras cidades galegas em que acontecêrom factos semelhantes, como Compostela e Lugo, recuperárom os nomes tradicionais para as praças correspondentes, retirando o nome de “Plaza de España” imposto pola ditadura franquista. Referimo-nos, no caso da capital galega, à praça do Obradoiro, e no caso de Lugo, a praça Maior.

Parece-nos umha grave irresponsabilidade desviar o sentido desta proposta para supostas incitaçons ao ódio contra ninguém. Ódio é sabotar murais dedicados a pessoas fusiladas polo fascismo como o ferrolano Camilo Diaz Valinho, como sucedeu estes dias no na fachada do nosso Centro Social; ódio é apresentar moçons contra o galego numha cidade em que, devido às nefastas políticas lingüísticas aplicadas até hoje, o galego é cada vez menos falado, quando até há umhas décadas era o idioma maioritário. Nom, senhoras e senhores, nom é ódio a Espanha, é amor a Galiza, amor a nossa cidade, e amor à nossa identidade como povo.

Por todo isto, da Fundaçom Artábria achamos que o Pleno Municipal de Ferrol, no exércicio das suas competências, deve fazer valer a Lei de Memória Histórica no seu artigo 15 e caminhar cara a recuperaçom dos nossos sinais de identidade colectiva, recuperando o nome tradicional da Porta Nova, rejeitando a permanencia do nome imposto polo franquismo (Plaza de España).

Para finalizar, só fica afirmarmos que para nós já foi um êxito que este debate chegasse hoje a este Pleno. No caso de nom ser aprovada esta moçom, assumiremos o resultado, mas também dizer que voltaremos atentá-lo e estamos certos de que Ferrol, igual que antes Lugo, Compostela e outras cidades, recuperará os nomes tradicionais ilegitimamente usurpados polo franquismo.

Quem sabe se numha segunda tentativa nom conseguiremos, como aconteceu em aquel pleno de 1982 com a proposta do socialista Quintanilha, que Ferrol recupere a sua Porta Nova como daquela abandonou o insultante apelido de “del caudillo”.

Muito obrigado!

Ferrol, 29 de junho de 2017

Clicar acima da imagem para ampliar

Clicar acima da imagem para ampliar

--
Travessa de Batalhons nº7   Esteiro
15403 Ferrol - GALIZA
Telefone:  +34 981 35 29 86
www.artabria.net

Segue-nos em twitter @fartabria e em facebook!
....

A Fundaçom Artábria é um projecto popular em defesa da língua e cultura nacional, os valores solidários e os direitos históricos da Galiza. Entidade de carácter sociocultural sem ánimo de lucro que está declarada de Interesse Galego e classificada de interesse cultural, com o nº 54 no registo de fundaçons da Xunta de Galicia.

Enviado por:
Fundaçom Artábria
artabria@artabria.net
29 de junho de 2017 18:25

Encaminhamos avaliaçom da moçom municipal pola recuperaçom da ‘Porta Nova’. | Anexamos a intervençom do nosso companheiro Bruno Lopes Teixeiro no Pleno Municipal e duas imagens de hemeroteca ao respeito do nome da atual Praça de Espanha.

_____________

Novas relacionadas:

Rexeitado o cambio de nome da praza de España. | O goberno local apoiou a proposta do BNG, pero os votos de PP e Ciudadanos impediron que prosperase. | Rocío Pita - Ferrol 29/06/2017 14:19 h. | Logo de catro días de polémica e unha hora e media de debate plenario, a praza de España non cambiará de nome. | La Voz de Galicia. |Ir á Web.

Seis horas e 35 minutos. Esa foi a duración do pleno ordinario celebrado onte no consistorio ferrolano, o cal estivo cargado de momentos de tensión nalgunhas das oito mocións. 1 30.06.2017 | Redacción. Diario de Ferrol. | Ir á Web.
___

xoves, xuño 29, 2017

Porta Nova versus plaza de España, ... Por Joam Tavia


Por Joam Tavia [*]
28.06.2017


Porta Nova versus Plaza de España

Solicito de vós um momento para um tema que tem a sua importância.

Estou-me a referir à mudança de nome da atual Plaza de España em Ferrol por Porta Nova. Este nome era o que tinha este espaço antes de que em 1953 o assassino Franco inaugurara a praça na que anos depois se instalou a sua estátua.

Quero parabenizar ao BNG e muito especialmente ao seu concelheiro e portavoz em Ferrol, Ivan Rivas, a recepçom, e por ter a valentia de levar ao pleno esta proposta da Fundaçom Artábria. Dizer que também outros a receberom sem qualquer resposta. Penso que temos aí umha pessoa importante para o futuro do Pais, jovem, preparado, valente e rigoroso. No só por esta ocasiom senom por muitas outras.

Dizer que a nomenclatura das cidades, é competência do pleno municipal, está apresentada pois, no lugar no que corresponde. A oportunidade nom deveria discutir-se pois temos que outras cidades irmans da Galiza como Lugo e Compostela já corrigiram esta aldragem há anos, voltando-a a nomear Praça do Obradoiro e Praça Maior, ao que antes também fora imposto como Plaza de España. Que a nossa cidade tenha especiais caraterísticas nom é óbice para nom fazermos o nosso trabalho, todo o contrário.

Contra esta proposta à luz do dia, democrática, antifascista e galega, estam-se a verter rios de lixo polos de sempre. É claro, defendem o seu ideário e nom permitem que Galiza tenha umha outra ideia de si que a que os seus antepassados e eles mesmos desenham. Acusam-nos de fomentar o ódio a Espanha com a que confessamos umha nula identificaçom nacional por muito que respeitemos ao seu povo. Seguramente muito mais do que eles.

Outros numha demagogia que bem conhecerdes manifestam nom ser cousa importante. Mesmo quem mais fala disto enche as corporaçons de propostas de medalhas e alaracas a virgens, como na nossa Ponte-Vedra, e mesmo acaba conseguindo tal aberraçom como no Cádiz espanhol (com a instimável ajuda de algumha pseudoesquerda, nom de toda felizmente)... mesmo acodem a atos de intimidaçom que sobardam as redes como o ataque ao mural comemorativo das irmandades.

Ferrol, por muito que nom queiram, é umha cidade galega, poda que mais de portas afora que de portas adentro mais é-o. E será no futuro, com ajuda de tod@s.

Terra, tempo e vontade!

Xam.

Envio-vos algumha ligaçom por se queredes mais informaçom.

https://www.facebook.com/xoan.tavia?ref=bookmarks

https://www.facebook.com/fartabria/

http://www.lavozdegalicia.es/noticia/ferrol/ferrol/2017/06/28/plaza-espana-vez/0003_201706F28C2992.htm

Ainda se pode botar umha mao na rede. Semelha que a proposta vai ter mais apoios no pleno. Bem-vindos e parabéns a quem apoie isto. Salga ou nom seguro que paga a pena.

Para votar na rede:

http://www.lavozdegalicia.es/encuesta/ferrol/ferrol/2017/06/28/consideras-necesario-cambio-nombre-plaza-espana-ferrol/01031498644170141126687.htm

[*] Joam Tavia, Narón. Licenciado em História e membro da Fundaçom Artábria.

Enviado por:
Joam Tavia
-jtavia@gmail.com-
28 de junho de 2017 16:59

_________________

sábado, decembro 21, 2013

O Grupo Municipal de EU critica o resultado final das obras na praza de España: un desastre funcional e esteticamente un bodrio

O Grupo Municipal de EU critica o resultado final das obras na praza de España: un desastre funcional  e esteticamente un bodrio. | Esquerda Unida considera  lamentable que o Partido Popular se esconda do seu proxecto de Praza de España.

O Partido Popular e o Alcalde Rey Varela rematan o vodevil da praza de España tal e como o comezaron o mentor político do señor Rey e o seu compañeiro Vilariño cando o da performane do  pico e a pala: con un espectáculo lamentable e bochornoso.

En primeiro lugar é lamentable todo o conxunto de decisións tomadas para chegar a un malgasto dun millón de euros. Neste punto non imos insistir máis xa que abonda co moito que xa se dixo no seu momento e os ouvidos xordos dos nosos gobernantes, insensibles ao sufrimento da xente do común e extraordinariamente atentos a cumprir con supostos mandados e compromisos electorais que, no fondo, son actuacións dun programa  impregnado de revanchismo político.

En segundo lugar é lamentable que o propio Alcalde inaugure o labirinto da praza aludindo a unha rocambolesca comparativa coa situación de hai doce anos. O labirinto inaugurado metéuselle nos miolos e agora temos un labirinto mental  do señor Rey. Non señor Rey, a cuestión é se había ou non que investir en cousas como levantar o chan recén feito e volver a poñer outro modelo, se había que retirar un xardín e deseñar e poñer outro, se había que defender ou non disparates como o de que non hai prazas sen árbores etc. vostede ten  que asumir que procedeu de maneira aloucada a executar compromisos sen sentido en virtude de argumentos irracionais É, amodo de exemplo, o disparate seguinte: non me gusta a praza de Armas e arrecende a estética franquista ergo levanto o chan da praza e póñoo novo, “de vermello- Ferrol” a poder ser. Adubío todo co discurso dos postos de traballo, investimentos, plan de barrios e demais e asunto concluído. Pero a cidadanía non está para estas bromas. Nin para estas nin para ningunha outra. É literalmente impresentable a súa actitude, politicamente cobarde, de non asumir as súas propias decisións e inaugurar a súa magna obra pola porta de atrás, con disimulo e con declaracións infumables. Un auténtico laberinto mental.

Porque, e en terceiro lugar, a obra é un atentado ao bon gusto. Sen dúbida o peor proxecto de todos os posibles. Esquerda Unida sempre foi respetuosa como organización cos profesionais que presentaban as súas propostas e ofertas pero hai que dicilo, agora xa, unha vez concluídas: é tecnicamente un bodrio e estéticamente horrible; dá arrepíos e é un atentado ao gusto. Nin é praza, nin é xardín nin hai concepto regulativo que recolla o feixe de impresións de tal cuadro: unha mistura kitsch que só con bo humor ferrolano conseguiremos dixerir. Bo nadal, señor Alcalde. Parabéns, señor Evia. Debeulles quedar a cabeza aliviada.

Ferrol a 21 de novembro de 2013

Grupo Municipal

Esquerda Unida de Ferrol
R/ do Sol 124 Entrechán Esquerda
981944035

www.euferrol.org
https://www.facebook.com/esquerdaunida.ferrol
https://twitter.com/EUFerrol
http://www.esquerdaunida.org/ferrol.html

Enviado por:
Ferrol Esquerda Unida
-eu-ferrolterra@esquerdaunida.org
21 de dezembro de 2013 13:51

Bo dia. Adxunto enviamos nota do grupo municipal sobre a inauguración da praza de España. Grazas e un saúdo. Secretaría de Comunicación. CPL- EU Ferrol.

____________

mércores, agosto 14, 2013

Ferrol non necesita malgastar 812.000 euros de diñeiro público na Praza de España - A Asociación Veciñal de Esteiro promove unha petición en change.org


A Asociación Veciñal de Esteiro promove unha petición en change.org

Ao Alcalde do Concello de Ferrol (A Coruña): Que non se malgaste mais diñeiro público na Praza de España de Ferrol

Ferrol non necesita malgastar 812.000 euros de diñeiro público na Praza de España

A Cidade de Ferrol ten unha taxa de desemprego altísima, moitas entidades de carácter social e funcións asistenciales de axuda a persoas doentes ou con dependencias, como Lazos, Asfedro e outras, teñen problemas para poder continuar o seu traballo social por falta de recursos.

A Praza de España leva consumido 21 millóns de euros de diñeiro público e agora, por un capricho do novo concelleiro de Urbanismo, Guillermo Evia, vanse a malgastar 812.000 euros mais nunha obra innecesaria e cando as rúas, beirarrúas, prazas, parques, señalización vertical e horizontal, mercados municipais de Caranza e Recimil, etc están nun estado de conservación lamentable.

A Praza de España está case terminada e só está pendente de unir, con ela, as rúas Rochel e Real.

Os 812.000 euros deben destinarse a fins sociais, creación de emprego e mellorar e conservar as infraestructuras de Ferrol.

Foto de Jorge Meis Díaz publicada no 'Diario de Ferrol'.
Web de Joge Meis: http://www.jorgemeis.com/

Se queres asinar esta petición, pode-lo facer en:
http://www.change.org/petitions/alcalde-del-concello-de-ferrol-a-coru%C3%B1a-que-no-se-malgaste-mas-dinero-p%C3%BAblico-en-la-plaza-de-espa%C3%B1a-de-ferrol-2

Local Veciñal:
Rúa Fernando VI,
Bloque I baixo
Ferrol -15403
Telef. 981933223
avesteiro@galicia.com
http://avesteiro.blogspot.com/





Información baseada na enviada por:
avesteiro
-avesteiro@galicia.com-
13 de agosto de 2013 10:37

___________

domingo, maio 12, 2013

Autoconvocatoria: Asemblea Aberta a toda a cidadanía para abordar o asunto do malgasto de máis de 812.000 euros na Praza de España - Este martes 14 de Maio, ás 7 da tarde, na Escola de Idiomas de Ferrol


O goberno municipal de Ferrol, pretende gastar por enésima vez, centos de miles de euros nunha nova remodelación da Praza de España, cando xa se levan dilapidados máis de 16,5 millóns de euros, segundo medios de prensa.

Das 15 empresas que optaban a facer a obra de remodelación, foi seleccionada, a UTE (Unión Temporal de Empresas) formada por Extraco S.A. e Prace Servicios y Obras S.A. que rebaixou a oferta en case 100.000 euros, con respecto á cantidade fixada no prego de condicións, que ascendía a 916.000 euros. A remodelación da Praza terá un custo inicial de 812.000 euros, máis os xa gastados 56.000 euros que custou o proxecto, segundo datos facilitados desde o propio Concello.

Desde hai tempo diferentes entidades veciñais, sociais e culturais, veñen opoñéndose ao malgasto na Praza. Tamén os tres partidos da oposición. Mesmo nos últimos meses o Colectivo Cidadá 'Acción Directa de Recuperación de Espazos Públicos' ven denunciando este malgasto  "... comunicámoslles que facendo valer os nosos dereitos como contribuíntes dese diñeiro público que van malgastar, exerceremos unha presión activa para impedir que esa obra se execute. Pedimos a colaboración de toda a cidadanía de Ferrol para que nos axuden a parar este despropósito".

A maioría das entidades opositoras ao malgasto, consideran que os centos de miles de euros, que se pretenden gastar na Praza de España, non se deben gastar aí, pois hai outras necesidades urxentes e algunhas de actuación inmediata que se deben de abordar xa. Sobre todo, Ferrol que ten un índice enorme de desemprego, segundo a EPA, máis do 32%, necesita que o diñeiro que se pretende dilapidar nunha nova remodelación da Praza, podería-se empregar, principalmente, en atender os problemas de emerxencia social e en xerar emprego.

Autoconvocatoria


En réxime de Autoconvocatoria, vai ter lugar unha Asemblea Aberta a toda a cidadanía e a todo o tecido asociativo, no salón de actos da  Escola de Idiomas o martes 14  de maio ás 19:00hs, para abordar o asunto do malgasto de máis de 812.000 euros nun novo proxecto de remodelación da Praza de España.



____________

sábado, maio 11, 2013

O Grupo Municipal de EU insta ao goberno á modificación dos orzamentos para destinar partidas de obras á creación de emprego e á atención de necesidades sociais


O Grupo Municipal de EU insta ao goberno á modificación dos orzamentos para destinar partidas de obras á creación de emprego e  á atención de necesidades sociais.
Suso Basterrechea, coordinador local de EU, considera unha falta de respecto aos/ás desempregados/as da nosa cidade que centos de miles de euros das arcas municipais sexan dilapidados en obras puramente ornamentais.
O voceiro Javier Galán afirma que queda demostrado, pola vía dos feitos consumados, que o alcalde,Jose Manuel Rey Varela,abandonou a loita polo emprego en Ferrol, cunha taxa insostible do 32%.

O grupo municipal de EU sentencia tallante: os criterios de gasto público do Concello de Ferrol e  cruel e antipolítica, xa que entendemos a política no sentido clásico, como a tarefa de acadar o ben común. Agora ben, o Partido Popular parece entender a política como un exercicio de tanatoestética, é dicir, a maquillaxe dos mortos. Na regresión histórica que se nos propón como saída económica quizais, para algúns, que xa pensan na volta dos faraóns, embalsamar e momificar serán actividades de futuro.

A cidade esmorece. Os comercios pechan. As gradas de Navantia perduran baleiras. Os servizos sociais esfúmanse cara outra cidade ou  déixanse morrer por asfixia económica. Os salarios baixan, os prezos públicos e privados suben. Os dramas persoais de xente sen recursos galopan sobre as conciencias da caste política. Mentres todo isto é a vida real, o alcalde sorrí nos barrios prometendo captación de comercios, grandes avenidas, prazas magníficas e a grandilocuente humanización da cidade, iso que veñen en chamar Ferrol 2020.

Sr Alcalde: para que  unha cidade se cualifique como  humana o primeiro que debe facer e cargar de dignidade aos seus habitantes. Nunha situación de emerxencia social, económica e política, soterrar os problemas non é propio do mandato ao que o somete a cidadanía, e un incumprimento manifesto do cargo que ostenta e causa obxectiva de dimisión por incapacidade sobrevida.

O Grupo Municipal de Esquerda Unida esixe un cambio de rumbo e as modificacións orzamentarias suficientes que permitan espertar a cidade non no estético, senón no ético e, en consecuencia, instamos a dotar partidas para:

1.- A creación dun Plan de emprego municipal. Nunha cidade coa taxa de desemprego máis elevada do país non contamos ni tan sequera con orientadores laborais, tendo que acudir os/as ferroláns/ás a cidades veciñas como Narón, para poder recibir ese servizo de atención básico no momento actual.
2.- Un Plan retribuído de formación e outro de reciclaxe laboral para desempregados/as de máis de 50 anos. A renda básica para a cidadanía, máis alá da burocratización dun RISGA imposible, é un dereito a conquistar, unha inversión en dignidade máis rendible en termos sociais que seguir queimando o erario público nunha Praza de España, estandarte da política ornamental inservible para os dereitos básicos: vivenda, sustento, traballo.

3.- Poñer ao servizo da cidadanía a riqueza social da que dispón a cidade: as vivendas de Recimil, rehabilitadas debidamente e con garantías públicas de función social.

4.- Reducir a externalización de servizos, eufemismo que agocha a entrega de servizos que deberían ser públicos a empresas amigas, e activar a Bolsa de emprego do Concello, que xa existe pero se conserva en formol en sotos ocultos, mentres contratas e subcontratas precarizan o emprego derivado dos servizos municipais.

Está moi ben visitar os barrios, previamente hixienizados, como salmóns postos no anzol do mandatario, pero mentres o alcalde sorrí anunciando inversións millonarias nas pedras da cidade, miles de desempregados nas mesmas casas dos barrios que visita, soportan o peso de mundo, e permanecen abandonados a súa sorte pola inacción municipal. Dende EU, pedimos a dimisión por dignidade política do alcalde de Ferrol, as súas políticas quedou demostrado que non serven, que provocan indignación e carraxe, e que debe deixar paso a outras alternativas que gobernen dende o fondo dos problemas da xente e non dende as formas da mercadotecnia.

Grupo Municipal de Esquerda Unida.

Ferrol a 11 de maio de 2013

Esquerda Unida - Ferrol
Rúa do Sol 124 entrechán esquerda, Ferrol
eu-ferrolterra@esquerdaunida.org
eu-ferrolcomarca@esquerdaunida.org

facebook
http://www.esquerdaunida.org/ferrol.html
http://www.esquerdaunida.org/



Enviado por:
Ferrol Esquerda Unida
-eu-ferrolterra@esquerdaunida.org-
11 de maio de 2013 16:51

_______________

xoves, decembro 20, 2012

O malgasto do goberno municipal de Ferrol non ten fin, agora suben a licitación da enesima remodelación da Praza de España até 916.000 Euros


A Xunta de Goberno, do Concello de Ferrol acordou entre outros malgastos, que a Praza de España saia a licitación por 916.000 euros, 200.000 máis do que anunciaran nun principio.

O alcalde, José Manuel Rei Varela, e o concelleiro de Urbanismo, Guillermo Evia, manifestaron que na reunión da Xunta de Goberno Local, que tivo lugar hoxe pola mañá, acordou dar-lle para diante ao 'Pulmón Park' da Praza de España, unha remodelación máis que nos vai custar ás veciñas e veciños de Ferrol, un millón de euros que hai que sumalos aos máis de 17 millóns (Declarados) que se levan gastados na famosa Praza, en obras desde hai máis dunha decada. Di o concelleiro Evia que a execución da Praza pode estar lista para finais do 2013.

Enlace relacionado:

Ártabra 21: Nova xuntanza do tecido asociativo de Ferrol para abordar as accións contra o Malgasto do Goberno dereitista do PP na cidade

Ártabra 21: Presentación dunha Moción contra o 'Malgasto do Goberno Municipal' - Reunión coas asociacións de comerciantes - Hai outras necesidades, xa basta de malgastar máis diñeiro público na Praza de España - Recollida de sinaturas, este Martes 20 de Xuño, para solicitar unha 'Consulta Popular'
______________

xoves, xullo 05, 2012

Nova xuntanza do tecido asociativo de Ferrol para abordar as accións contra o Malgasto do Goberno dereitista do PP na cidade


O tecido asociativo de Ferrol, agrupados na Plataforma Contra o Malgasto, volve-se reunir en Asemblea, este Xoves 5 de Xullo, ás 8 da Tarde, no local da Asociación Veciñal de Esteiro. A análise do pasado Pleno Municipal, a situación de recollida de sinaturas para solicitar a Consulta Popular e as novas accións, figurarán na orde do día da citada xuntanza veciñal.

Alhunas fotos das protestas no Pleno Municipal do pasado 28 de Xuño de 2012 (Plataforma Contra o Malgasto, Afectad@s pola Participacións Preferentes, funcionari@s municipais).

Documentación:
Escrito ao Alcalde (08.06.2012)

Panfletos.

Folla divulgativa.

Escrito para a recollida de sinaturas solicitando unha Consulta Popular.

Moción ao Pleno (Rexistrada o 12 de Xuño de 2012).

Intervención no Pleno (28.06.2012).

______________

mércores, xuño 20, 2012

Presentación dunha Moción contra o 'Malgasto do Goberno Municipal' - Reunión coas asociacións de comerciantes - Hai outras necesidades, xa basta de malgastar máis diñeiro público na Praza de España - Recollida de sinaturas, este Martes 20 de Xuño, para solicitar unha 'Consulta Popular'

A Plataforma en contra do malgasto de diñeiro público, informamos que presentaremos esta mañá no Rexistro Municipal unha MOCIÓN para o seu debate e aprobación no Pleno Municipal a través dos grupos municipais da oposición.

Informamos que onte, luns a tarde, mantivemos un encontro cos responsables de Comerciantes de Novo Ferrol e representante do Centro Comercial Aberto A Magdalena para trasladarlles a nosa oposición a estas obras. Intercambiamos diversas informacións e opinións sobre a inconveniencia desta innecesaria actuación habendo puntos de coincidencia no que se refire  as prioridades nos diferentes barrios da cidade, programas sociais e outras actuacións de infraestruturas.

Continuaremos coas actuacións anunciadas co fin de evitar unhas novas obras innecesarias na superficie da Praza de España, entre as que anunciamos a RECOLLIDA DE SINATURAS este vindeiro Mércores, 20 de Xño a partir das 10,30 h da mañá na mesma Praza de España.

O goberno segue adiante coa súa decisión sen escoitar á cidadanía, a pesar de que o Alcalde presume ante todos e ante todo de ser o artífice da participación cidadá no noso Concello.

Ante esta situación, os cidadáns non estamos dispostos a que se despilfarre o diñeiro público e consideramos unha irresponsabilidade por parte deste goberno seguir adiante co seu proxecto.

Continuaremos informando das accións a tomar por esta plataforma de oposición a esta proxecto concreto  na Praza de España.

Saúdos

A Plataforma.-
espazosferrol@gmail.com

Enviado por:
Espazos Públicos Ferrol
-espazosferrol@gmail.com-
19 de junho de 2012 13:06
_______________

MOCIÓN PRESENTADA NO REXISTRO DO CONCELLO DE FERROL
19 DE XUÑO DE 2012


A Plataforma en contra do despilafarro de diñeiro público presenta a seguinte  proposta para o seu debate e aprobación no Pleno Municipal.

EXPOSICIÓN DE MOTIVOS:

Ante a decisión do goberno municipal de levar acabo un proxecto e unhas obras na Praza de España, valorado en máis de 700.000 € nun momento no que os cidadáns, por fin, podíamos dar por rematada esa praza despois de máis dunha década e de máis de 17 millóns de euros de investimento.

Despois dun ano de goberno no que se alardea de políticas de austeridade, no que se consideran gastos superfluos e non prioritarios a posta en marcha de comedores sociais, como os de Esteiro e o de San Pablo, así como o resto das partidas económicas recollidas dos orzamentos participativos, como son a mellora das novas tecnoloxías nas zonas de sombra do rural, o plan de ordenación forestal, parques urbanos, etc.

Un ano no que se recortaron axudas a entidades socio -sanitarias que prestan servizos ós colectivos máis desfavorecidos do noso Concello, colectivos en aumento dada a situación económica que estamos atravesando.

Un ano no que estamos sufrindo a degradación das rúas e camiños en todos os barrios e parroquias por mor das políticas de austeridade.

Un ano no que os asuntos cotiáns, os servizos municipais, sofren unha parálise total na súa actividade.

 O goberno segue adiante coa súa decisión sen escoitar á cidadanía, a pesar de que o Alcalde presume ante todos e ante todo de ser o artífice da participación cidadá no noso Concello.

Ante esta situación, os cidadáns non estamos dispostos a que se despilfarre o diñeiro público e consideramos unha irresponsabilidade por parte deste goberno seguir adiante co seu proxecto.

Por todo isto

SOLICITAMOS:

A retirada do proxecto da Praza de España xa que consideramos este espazo rematado, agás certas actuacións de arranxo na confluencia coas rúas Real e Rochel, a zona onde estaba previsto a colocación da fonte e a posta en marcha dos locais situados na Praza .

SR. ALCALDE –PRESIDENTE CONCELLO DE FERROL.-
_________________________________

mércores, marzo 28, 2012

A Asemblea da Cidadanía opon-se a que se dilapiden case 800.000 euros máis no "Pulmón Park" de José Manuel Rey - A "Praza de España" nestes case 10 anos de obras interminabeis xa leva consumido máis de 17 millóns de euros


Pasadas as sete e media da tarde, do 27 de Marzo de 2012, daba comezo a Asemblea Cidadá convocada por doce entidades sociais e a Comisión Provisional de Control do regulamento de Participación Cidadá. A citada Asemblea, convocada en réxime de autoconvocatoria, é dicer calqueira veciña, veciño ou representante de asociación ou entidade, podía tomar a palabra e expresar publicamente o seu parecer. Como unha das ensinanzas que nos deixou o Movimento 15M, o micrófono estivo aberto a quen quixera opinar ou propoñer. E así foi, despois dunhas palabras expositivas dalgúns do promotores da iniciativa, foron varios as veciñas e veciños os que denunciaron e fixeron propostas concretas.

Esta foi a crónica do acto da xornalista Puri Rodríguez Calvo que publicou o "Diario de Ferrol", na súa edición de hoxe:
Ao redor de duascentas persoas participaron onte na asemblea aberta convocada pola Comisión de Control do Reglamento de Participación Cidadá para rexeitar o investimento de 700.000 euros na praza de España, unha iniciativa que se poñerá en marcha coa inminente adjudicación do proxecto á arquitecta Isabel Aguirre.

Os acordos adoptados pasan por solicitar unha entrevista co alcalde, José Manuel Rey Varela, para suscitar esta oposición ás obras, cuxos resultados transmitir á cidadanía nunha nova asemblea para convocar, si non se atenden os seus reclamaciones, movilizaciones.

Demasiado diñeiro| Os representantes vecinales explicaron a súa postura contraria a este novo gasto na praza, por entender que xa se destinou demasiado diñeiro a este espazo, uns 17 millóns de euros. Miguel López, presidente da Asociación Veciñal de Esteiro, recordou que na etapa de goberno de PP e IF intentouse levantar no recinto un edificio de once metros cuxa construción foi paralizada pola presión social e engadiu que nun momento no que se recortan prestaciones sociais e subvencións e se acometen privatizaciones de organismos públicos, non resulta lóxico “enterrar 700.000 euros máis na praza de España”. Destacou ademais que as obras prexudicarían de novo aos comerciantes e hosteleros da zona.

Miguel López referiuse ao concelleiro de Urbanismo, Guillermo Evia, para dicir que “pode gastar vos seus cartos non que queira, pero non ou que é de todos”. Lamentou que non se consulte á cidadanía para proxectos dunha magnitude como o da praza de España e insistiu en que o diñeiro previsto para as obras pode destinarse a outros fins.

De feito, algúns veciños que participaron na asemblea realizaron propostas concretas, como que os 700.000 euros se destinen á contratación de desempregados para limpar a zona intermareal da ría, un gasto que revertería no mantemento de postos de traballo do sector marisqueiro e non se limitaría a crear emprego puntualmente para as obras, como no caso da praza de España. Tamén se apuntou que a plantación de árbores podería realizarse en moitos dos xardíns da cidade e que sería necesario limpar os sumidoiros, especialmente na zona de acceso ás estacións de ferrocarril e buses. Outro veciño denunciou a contradición entre o “ecoloxismo” do alcalde ao querer facer un “pulmón verde” na praza de España e tállaa de quince cedros de máis de cincuenta anos no colexio Juan de Lángara, engadindo que ademais se trituró a madeira pese a que podía haberse vendido. |Diario de Ferrol - 28.03.2012|

Nos vindeiros días pasaremos a informar dos pasos que se vaian dando agora o protagonismo está na Folga Xeral deste 29M e despois na súa análise e consecuencias. Seguiremos informando. Agora imos-vos deixar cun pouco de humor: obra de arte de Susete'70 con engadidos de Ártabra 21.


Enlaces relacionados:

Ártabra 21: Hoxe martes 27 de Marzo, está convocada unha Asemblea Cidadá para debater e decicir sobre un novo proxecto do goberno municipal para a Praza de España

Ártabra 21: Queren privatizar organismos públicos e enterrar 800.000 euros na Praza de España - Comunicado da Asociación Veciñal de Esteiro
____________

martes, febreiro 21, 2012

Posicionamento da Asociación Veciñal de Esteiro sobre o Proxecto municipal para a Praza de España -antiga Praza da Porta Nova

Plaza de España, Ferrol 2010

A Asociación Veciñal de Esteiro, coñecido polos medios de comunicación, do investimento de preto de 800.000 para rematar a Praza de España queremos manifestar o seguinte:
  • Non entendemos como se pode falar dun pulmón verde, na Praza de España, para os barrios de Recimil. Esteiro, A Madalena etc, cando un dos pulmóns da Cidade, como é o Cantón de Molíns se atopa nun estado de abandono total e, que se saiba, non existe proxecto para a súa posta en valor.
  • No Barrio de Esteiro xa temos zonas verdes como: A Avenida de Esteiro, os Xardíns do Campus Universitario, unha parte do Cantón de Molíns, a Avenida de Mac Mahón e o Parque de Pablo Iglesias, que sí son un pulmón da cidade o que non será nunca a Praza de España por máis que se planten dúas ducias de árbores.
  • Non entendemos como pode custar a obra da Praza do Callao 300.000 euros, cando é unha Praza con canalizacións, alumeado, confluencia doutras rúas, etc e rematar a Praza de España pode custar 800.000 euros, nos parece un absoluto despilfarro.
  • Non entendemos como a Asociación Dignidade, por falta de pago dos seus servizos por parte do Concello de Ferrol, vai deixar os comedores sociais de Rio Xuvia e Caranza, e cando non se queren poñer a funcionar os de Esteiro e A Madalena, se pretenden gastar 800.000 euros na Praza de España. Se fala de austeridade pero logo se despilfarran os cartos públicos.
  • Queremos lembrar que onde agora se queren gastar 800.000 euros en facer unha zona verde, un pulmón, etc, era onde o Goberno Municipal do Partido Popular e Independentes de Ferrol querían levantar un edificio comercial e un complexo deportivo no subsolo, que tivemos que ser o tecido asociativo de Ferrol, coas nosas mobilizaicións, os que parásemos tal despropósito. Daquela non pensaban en facer unha zona verde?
A cidade de Ferrol ten outras prioridades, e non se pode permitir que , por unha banda se fale de austeridade e pola outra se despilfarren os cartos públicos na Praza de España, para a que xa había un proxecto de remate e un orzamento consignado.

Tamén queremos denunciar que, a pesar de que o Regulamento de Participación Cidadá de Ferrol, aprobado por unanimidade do Pleno da Corporación, fala de que cando unha entidade solicite unha xuntanza con un Concelleiro, tardará como máximo 30 días en producirse. a Asociación Veciñal de Esteiro levamos máis de catro meses solicitando, de maneira reiterada e a través do Rexistro Municipal, unha Xuntanza co Concelleiro de Urbanismo e Obras, D. Guillermlo Evia, e aínda non temos data para a súa celebración. Ademais tamén a solicitamos a través da Concelleira de Barrio e do Concelleiro de Participación Cidadá e de númerosas chamadas telefónicas ó Grupo Municipal do Partido Popular.

Hai días a Asociación Veciñal de San Xoán- Bertón xa denunciou publicamente que Evia non se reunía con eles malia telo solicitado. Coa Asociación veciñal de Esteiro fai exactaemte o mesmo.

Pode permitirse a cidade de Ferrol pechar comedores sociais, non poñer a funcionar os que estaban comprometidos e, pola contra, gastar 800.000 euros na Praza de España?.

Xunta Directiva da Av de Esteiro



Local Veciñal:
Rúa Fernando VI,
Bloque I baixo
Ferrol -15403
Telef. 981933223
avesteiro@galicia.com
http://avesteiro.blogspot.com/



Enviado por:
avesteiro
-avesteiro@galicia.com-
21 de fevereiro de 2012 17:53
__________

venres, marzo 06, 2009

EU sobre a Praza de España e negociaicón orzamentaria

eu-ferrolterra@esquerdaunida.org
6 de março de 2009 14:33


Estimad@s compañeir@s: vanvos dúas notas en relación a Praza de España e a negociación orzamentaria.
Un saúdo, Ramiro Marier

O GRUPO MUNICIPAL DE ESQUERDA ENTENDE URXENTE RETOMAR A NEGOCIACIÓN SOBRE OS VINDEIROS ORZAMENTOS
YOLANDA DÍAZ RECLAMA FACER DOS ORZAMENTOS UNHA FERRAMENTA DE BENESTAR E COHESIÓN SOCIAIS AO SERVIZO DA CIDADANÍA

O Grupo Municipal de Esquerda Unida considera indispensable e urxente retomar as negociacións orzamentarias para conquerir que a nosa cidade non perda a oportunidade de acadar uns orzamentos ambiciosos no eido social, na participación cidadá e no que atinxe aos investimentos.

En reiteradas ocasións ao longo destes meses o Grupo Municipal de EU ten comunicado de xeito público a necesidade de non paralisar a negociación orzamentaria en atención o valor central que posúen os orzamentos como ferramenta para o desenvolvemento das políticas públicas xeradoras de emprego e prestatarias de servizos públicos. Aínda o 16 de febreiro, rexistrouse un escrito dirixido á concellería de facenda notando esta relevancia e urxencia.

Esquerda Unida mantén unha total disposición a acadar un acordo co PSdG-PSOE que permita recualificar os orzamentos e convertelos nesa ferramenta para gañar benestar e cohesión sociais para a cidadanía que está a reclamar Yolanda Díaz, Voceira do Grupo Municipal.

Nese sentido, Esquerda Unida entende que a emenda á totalidade presentada contempla aspectos fundamentais no eido da dotación orzamentaria para desenvolver a primeira experiencia de orzamentos participativos, para atender as necesidades específicas da zona rural, para acadar un volume significativo dos investimentos e a súa priorización para poder recuperar sobranceiros espazos públicos, ou para xerar emprego estable e con dereitos no eido dos servizos públicos de benestar social dependentes do concello; sen esquecer a relevancia das nosas achegas no que atinxe o capítulo I do orzamento, en materia de persoal.

Cabe destacar que acadar un acordo entre as forzas progresistas e de esquerdas da cidade cobra importancia diante do acceso ao poder na Xunta de Galicia da expresión política da dereita, do PP. Xa que logo, o noso Grupo Municipal insta ao Goberno Municipal a retomar as negociacións que permitan acadar un orzamento social e inversor para este exercicio.


Yolanda Díaz Pérez, na súa condición de Voceira do Grupo Municipal de Esquerda Unida, en relación ao proxecto para o subsolo da Praza de España manifesta o seguinte:

A Praza de España , a súa configuración final, é un problema herdado de dous mandatos atrás e o cal pola súa relevancia e urxencia urxe que a actual Corporación lle dea unha resposta pública e pronta. Herdanza na que Esquerda Unida quere subliñar que non ten ningunha responsabilidade.

A Praza de España amosa un exemplo flagrante do peor urbanismo, o xurdido da improvisación e que supuxo para a nosa cidade un serio atranco ao inutilizar un espazo público de enorme relevancia asemade das complicacións derivadas para o tráfico viario.

Herdanza problemática mais resoluble. Esquerda Unida xa manifestou en reiteradas ocasións a súa vontade de acadar unha solución de compromiso que sen satisfacer o cento por cento a ninguén sirva para arranxar unha problemática que lastra o desenvolvemento da cidade e gravita pesadamente sobre a propia imaxe da cidade na nosa cidadanía.

Esquerda Unida quere manifestar a súa satisfacción xa que se acadou – no tempo do goberno conxunto co PSdG-PSOE – o compromiso de que non habería en superficie ningunha construción consonte os compromisos programáticos contraídos nas pasadas eleccións municipais.

Esquerda Unida entende que é indispensable resolver con celeridade a configuración de futuro da Praza de España. Nolo demanda a todos os Grupos Políticos a cidadanía, nolo demanda o benestar da cidade de Ferrol. Demandas que pesan na determinación de Esquerda Unida para contribuír de xeito decisivo a arranxar esta problemática.

O proxecto presentado non é – e queremos subliñalo – o de Esquerda Unida, mais a nosa determinación de exercer unha acción política pegada aos intereses xerais da cidadanía, das cidadás e cidadáns críticos e lúcidos que nos entregaron a súa confianza leva ao noso Grupo Municipal a estra en disposición de respaldar un proxecto que alomenos conteña as seguintes características:
  • I.- Consideramos ínfimo o canon da concesión e, xa que logo, interesamos que alomenos se incremente nun 10% a aboar en anualidades nas que se incremente segundo a taxa de inflación para evitar a desvalorización do importe do canon.
  • II.- Como xa manifestamos en reiteradas ocasións entendemos que as instalacións deportivas do subsolo teñen que estar o dispor de toda a cidadanía, sen que valan tratos preferenciais para entidades e asociacións, as cales xa contan con outras instalacións onde se dispensa ese tratamento.
  • III.- Semella necesario que o emprego que se xere sexa estable e con dereitos.

Ferrol, 6 de marzo de 2009

Asdo. Yolanda Díaz Pérez
Voceira do Grupo Municipal de EU
_________

sábado, febreiro 21, 2009

Actualizado o Blog "Praza da Porta Nova"

"Praza da Porta Nova"
Noticiário sobre a Praza da Porta Nova de Ferrol - Boletín de Traballo do Colectivo Ártabra 21
.
[Foto de Cesar Toimil]

http://portanovaexpress.blogspot.com/

É un Blog de Traballo do CA21, onde se pretende recolher a información e enlaces necesarios para a observación de todo o relacionado coa construción e reforma da Praza da Porta Nova, chamada oficialmente "Praza de España".

O Colectivo Ártabra 21, xunto con outras organizacións e asociacións denunciou o planeamento urbanístico do anterior goberno conservador PP-IF con respecto ao proxecto de Praza que querían impor na zona emblemática de Ferrol. Houbo mobilizacións e até a través da Federación Veciñal "Roi Xordo", o asunto chegou á fiscalía do TSXG [Neste momento o asunto debe de estar no Tribunal Supremo, dado que o Sr. Juncal -o anterior Alcalde- agora é Senador], onde se lles imputou aos concelleiros conservadores un delito por irregularidades urbanísticas. Así foi como na actualidade están imputados Juan Manuel Juncal Rodríguez, Marta Cerdido Pintos, Vicente Lorenzo Luque, Rosa Novoa, José Manuel Rey Varela, Amador Rodríguez Silvar e José Manuel Vilariño do PP; e o concelleiro tránsfuga de IF Manuel Bustabad (que se pasou ao PP), e José Manuel Couce, Juan Fernández, Leopoldo Ibáñez e Francisco Pita-Romero [que daquela era o concelleiro de urbanismo]. O asunto foi toda unha epopeia e o das obras pasan xa de seis anos [Maio de 2002]. Podemos falar do tunel toda unha obra-despropósito que aos dous días da súa inauguración tivo que ser pechado, para súa reforma ... e pechado de novo por inundacións e outra vez máis, e sigue e seguirá ... E ao final cos cartos de tod@s [a cidadanía] indenizamos con varios millóns de euros a empresa ABECONSA, cando tiña que ser esta xunto aos concelleiros responsábeis de semellante despropósito os que pagaran co seu património tanta irresponsabilidade.

Agora queremos ter un seguimento do que pretende facer o actual goberno coa Praza. Non entendemos os gastos millonarios en infraestruturas de "ocio e deportivas" soterradas baixo cemento !, nos tempos de crise, non haberá outros investimentos necesarios ?. Nunha cidade coa poboación tan envellecida como a de Ferrol [*], non haberá que pensar en infraestruturas de atención as persoas maiores ? O deporte e o ocio podese praticar nas múltiples instalacións deportivas infrautilizadas que hai nas escolas e institutos, nas prais e parques. Ese proxecto que nós non compartíamos nen compartimos, mais dentro da súa [a deles] lóxica do imaxinario do pensamento único, era para tempos de bonanza económica, mais agora que aínda non se sabe o alcance da crise, pensamos que compre unha maior reflexión ao respecto, pois non cremos que estexamos para malgastar os fondos que haxa, Nen para hipotecar-se ... Tampouco estamos de acordo coa privatizacións dos servizos públicos, ... Fai falta un seguimento e unha posición do movimento social e veciñal ao respecto. Non tanta presa. ...

Ao fazer o centro de "Ocio e Deportivo", esta-se hipotecando a posibilidade de reformar o tunel e regular o tránsito soterrado, como estaba deseñado todo o conxunto nun principio. Está iso reflexionado ou este asunto vaise pechar en falso ?

Agúns confunden progreso con construír máis, máis crecimento, máis productividade, ter máis, e máis, ... ao principio do su mandato o Alcalde Sr. Irissarri soñaba cunha cidade de máis de 100.000 habitantes como obxectivo, ainda ten que estar esas palabras nas hemerotecas, Sr. Alcalde, progreso non será aumentar a calidade de vida, acadar un maior benestar, ter saúde, ser mais feliz, ... ter máis convivencia entre a veciñanza, aprender a vivir mellor con menos, aprender a gozar da natureza, da nosa contorna, da nosa Ría. ...


[*] Algúns datos Estatísticos

En 2007 indice de envellecimento : 151,9

Por cada 100 persoas de menos de 15 anos hai 152 maior de 65

En 2008 a poboación de Ferrol era de 74.696 persoas, das cais maiores de 65 anos eran: 16.920 persoas.

O 22,65 % dos habitantes de Ferrol teñen máis de 65 anos

Fote: Instituto Galego de Estátistica
_____________________

venres, febreiro 20, 2009

O Pleno do Concello de Ferrol, rexeita a "proposta de aprobación inicial do anteproxecto de construción e explotación do centro deportivo" ...

O Pleno do Concello de Ferrol, rexeita a "proposta de aprobación inicial do anteproxecto de construción e explotación do centro deportivo" da Praza da Porta Nova

A Xunta Local de Goberno de Ferrol, levaba ao Pleno Municipal de hoxe, 20 de Febreiro de 2009, que se reuneu en sesión extraordinaria, a "proposta de aprobación inicial do anteproxecto de construción e explotación do centro deportivo" que se localizará baixo o cemento da Praza da Porta Nova [Praza de España], este ponto xa fora retirado do Pleno Ordinario anterior, para dar tempo para o seu estudo polo resto dos grupos municipais. Mais non puido ser, os grupos municipais da oposición deron-lle as costas ao anteproxecto, PP, IF e EU-IU, votando en contra e o BNG coa abstención. A oposición alegou motivos electorais do PSOE, o de intentar aprobar o anteproxecto agora, sen que a oposición teña mais tempo para estudar o asunto.

Segundo informaron os responsabeis municipais, o anteproxecto "foi elaborado por un equipo multidisciplinar que traballou baixo a coordinación do Xefe de Planeamento do Concello de Ferrol (isto é, o técnico xefe da Sección de Patrimonio, o de Urbanismo e o de Deportes). As instalacións ocuparán máis de 4.500 metros cadrados de superficie, así como que nelas se disporá unha pista polivalente, unha piscina e unha zona spa, entre outros servizos. Tamén salas para a realización de exercicios cardiovasculares e salas de musculación". Segundo o concelleiro de Urbanismo, Angel Mato a construción desta infraestrutura "permitirá contribuir á revitalización socio-económica do barrio da Magdalena", ademais de "dar resposta á actual e futura demanda dos cidadáns de Ferrol en infraestruturas deportivas".

Continuará ...
_______________

venres, novembro 09, 2007

13 concelleiros do anterior goberno da dereita PP - IF, comandados por Juan Juncal, imputados polo asunto Abeconsa e as obras da Praza da Porta Nova

A Plataforma Ártabra 21, cumpreu um papel importante na loita pola defensa dos espazos públicos, en concreto o asunto da Praza da Porta Nova, foi moi importante. Nun momento determinado desde a PA21 tomamos a iniciativa de denuncia e mobilización, señalando o despropósito do goberno municipal da dereita PP-IF coas obras da citada Praza.

Pola importancia do asunto transcribimos as noticias que publicou o xonal comarcal "Diario de Ferrol", nas edicións dos días 8 e 9 de novembro.

Diario de Ferrol - 8 de novembro de 2007
A Fiscalía imputa ao goberno de Juncal pola praza de España
O fiscal que se ocupa da denuncia polas obras da praza de España pediu ao Xulgado número 1 "que instrúe o caso" a declaración como imputados dos 13 edís que formaban parte do grupo de goberno presidido por Juan Juncal ?oito do PP e cinco de IF?, así como do arquitecto e o aparellador municipais. Trátase un paso previo á cualificación xurídica dos feitos.

O fiscal que se ocupa da causa aberta no Xulgado de Instrución número 1 de Ferrol polas obras da praza de España solicitou a declaración como imputados dos oito concelleiros do Partido Popular e os cinco de Independentes por Ferrol que no seu día deron o voto favorable aos criterios de urbanización deste espazo, o cambio de usos, a adxudicación a Abeconsa e a aprobación do proxecto presentado pola empresa. Todas estas cuestións liquidáronse en catro plenos celebrados entre os anos 2004 e 2005 nos que unicamente o entón grupo de goberno, presidido por Juan Juncal, apoiou as propostas presentadas -a oposición votou en contra-.

Os edís cuxa declaración como imputados solicítase ao Xulgado son, ademais de Juncal, os "populares" Marta Cerdido Pintos, José Manuel Rei Varela e José Manuel Vilariño Anca -todos eles aínda en activo-, Vicente Lorenzo Luque, Rosa María Novoa Alcaraz e Amador Fátima Rodríguez Silvar, así como os de Independentes por Ferrol Manuel Honorio Bustabad Ferreiro -entón edil desta formación política e hoxe dentro do grupo do PP-, Juan Fernández García, Leopoldo Ibáñez Santiago e o que era responsabale municipal de Urbanismo, Francisco Manuel Pita-Romeu Caamaño -que permanecen aínda na corporaación-, xunto con José Luís Amado Caeiro e José Manuel Couce Fraguela.

Á petición de declaración dos concelleiros hai que sumar, tamén en calidade de imputados, a do arquitecto municipal Guillermo Díaz do Río e o aparellador do Concello Juan J. Ruiz González.

Dáse a circunstancia de que Guillermo Evia (PP), que substituíu a Pita-Romeu á fronte de Urbanismo por decisión de Juncal, é o único edil que formou parte do anterior grupo de goberno que se libra de prestar declaración, polo menos de momento.

Enlace orixinal coa noticia no Diario de Ferrol


[Os imputados sin Juncal]


Diario de Ferrol - 9 de novembro de 2007
O caso da praza de España pasará ao TSXG
O caso da praza de España volverá ao Tribunal Superior de Xusticia de Galicia, cuxa Fiscalía instou á de Ferrol a presentar denuncia. O motivo é que a condición de deputada de Marta Cerdido obriga ao Xulgado de Instrución a inhibirse en favor do TSXG.

REDACCIÓN > FERROL
A condición de deputada do Parlamento galego da concelleira do Partido Popular Marta Cerdido deu un novo xiro ao caso da praza de España. A imposibilidade de xulgar a través do procedemento ordinario a unha aforada derivará, con toda probabilidade, no traslado das dilixencias ao Tribunal Superior de Xustiza de Galicia.

Fontes da Fiscalía informaron onte a este xornal de que tiveron coñecemento extra-procesual desta circunstancia, que aínda que afecta de xeito persoal unicamente á edila Cerdido, repercutirá no conxunto das persoas para as que se pedía a imputación -como se recordará, oito edís do Partido Popular e cinco de Independentes por Ferrol, os que gobernaron o Concello durante o anterior mandato con Juan Juncal como alcalde- e dous técnicos. Deste xeito, a partir de agora o Xulgado de Instrución número 1 -que viña ocupándose do caso- terá que dirixirse ao Parlamento de Galicia para solicitar unha relación de deputados e comprobar que entre eles figura Marta Cerdido. Unha vez ratificada esta situación, obrigará a inhibirse en favor do Tribunal Superior de Xusticia de Galicia, que é o que por lei asume as competencias cando se dan estas circunstancias. Será o TSXG o encargado de nomear un maxistrado instrutor para que se ocupe das dilixencias.

Demora > Na práctica, o traslado do caso redundará nunha demora nos trámites que se seguen, que se iniciaron, precisamente, por mor dunha denuncia da Federación Veciñal Roi Xordo presentada ante a Fiscalía do Tribunal Superior de Xusticia de Galicia. Foi o fiscal do TSXG Antonio Roma o que entendeu que procedía formular denuncia e o que trasladou o caso ao Xulgado Decano de Ferrol, que o outorgou en repartición ao número 1, aínda que agora teña que volver ao seu lugar de orixe por unha cuestión de procedemento.

Como onte anunciaba Diario de Ferrol, o fiscal José Luís Pillado López solicitara ao Xulgado que se chamase a declarar como imputados aos trece concelleiros citados e ao arquitecto e o aparellador municipais, admitindo así as teses de Roi Xordo e do propio fiscal do TSXG Antonio Roma.

Enlace orixinal coa noticia no Diario de Ferrol
_____________________
Octavilla dunha das mobilizacións realizadas en Ferrol

[Para ampliar clicar acima das imaxens]

_____________________

Importante comunicado do 16 de abril de 2007

POSICIÓN CONSENSUADA POLAS ENTIDADES CONVOCANTES DAS MOBILIZACIÓNS NA DEFENSA DOS ESPAZOS PÚBLICOS E CONTRA A CONSTRUCIÓN DO MACRO-EDIFICO NA PRAZA DA PORTA NOVA [PRAZA DE ESPAÑA], DIANTE DO DITAME DA ADMINISTRACIÓN AUTONÓMICA E DA ACTITUDE DO GOBERNO MUNICIPAL
__________________

venres, outubro 26, 2007

A PA21 esixe solucións de futuro para a Praza da Porta Nova - Praza de España

A Xunta Coordinadora, acordou solicitar ao Concello toda INFORMACIÓN posible sobre o futuro da PRAZA DA PORTA NOVA - PRAZA DE ESPAÑA.

Expresamos nosa satisfación pola PARALIZACIÓN DAS OBRAS, máis queremos que se determine o futuro da PRAZA, iniciando un proceso de recuperación deste ESPAZO PÚBLICO sen edificación algunha e darlle unha función de disfrute pública, así mesmo preocúpanos que a situación se prolongue demasiado nos despachos ou como arma arroxadiza de campaña electoral, polo que a cidadanía esixe unha relativa rápida solución e da máxima calidade para esta PRAZA EMBLEMÁTICA.

INFORME PRAZA DE ESPAÑA- PORTA NOVA

A Xunta Coordinadora da PA21, reunida na tarde deste pasado día 17 de outubro, no seu debate interno respecto a política municipal sobre os Espazos e PRAZAS PÚBLICAS como unha das prioridades desta Plataforma acorda:

SOLICITAR :

UN INFORME DA ALCALDÍA E CONCELLARÍA DE URBANISMO, MEDIANTE O SECRETARIO DO CONCELLO DAS NOVAS PROPOSTAS DE FUTURO E XESTIÓN DA PRAZA DE ESPAÑA - PRAZA DA PORTA NOVA.

Lembramos que a Plataforma Ártabra 21, a través de diversas iniciativas promoveu un movemento social para a PROTECCIÓN E CONSERVACIÓN DA PRAZA COMO UN ESPAZO PÚBLICO DESTINADO AO DISFRUTE E GOZO DA CIDADANÍA LIBRE DE EDIFICIOS, AINDA MENOS PARA A EXPLOTACIÓN OU ESPECULACIÓN PRIVADA EN SUPERFICIE.

Este MOVEMENTO SOCIAL estivo sempre representada pola maioría social e veciñal da cidade de Ferrol para salvagardar e reivindicar seu uso de espazo público .

Ferrol a 24 de Outubro de 2007.

A XUNTA COORDINADORA.
José R. Jove, Amadeo Varela, J. Fernandez, Xosé N. Sanxoán
__________________

sábado, abril 28, 2007

"... células durmientes ... al servicio de intereses bastardos ..." [sic]


O pasado 26 de abril, os convocantes das mobilizacións pola defensa dos espazos públicos, ocuparon as obras que o Concello está realizando na Praza da Porta Nova, posteriormente pasadas as seis da tarde foronse concentrando diversos colectivos que teñen demandas significativas diante da política municipal dos actuais gobernantes. Máis de 300 persoas acudiron á chamada do movimento cidadán ferrolán, non son muitas, mais na súa maioría representaban a unha parte da veciñanza agredida pola política municipal e a sobervia da dereita que goberna a cidade desde as pasadas eleccións municipais do 2003. Desde hai un par de anos, os conflitos veciñais son continuos [Recimil, Sartaña, Ferrol-Vello, Canido, Planta de Gás, Menáncaro, Mandiá, Porta Nova, Os Corrais, ...] acelerandose na medida en que o goberno municipal [PP e IF], toma medidas contrarias aos intereses veciñais, e mesmo no caso de Menáncaro favorecendo aos intereses particulares do Teniente Alcade.













Pasado o Pleno do citado 26 de abril, uns minutos despois, no mesmo Pazo Municipal, ten lugar unha roda de prensa convocada polos dous lideres da dereita municipal, onde entre outras lindezas, Juan José Fernández García, acusa á oposición municipal de despertar "... células durmientes que obedecen a intereses bastardos sólo cuando están en la oposición ..." [sic].

Contrario ao que se pretende facer ver, desde as filas dos dous juanes [Juncal e Fernández], as mobilizacións populares, a xenreira e indignación mostrada nos plenos municipais e as reivindicacións, denúncias e demandas veciñais, non parten, nin son auspiciadas polas bancadas da oposición municipal, nalgúns casos enfrentada a certas demandas veciñais ou noutros casos corresponsabeis de certas situacións. As actitudes veciñais, son só a resposta as súas actitudes antidemocráticas e hostiles contra unha parte importante do movimento social ferrolán e contra a propia cidadanía que seguen ignorando e despreciando, pensando que se pode gobernar sen ter en conta as demandas cidadáns, sen diálogo, facendo o que lles peta, intentando coacionar ao movimento social, vendendo os espazos públicos, pretendendo destruir os escasisimos espazos naturais de importante valor ecolóxico, desoindo demandas veciñais, ...

A nosa actividade desde o movimento social, non ten nada que ver co momento electoral que vivemos, é máis, estea quen estea no poder municipal, tornase imprescindíbel un movimento social forte e reivindicativo, garantia de democracia e a participación cidadán real. Outra cousa é que a oposición pretenda rentabilizar as irresponsabilidades dos gobernantes e a mobilización veciñal, que por outra banda é lexítimo, mais sempre será a cidadanía co seu voto ou coa abstención quen decida quen estará no goberno municipal e quen na oposición. A Plataforma Ártabra 21 sempre estará a favor dunha política xusta, democrática, participativa e sustentábel, responsábel cara ao futuro da humanidade, respeituosa e defensora do medio natural.


xoves, abril 26, 2007

Xoves, 26 de Abril de 2007: Concentración na Praza do Concello de Ferrol


As entidades convocantes das mobilizacións na defensa dos espazos públicos, reunidas no día de hoxe en Ferrol, nos locais do Ateneo Ferrolán, acordamos a seguinte posición diante do ditame da Consellería de Política Territorial, Obras Públicas e Transportes onde notifica a aprobación definitiva da modificación puntual do Plano Xeral de Ordenación Municipal de Ferrol que ten por finalidade a recualificación de solo urbano no ámbito da Praza da Porta Nova que, até o de agora, figuraba no planeamento urbanístico municipal como sistema xeral viario. Solo urbano no que o Concello de Ferrol en sesión Plenaria, cos votos de PP e IF, acordou levar adiante unha intervención urbanística ilegal, innecesaria e usurpadora dos espazos públicos.

En primeiro lugar, reafirmámonos na necesidade urxente de que se paralicen as obras xa, e se acabe dunha vez por todas con esta irresponsabilidade.

En segundo lugar, manifestamos a nosa reprobación da actitude "chulesca" do Alcalde Sr. Juncal e os concelleiros do goberno municipal que co ánimo de confundir á cidadanía, en tempo electoral, fan alarde da súa perversa interpretación do ditame de Política Territorial, seguro que pensando niso de "en río revolto, ganancia de pescadores".

En terceiro lugar, criticar o grado de ambigüidade e incoherencia deste ditame que aínda que é claro á hora de cualificar os acordos plenarios como nulos de pleno dereito, deixa aberta a posiblidade de que se poda edificar para equipamentos públicos en parte dese solo urbano agora recualificado. Ademais seguimos mantendo a nosa crítica á comunicación de febreiro pasado da Consellería de Medio Ambiente por innecesaria e malintencionada e a anterior da Dirección Xeral de Urbanismo onde requería a paralización das obras, mais dando un inxustificábel prazo de tres meses.

En cuarto lugar, queremos facer fincapé en que os acordos das sesións plenarias de 24 de novembro de 2004 e de 16 de marzo de 2005 son nulos de pleno dereito. E que a nova recualificación que modifica puntualmente o PXOM en vigor, aprobada por Política Territorial, aínda que permita o cambio de uso do solo non ten carácter retroactivo, polo que os acordos plenarios citados carecen de legalidade e, polo tanto, deben ser revocados. Polo que persistir na actitude de " que as obras van a continuar pese a quen lle pese" como ten manifestado o Alcalde Sr. Juncal, non deixa de ser persistir nun delito, tipificado no código penal como prevaricación, polo que a actuación da fiscalia faise necesaria.

En quinto lugar, queremos manifestar que todo este "negocio político-económico", do Goberno Municipal coa empresa concesionaria-construtora ABECONSA, e a irresponsabilidade que manifestan os gobernantes municipais, pode ter un custe importantísimo para as arcas municipais, en definitiva para os cartos de todas as veciñas e veciños de Ferrol. Polo que, con todas as consecuencias, non imos permitir que os membros deste Goberno Municipal e os concelleiros e concelleira que o sustenta co seus votos e que aprobaron no seu día a ilegalidade, dando o visto bon ao macro-edifio e ao conxunto de despropósitos, en forma de planeamentos urbanísticos, concesións e acordos, saían impugnes deste "guisado", polo que imos demandar a súa inhabilitación para ocupar cargo público e que paguen co seu patrimonio persoal, no caso de que esta irresponsabilidade cause custes ao Concello, é dicir ao conxunto da cidadanía de Ferrol.

En sexto lugar, aledámonos de que o Delegado Provincial da Consellería de Política Territorial, ... se desprazara até a cidade para explicar o xa mencionado ditame, e advertir da ilegalidade do macro-edificio e do conxunto do planeamento urbanístico da Praza, ademais dos ilegais acordos plenarios. Así como tamén das declaracións públicas do Presidente da Xunta de Galicia na súa visita de hoxe á cidade, que veu reiterar o xa dito o venres polo Delegado de que as obras son "ilegais e ilegalizábeis". Polo que tomamos nota das súas palabras, e as gardamos na nosa memoria colectiva, para esixir social e politicamente o seu cumprimento.

E en séptimo e último lugar, desde o movimento cidadán que conformamos as entidades convocantes das mobilizacións na defensa dos espazos públicos reiteramos que a obra segue sendo

ilegal, innecesaria e usurpadora de espazos públicos.

Polo que chamamos á mobilización social na defensa dos espazos públicos e contra actuación do Goberno Municipal neste planeamento urbanístico, polo que mantemos a convocatoria da concentración cidadán, para o xoves, día 26 de Abril, na Praza do Concello, ás 18:30 hrs, para mostrar a nosa repulsa a actuación do Goberno Municipal e demandar a paralización das obras xa, rexeitar a construción dun macro-edificio na Praza da Porta Nova e que esta quede limpa e libre, para uso e goce de toda a cidadanía.

En Ferrol, a 16 de de abril de 2007

--
Convocantes das mobilizacións na defensa dos espazos públicos, en contra da construción do macro-edificio na Praza da Porta Nova [Praza de España]:

Asociación Cultural Fuco Buxán,
Asociación Veciñal de Esteiro "Fontelonga",
Asociación Veciñal de Ferrol-Vello,
Asociación Veciñal O Cruceiro de Canido,
Asociación Veciñal "O Rosario - Inferniño",
Asociación Veciñal de Santa Mariña,
Asociación Veciñal de San Xoan-Bertón,
Asociación Sociocultural Lopez Bouza
CC.OO Ferrol,
CIG-Ferrol,
Colectivo Veciñal Sartaña,
Esquerda Unida - IU,
Federación de ANPAS de Centros Públicos de Ferrolterra,
Os Verdes - Grupo Verde de Ferrol,
NÓS - Unidade Popular,
Plataforma Ártabra21,
Terra Galega,
UGT-Ferrol,
USTG-Ferrol.